Reviews by Kaizo
221 reviews
Jetpack Joyride era extremamente divertido e fazer suas missões era uma cíclica jornada incessante, mas que dava vontade de fazer sem parar, além do som que era muito bom.
Dragon Age: Inquisition foi eleito o Goty de 2014; em um ano que não possuía títulos tão grandiosos, este se destacou por ser magnífico. A campanha desse jogo é extensa e incluindo conteúdos secundários podem levar você a explorar o continente de Thedas por pelo menos 70h, fazendo diversas side-quests que agregam muito e além disso, possibilita-nos a conhecer esse rico mundo e belíssimo mundo. O jogo é lindo, a gameplay é muito simples, porém cumpre a proposta do jogo e os diversos personagens que podem ser seus parceiros possuem características totalmente diversificadas, fazendo com que você provavelmente goste de alguns e de outros nem tanto. Outros destaques vai para sua trilha sonora excelente e sua narrativa com várias escolhas que podem mudar diversos acontecimentos. Este jogo só não é perfeito, pois ele tem uma parcela considerável de bugs, como alguns efeitos sonoros que silenciam derrepende, diversos problemas de física, personagens e objetos voandos e bugs em missões específicas, que não destroem a sua experiência com essa obra prima, mas que pode incomodar em certos momentos. Dragon Age: Inquisition é um RPG raiz, cheio de side-questes, exploração, escolhas e horas de gameplay; vale muito a pena dar uma chance, mesmo que não seja um jogo para todo mundo, pois se for para você, saiba que terá uma jornada incrível para salvar o mundo.
Skyrim é RPG puro, na sua mais verdadeira forma e essência. A exploração desse jogo é quase infinita, com milhares de questões e segredos a serem desvendados, a sua gameplay é fluída e funciona e a liberdade que esse jogo te dá é insana. Sua raça faz diferença em como será tratado, sua variedades de coisas para fazer são insanas, você pode casar, escolher um lado na guerra e vivenciar seu destino como dragonborn. Skyrim entrega centenas de horas de gameplay que não enjoam e que dá vontade de jogar para sempre.
Mortal Kombat 11 é um jogo de luta excelente, com ótima jogabilidade, trilha sonora insana e visuais maravilhosos. O modo história do jogo também é interessante ao fundir os personagens do passado e do presente em uma campanha que é curta o suficiente para não de tornar cansativa, onde uma deusa ancestral quer resetar os rumos da história; os personagens novos são bem chatos, mas o jogo conseguiu tornar a Cassie Cage em uma personagem bacana. A história principal também falha em não mostrar as resoluções com os outros personagens, mas ainda sim é a melhor campanha de um jogo de luta que joguei, com cutscenes épicas e nostalgia. Vale muito a pena!
Need for Speed Heat é elogiado por muitos como o melhor da geração, em contrapartida, minha experiência com esse jogo foi pouco satisfatória, pois a campanha é horrível com uma história fraca e personagens pouco cativantes, ter que farmar níveis torna-a ainda mais cansativa, pois você é obrigado a ficar fazendo corridas aleatórias para farmar REP. Os sistemas de customização são interessantes e os visuais são bonitos, principalmente quando está chovendo que formam-se poças pelas ruas da cidade e a chuva bate na câmera, numa espécie de quebra da quarta parede. A polícia desse jogo é o seu principal problema, pois são extremamente roubados, perseguem você insanamente e você só pode combatê-los batendo seu carro neles, mas você também sofre dano nessa ação. As músicas desse jogo são inaudíveis de tão ruins que são, tive que jogar o jogo inteiro sem música. Need for Speed tem boa jogabilidade, carros bacanas, mas peca em muitos quesitos como sua música e sua preocupação maior em contar uma história que focar nas corridas em si.
Watch Dogs: Legion chegou em 2020 com uma proposta nova e ousada; a possibilidade de recrutarmos qualquer pessoa para o grupo hacker DeadSec, mas será que isso funcionou? A primeira e mais importante questão que quero ressaltar é o recrutamento que divide muitas opiniões, pois não ter um protagonista pode diminuir sua imersão narrativa, no entanto eu vejo isso como um questão muito pessoal, eu por exemplo, gostei muito das mecânicas, pois sempre que ia para outra missão eu alterava para o agente mais próximo e sentia como se eu fosse um professor que conhece cada um de seus alunos; nesse ponto a Ubisoft conseguiu acertar, pois são diversas dublagens diferentes e os personagens possuem características próprias, mas recrutar literalmente qualquer um também faz o jogo perder um pouco de lógica. Os sons e visuais dos jogos são lindos, Londres está perfeita, porém não é aquele mapa que você para e fica admirando, mas que cumpre o seu papel. A gameplay do jogo está muito melhor, os controles de veículos foram surpreendentemente melhorados e a gameplay de combate segue tão boa quanto em seu antecessor. As partes de invasão em drones e robôs aranhas dão mais possibilidades de abrir portas e hackear senhas. Meu único ponto em relação à jogabilidade é a ausência de letalidade, pois geralmente você usa armas de choque que dão bem menos danos que armas de fogo. Agora vou falar de seu ponto central: a narrativa. A introdução do jogo com um ataque de grande escala por um grupo hacker desconhecido é muito boa, há também diversos grupos que estão no "poder" de Londres e devemos derrubá-los. As missões trazem pontos interessantes narrativos e chega até a nos horrorizar com as coisas feitas por estes grupos, trazendo sub-tramas interessantíssimas e bem desenvolvidas enquanto buscamos nosso objetivo final, mas infelizmente uma narrativa que caminhava para algo tão interessante decai, pois nos momentos próximos ao fim, o jogo faz questão de escancarar as possibilidades do mistério do jogo, sugerindo coisas o tempo todo e tirando o mistério do jogo, pois indiretamente, ele deixa claro a informação que deveria ser a mais reveladora, tornando-a em a mais óbvia, além de que o vilão final do jogo é inferior a todos os subvilões da trama, que possuiam objetivos claros e lógicos, emprobecendo uma narrativa que vinha estabelecendo uma história muito boa. Mas vale a pena jogar Watch Dogs: Legion? A resposta é sim! Principalmente se você gosta de jogos da Ubisoft, pois a fórmula se mantém e vale ressaltar que por mais que não seja jogo nível Goty, esse jogo está longe de ser horrível.
Middle-earth: Shadow of War é uma continuação direta de Middle-earth: Shadow of Mordor e aqui continuamos nossa batalha contra Sauron, em um jogo totalmente reestruturado e com diversas inovações, além de tornar a história do jogo interessante. Joga-lo me fez querer conhecer mais da história desse universo, então a imersão funciona dentro da narrativa que por mais que não seja a mais incrível, ela consegue ser satisfatória e com uma conclusão boa. O sistema dos orcs foi modificado, pois agora você cria seu próprio exército para que possa tomar Mordor; a gameplay é bem repetitiva e cansativa, mas vagamente lembro que a do primeiro jogo era mais incômoda. Concluo dizendo que vale a pena joga-lo e provavelmente você terminará-o com anseio por conhecer mais deste mundo riquíssimo.
Naruto Shippuden Ultimate Ninja Storm 4 tem um modo história que ao mesmo tempo que é interessante por possibilita-lo a escolher qual caminho seguir, é limitado pela curta campanha e gameplays diferente que tornam-a uma experiência mais árdua. O modo aventura é mais intuitivo e torna a campanha como um todo em algo ligeiramente mais divertido.