Análises de Kaizo
221 análises
Mass Effect foi lançado em 2007 sendo uns dos primeiros grandes jogos de uma geração que começava a engrenar com o surgimento de cada vez mais títulos e esse jogo destacou-se em seu ano de lançamento e não foi à toa. Recentemente joguei "Dragon Age: Inquisition" e é notável que muito daquele sistema de gameplay surgiu aqui, visto que ambos são jogos desenvolvidos pela BioWare e as mecânicas presentes aqui são boas, com uma gameplay meio datada, mas que traz suficientes requisitos compensando com diversão e uma história densa, rica de detalhes no melhor estilo Star Wars. O jogo ainda entrega uma trilha sonora riquíssima, escolhas que trazem mudanças até certo ponto significativas e uma galáxia inteira a ser explorada na qual podemos visitar vários planetas para realizar uma boa quantidade de missões. Acho que o ponto menos interessante do jogo é a exploração de certos planetas que são limitadas e que vários planetas são similares e em todos eles as instalações e ambientes internos são exatamente iguais, tirando um pouco a imersão de estar explorando uma galáxia vasta, todavia não devemos nos esquecer a época do jogo. Com efeito, Mass Effect é uma experiência divertida, suficientemente longa e com várias missões e uma ótima narrativa que nos leva a uma exploração deliciosa em busca de salvar a galáxia, vale a pena demais, principalmente a Legendary Edition que possuí os três jogos remasterizados.
Assassin's Creed: Valhalla é um jogo muito aquém do que eu esperava, pois achei que divertiria-me novamente com outro jogo da franquia, mas nesse aqui a Ubisoft conseguiu tirar tudo o que deu certo tanto nos jogos tradicionais quanto nos RPGs mais modernos da franquia. Não há sequer assassinos (ocultos) ou templários (anciões) na história e tudo o que envolve eles não fazem sentido narrativo e quem acompanhou a franquia sabe disso; não há parkour e sim escalada e todo aquele maravilhoso sistema de RPG morreu para o jogo de tornar um hack in slash genérico no qual da para matar cem inimigos de boa, tornando o stealth algo existente, porém que pode ser facilmente descartado. A história é rasa como uma piscina infantil e a narrativa resume a ir para um lugar; fazer duas ou três missões lá; atacar uma fortaleza; informar certa personagem e repetir isso por umas vinte vezes durante o jogo. É chato, é cansativo, é longo demais pela baixa qualidade e pouco divertido e se você for fã raiz da franquia então, esqueça que esse jogo existe e pule para o próximo.
Esta análise contêm spoilers
Jogo visualmente belo, nostálgico e sarcástico, com uma boa gameplay, ótima jogabilidade e tamanho curto o suficiente para não cansar. A aventura é repleta de ações e explosões.
Final Fantasy VII é um RPG genial, revolucionário tanto para a sua franquia quanto para o mundo dos games, com uma narrativa muito rica, criação de mundo espetacular e personagens marcantes. A trilha sonora desse jogo é um espetáculo e sua gameplay tem várias adições em relação aos antecessores, o jogo revolucionou em gráfico e gameplay. Eu gostei muito do jogo, mas eu achei alguns mini games chatos e são obrigatórios e a campanha é bem arrastada em certos pontos (Todo Final Fantasy é, mas esse é mais kkkk). Final Fantasy VII e toda a franquia é obrigatória para quem quer vivenciar o mundo de RPG nos games.
Lego Batman 2 é uma continuação digna do jogo original, que expandiu ainda mais o universo da DC, além de ser extremamente ambicioso, cheios de várias adições, das quais muitas foram excelentes e outras nem tanto assim. O primeiro ponto que o jogo mudou foi a adição de um mundo aberto e sinceramente eu não acho que seja um mundo interessante, além do mapa ser confuso e para abri-lo é necessário pausar o jogo e ser selecionar a opção no menu, então é uma ideia boa, todavia executada de uma forma muito precária. A adição da liga da justiça no jogo é outro ponto interessantíssimo, pois além de expandir o universo, cria novas resoluções de puzzles e formas de gameplay, acho somente que o Robin fica meio que de lado no jogo e ele é o personagem mais engraçado. Outro pequeno problema é as missões que possuem três ou mais personagens para se jogar, torna a gameplay confusa, principalmente na hora de alternar entre personagens, porém quando são somente dois é divertido. A história do jogo é mais interessante que do primeiro e há momentos mais gloriosos, sendo que a campanha se torna excepcional na sua segunda metade, porém acho que o Lex Luthor não é tão carismático quanto o Coringa e aqui eles dividem o antagonismo. No geral eu prefiro o primeiro jogo por detalhe, pois ambos são muito bons, mas esse possui pequenos detalhes que me incomodaram, além do problema com o sistema de sabe que é horrível e mal executado.
Estou pronto para ser massacrado com o botão de "não útil", mas Undertale é um jogo que não me pegou. Achei ele muito simples, gráficos simplórios, jogabilidade mais ainda e a campanha é cansativa e chata. Como pontos positivos o jogo possuí personagens interessantes, uma trilha sonora sensacional e o fato de ele te trolar o tempo todo é muito bacana também.
Gangstar Vegas é um GTA de celular feito pela Gameloft, onde você sai vivenciando o mundo da criminalidade. Visuais, gameplay e roupas são destaques, mas o fato de ter que investir dinheiro real para progredir na história pode ser um fator que afaste muitos jogadores.
Six Guns é um dos jogos mobiles mais interessantes que já joguei; antes de conhecer Red Dead Redemption eu jogava esse jogaço da Gameloft que mistura faroeste e monstros. A história é interessante, mas sem investir dinheiro real nas melhores armas torna-se impossível de zerar. O jogo possuí dois mapas e distintos objetivos secundários, principalmente relacionado a coletáveis que agregam muito na sua jornada. Armas e Roupas tornam o jogo mais interessante ainda, mas como dito anteriormente tudo é comprado, então ou você investe uma significativa quantidade de dinheiro ou busca outros meios para a obtenção dos itens. Six Guns é lindo, divertido e misterioso e apresenta um dos melhores jogos mobiles que já vi.