Writter_Gab
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@Writter_G

Se o que fazes é importante pra outros além de você mesmo, então será importante por mais tempo

Reviews by Writter_Gab

36 reviews
  • Cover of Sonic Unleashed Sonic Unleashed
    on
    PS2
    4 months ago

    Um jogo, duas Versões, chamadas de "SD" (PS2 e Wii) e "HD" (PS3 e X360, bem como XOne via retrocompatibilidade). Gráficos diferentes mas nem um pouco ruins em sua versão mais limitada; jogabilidades semelhantes, mas não exatamente iguais; ótima trilha sonora... história original com enredo relativamente simples, mas bem desenvolvida... e o mais importante dos fatores em comum: diversão garantida, com uma boa dose de desafio, velocidade e... Hack'n Slash inspirado em God of War? Explico esse último depois. Este é com certeza um dos jogos mais injustiçados da Saga do Sonic, e foi lançado com o objetivo de ser um dos mais "democráticos" da franquia (em relação à disponibilidade para o máximo de plataformas possível), afinal, a SEGA precisava se recuperar do fiasco, comercial e crítico, que foi o antecessor: Sonic The Hedgehog (2006). Há que se ver o lado bom em tudo, e por causa disso, Sonic Unleashed também foi lançado para o console mais popular da época, o PS2, embora ele não fosse cogitado originalmente para essa plataforma, no lançamento. Este título possui tudo o que um bom jogo do Sonic precisava ter, ainda mais no início da Era dos jogos 3D do Ouriço Azul: sensação de velocidade, level design criativo, bom desempenho nas plataformas para as quais foi lançado, além da gameplay ágil. Outro destaque positivo fica para a Trilha Sonora. O áudio no geral, funciona muito bem em suas versões. E as vozes dos personagens também funcionam bem. Considerando a permanência de todos os outros pontos, a gameplay merece uma atenção especial. Sem mencionar spoilers da História, Sonic é o Ouriço Azul que todos conhecemos de dia, e de noite se transforma num híbrido de lobisomem-ouriço, "Lobo-Ouriço" ou ainda "Ouriçomem", como quiser chamar. É de se imaginar que a gameplay nas fases noturnas seja bastante alterada em relação às fases diurnas normais, e de fato é. De dia, existe a progressão rápida por fases que todos conhecemos. De noite, Sonic perde a velocidade e a jogabilidade ganha elementos de Hack'n Slash, e assim, o jogador precisa avançar em sua jornada, superando os obstáculos em seu caminho e surrando os monstros que aparecem com seus braços elásticos. Os movimentos lembram muito mesmo God of War. Enquanto as fases diurnas te recompensam com notas melhores e medalhas em virtude do tempo (afinal, são provas de velocidade), as noturnas te recompensam não apenas pelos objetivos de tempo, mas também os de energia coletada, e esta vem dos artefatos destrutíveis do cenário e dos monstros. Então, faça o possível pra destruir o máximo que puder dentro do menor tempo possível. Ainda na parte de Gameplay, fica o destaque negativo para a responsividade dos controles nas fases noturnas. Em alguns momentos em que a precisão é muito necessária, os controles deixam de responder sem motivo aparente (e escalar alguns prédios e cair de uma beirada até o chão porque Sonic se soltou dela do nada, e ter que subir tudo de novo em virtude disso, pode ser mesmo muito frustrante). Além disso, essa mudança (de fato um pouco brusca) na gameplay dividiu muitas opiniões, Mas, particularmente, gostei da ideia da mecânica em si, assim mesmo. Só na parte dos controles podia ter sido melhor implementada. Joguei apenas a versão de PS2 e jogo até hoje (em emulador). Fica a indicação. Excelente game.


  • Considerado por muitos o melhor Ultimate Ninja Storm já feito (e, embora eu entenda o prestígio, isso não me inclui), o Terceiro Jogo de História Principal da saga (e o quarto em ordem de lançamento) traz um novo capítulo à adaptação do Universo de Naruto para os videogames de sétima geração (inicialmente) e depois para PC. E este título contém um aspecto que o define bem: a grandiosidade do seu conteúdo. De início, fica fácil constatar que as coisas sempre funcionam de maneira diferente quando as desenvolvedoras e publishers resolvem pedir a opinião de seus fãs, em busca de melhorias e sugestões de conteúdo para seus jogos, e o Storm 3 representa o primeiro passo da CyberConnect2 nessa direção. Como resultado dessa iniciativa de parceria mais direta com seus fãs, é incluída, pela primeira vez, a localização em outros idiomas, incluindo o Português Brasileiro. E embora não tenha ficado a mais polida das localizações, a sua simples presença é um detalhe importante, digno de pontuação. Além disso, e voltando à questão do conteúdo histórico, Ultimate Ninja Storm 3 é o segundo (ou terceiro) maior de toda a Saga, cobrindo a continuação do ponto exato onde Storm 2 terminou (fim do Arco do Pain, e formação da Equipe Taka): desde Invasão da Cúpula dos Kages até o equivalente ao primeiro terço da Quarta Grande Guerra Ninja. Ademais, a adaptação das lutas principais, somada ao enredo com gráficos em cel-shading predominantes (assim como em Storm 2) tornam a experiência de campanha deste jogo bastante agradável (considerando os padrões esperados). O combate reformulado inclui mudanças que dinamizam ainda mais a movimentação e a fluidez: funcionamento diferente da barra Storm, com a atuação dos personagens de suporte mantida do jogo anterior, maior elenco de personagens, refinamento da qualidade gráfica, entre outras melhorias. Por sua vez, os destaques negativos ficam para a localização, anteriormente citada, a existência de alguns bugs gráficos na versão de lançamento (em PS3), o aparente downgrade nos detalhes de algumas cutscenes recapituladas de jogos anteriores, e a falta de precisão da mecânica de substituição em algumas lutas do game. Por fim, salienta-se que o refinamento dos padrões da Saga Storm seguiram seu curso nesse jogo, e sofreram mais adições do que prejuízos importantes, e a atenção dada aos pedidos dos fãs com certeza faz parte dos motivos que colocam esse título nos primeiros lugares das listas de muitos jogadores e fãs ao redor do mundo. Com exceção do Generations, o único em toda a saga que não foi portado para PC, os requisitos para um bom desempenho são bem modestos, o que denota boa otimização nos portes dos jogos.


  • Para analisar o terceiro jogo da Saga Ultimate Ninja Storm, é necessário ter um detalhe em mente: nesta saga, existem os Jogos de Transição, como ficaram conhecidos (e este aqui é o primeiro deles), e os Jogos da História Principal. Vamos dividí-los nessa classificação mais didática. A primeira diferença que se percebe entre eles fica no título do jogo em si: os Jogos de Transição não são numerados, ao contrário dos jogos da História Principal (Storm 2, 3, 4, etc.). A segunda diferença, em relação ao conteúdo, é perceptível pela classificação que adotamos: os jogos da História Principal adaptam os principais arcos da história do anime em si, enquanto que os jogos de Transição têm bem menos conteúdo (histórico, ou canônico, como preferir), mas se debruçam sobre outra coisa. Essa "outra coisa" nos leva ao principal objetivo deste jogo, e dos demais jogos de Transição: servir de campo de testes para refinamento das mecânicas de combate. Aqui, novidades importantes são introduzidas à jogabilidade e algumas delas se mantiveram nos títulos que se seguiram. Pra começar, o combate está mais rápido e fluído. Foi dada atenção especial à agilidade na movimentação dos personagens, à dinâmica dos suportes (em ataque e defesa), e à fluidez de movimento das cenas de ação. Ao utilizar a defesa, e puxar o analógico em alguma direção, por exemplo, o personagem pode ser movido de maneira mais ágil pela arena, facilitando o desvio de projéteis, parceiros e investidas do adversário. Além disso, personagens que possuem relação entre si na história podem ser combinados nas equipes, e darem ao jogador a possibilidade de usar Técnicas Supremas Conjuntas (por exemplo, Naruto e Sasuke, Time Asuma, e etc.). Na história, animações produzidas pelo próprio Studio Pierrot (o responsável pelo anime) foram utilizadas para esse jogo, e isso deve ser um aditivo interessante para os fãs mais exigentes. Apesar de muito curta, a história sendo contada através dessas animações no estilo do próprio anime é, possivelmente, a melhor maneira de contá-la, se somada às batalhas épicas de chefes, pelas quais a saga é tão famosa (e que estão ausentes, nesse título). Pena que essa combinação não é vista em nenhum título da Série, e muito bom seria se esse fosse o padrão. Por fim, cabe destacar que Generations se enquadra bem no Padrão Storm de qualidade, e que suas adições à saga são muito bem-vindas. Tal jogo merece ser tratado como o que se propõe a ser: mais uma peça no quebra-cabeças que monta o padrão da saga Storm, e se fosse pra situá-lo em um ranking envolvendo os títulos, por toda a combinação de fatores citada, ele estaria em 4° ou 5° lugar (de 7 jogos), provavelmente.


  • Neste segundo título da Saga Ultimate Ninja Storm, percebe-se o que pode acontecer quando um estúdio sabe que tem em mãos uma história, um universo e uma mitologia já bem desenvolvidos e consolidados, e tenta fazer seu caminho de um jeito inovador para recontar esta história de maneira adaptada e bem mesclada aos seus jogos. Nesse ponto, a CyberConnect2 costumava mesmo ir muito bem. Pena que isso mudou com o tempo... Voltando ao jogo em foco, o ponto alto de Ultimate Ninja Storm 2 é justamente esse: o modo como conta a sua História, e todos os recursos dos quais se vale para isso. Claro que os primeiros deles, e que também se destacaram na minha análise anterior como principal qualidade do primeiro jogo, são justamente os recursos gráficos. Houve melhora significativa no nível de detalhes do cel-shading e a direção de arte do jogo está de parabéns: a Tela Inicial, a Tela de Seleção dos Modos, a Tela de Seleção de Personagens no modo Vs, o design dos mesmos, a fluidez em sua movimentação... tudo relacionado a gráficos nesse jogo é realmente belíssimo. Voltando à contagem da história, é notório que, para todo bom fã de anime que possui lutas épicas, o segundo recurso mais importante também será a forma de adaptação dessas lutas para o jogo. E acho que falo por todos os fãs (ou pelo menos a esmagadora maioria deles) quando digo que, no caso de Ultimate Ninja Storm 2, as principais lutas da História não deixaram a desejar, e não deixaram mesmo. Por mais que as escolhas de desenvolvimento feitas em toda a Saga Storm sejam incômodas em muitos momentos, e sendo que culminam no padrão de apresentação do enredo bem lento e monótono no mais das vezes... há que se admitir que, neste título, havia um certo equilíbrio entre os seus níveis mais lentos, de leitura de diálogos, e a mudança de ritmo para a ação cinematográfica das lutas de chefes. Além disso, e conforme citado na análise do título anterior, algumas das mecânicas diferenciais utilizadas anteriormente (e descartadas aqui, especialmente a relacionada ao mundo aberto) fizeram falta. Muita falta. Por todo o exposto, Ultimate Ninja Storm 2 é um jogo que vale a pena ser experimentado, especialmente se vc for um fã de Naruto. Mas fique tranquilo, caso não seja: aqui subsiste um dos melhores jeitos de lhe introduzir e contar um pouco dessa grande história...


  • Antes de mais nada, é necessário frisar que a importância desse jogo é, acima de tudo, histórica. Representa o início da construção de uma fórmula que se consolidaria como o padrão, quando o assunto fossem jogos de luta tridimensionais baseados em anime, até então. Aqui, os feitos atingidos pela Saga Ultimate Ninja no PS2 seriam repetidos na nova geração de consoles da época (e na posterior também). Em seu surgimento, a saga Ultimate Ninja Storm trouxe a jogabilidade simplificada daquele combate do PS2 para os gráficos cel-shading em 3D, que até então, eram os mais bonitos já vistos, conforme a crítica da época. Isto posto, é necessário frisar que, qualitativa e objetivamente falando, este jogo é o mais "primitivo" de toda a série, justamente por ser o primeiro, e que isso justifica de maneira óbvia as suas limitações técnicas e de refinamento das mecânicas de combate (áreas em destaque justamente por se tratar de um jogo de luta). Mas, ainda assim, é justamente por todo o exposto que este título se faz importante para qualquer jogador (fã assíduo ou casual) que esteja interessado em contemplar, por si mesmo, a evolução dessa saga. O primeiro Ultimate Ninja Storm chegou com os já mencionados gráficos em 3D, considerados revolucionários em seu tempo, e nessa parte, ele realmente não faz feio até os dias de hoje. O padrão Storm de qualidade gráfica resistiu bem ao tempo: Design dos menus de seleção, das cutscenes, dos personagens e das arenas... enfim, o jogo é bonito. Na parte do combate, a fórmula inicial se baseou profundamente na saga que a antecedeu: um botão para ataques, um para arremesso de itens, um para pular, um para uso de chakra (embora esse uso seja um pouco diferente de antes), um gatilho para cada companheiro de equipe (sendo que antes, um deles servia para selecionar os itens de arremesso, que agora se diferenciam no uso das setas) e dois para a defesa. Além dessa base padrão de comandos para os títulos posteriores, alguns elementos da jogabilidade merecem destaque por terem... ou sido usados somente aqui, ou terem sido usados da forma como foram aqui, somente aqui mesmo (deu pra entender? Espero que sim). Esses elementos são a disputa de força com os jutsus, a mecânica de lutar pelas paredes do cenário, e a campanha/modo História com um mundo aberto explorável de maneira tão ágil e livre. Nesse caso, nenhum destes elementos voltou a ser usado, e fazem bastante falta no que poderia ser o jogo definitivo de Naruto. Por fim, destaca-se também que a análise de todos os jogos da saga será muito parecida, justamente na medida em que seus elementos comuns se mantém intactos, e apenas a pontuação de suas diferenciações, melhorias, refinamentos ou mesmo os decaimentos, se fizer necessária.

  • Cover of Burnout Revenge Burnout Revenge
    on
    PS2
    4 months ago

    Esse jogo, rodando no PS2, é do tipo que faz qualquer fã de jogos de corrida arcade se questionar: será que esse console é capaz de ir mais longe do que isso (num jogo de corrida, claro)? Bom, pelo menos nessa franquia em específico, creio que muitos fãs vão concordar que esse é sim um dos pontos mais altos de jogos de Corrida na Sexta Geração. Em relação ao seu antecessor, Burnout 3, este jogo recebeu algumas mudanças muito boas, e outras poucas que, particularmente, não considerei tão boas. Começando pelo melhor, a RenderWare (motor gráfico/engine) foi otimizada ao extremo para entregar a maior sensação de velocidade já vista na série até aqui. Os detalhes de cada acidente ficaram mais alucinantes e mais caóticos do que nunca. Os sons do jogo ficaram tão agressivos quanto. Carros e paredes passando por perto em alta velocidade ganharam seus efeitos sonoros próprios, e o Nitro, por exemplo, ao ser acionado, pode até assustar algum desavisado por perto de tão alto que é. Já a jogabilidade continua a mesma do título anterior, mas sofreu duas alterações pontuais em suas mecânicas (e que fazem muita diferença). Primeiro, o jogador conta agora com um recurso que já estava presente apenas nos eventos de Crash do jogo anterior: o Crashbreaker, ou a Explosão, mas agora, ela está em todos os modos de jogo. Ou seja, agora permite-se ao jogador explodir o seu carro pra que tente destruir outros carros próximos com a onda de choque. O Impact Time, recurso do jogo anterior que te permite "dirigir" o carro em câmera lenta, durante uma colisão, para acertar outros veículos, continua presente. Por sua vez, a segunda grande mudança tem a ver com uma limitação da mecânica do jogo anterior que deixa de existir aqui: a possibilidade de destruir os carros do tráfego. Agora, o jogador pode acertar as traseiras de todos os carros de pequeno e médio porte e vê-los serem arremessados como bolas de bilhar nos carros mais a frente (e até mesmo nos oponentes, ocasionando o novo "Traffic Takedown"). O jogador deve evitar, porém, caminhões, trailers e outros veículos maiores, bem como evitar colisões frontais com veículos da contramão, de todos os tamanhos. Contudo, a principal mudança não tão bem-vinda neste título é o limite de tempo (bem mais curto) nos eventos Road Rage e Crash. Em Road Rages, o jogo anterior permitia ao motorista bater quantos carros conseguisse até que os danos do seu próprio carrobse tornassem grandes o suficiente pra destruí-lo, o que poderia motivar o jogador a conseguir número de batidas cada vez maior, conforme se habituasse ao jogo. Agora, a cada takedown, o jogador ganha em seu contador cerca de 3-5 segundos (começando o evento com seu contador em tempos que variam de 45 segundos a 3 minutos, salvo engano). E além disso, o contador vai parar de subir quando o jogador alcançar o número máximo de takedowns (isto é, o que garante a medalha de ouro no evento). Já nos eventos de Crash, o tempo em que a destruição acontece é demasiadamente curto, e o jogador não poderá (como no jogo anterior) apreciar todo o caos que conseguiu criar, arremessando o seu carro a toda velocidade num cruzamento, saltando do 10° andar de um prédio próximo (por exemplo). Por fim, e apesar dos defeitos pontuais citados, Burnout Revenge é possivelmente o jogo de corrida arcade mais destrutivo, frenético, caótico, barulhento e maluco que se pode jogar. E tudo o que faz de um jogo Burnout um jogo Burnout está elevado em sua potência máxima aqui. Com certeza vale a indicação, e vale o lugar na sua coleção.


  • Se você é fã de games desde criança, e sempre gostou de ver os personagens dos seus filmes e desenhos animados preferidos ganharem suas próprias adaptações em jogos, então é extremamente provável que você já tenha jogado pelo menos um jogo da Traveller's Tales Games (ou TT Games). Mundialmente conhecida por seu trabalho nos jogos eletrônicos de LEGO (sobre os quais tem direito exclusivo de desenvolvimento), e antes disso, por sua participação nos jogos das franquias da Disney, da Warner Bros., da Polygon e até da SEGA, temos aqui mais uma franquia muito famosa que ganhou (mais) um título com sua assinatura. Prince Caspian é o segundo jogo baseado nas Crônicas de Nárnia, projetado para lançar junto com o filme de mesmo nome, em 2008. Além disso, é também o último jogo desenvolvido pela TT Games fora do Universo LEGO, e suas mecânicas se assemelham bastante ao que começou a ser implementado e se consolidaria como a fórmula principal de jogos cooperativos (em LEGO) da TT Games. E ela também tinha participado do desenvolvimento do primeiro jogo baseado em Nárnia, "The Lion, The Witch and The Wardrobe", em parceria com a Buena Vista Studios, lá em 2005. Assim sendo, se você jogou qualquer jogo LEGO (de 2005 pra cá), ou qualquer dos jogos baseados em franquias da Disney antes disso (até a década de 1990, no PS1, Dreamcast ou Sega Saturn), a não ser os de corrida, é claro, então, os controles serão imediatamente familiares para você. Ter a oportunidade de ver o enredo das Crônicas de Nárnia sendo apresentando no formato de jogo cooperativo em 3D é realmente uma experiência muito boa para qualquer fã da saga. Hoje em dia, via emulação, no caso do PS2 (ou mesmo nos consoles originais), o jogo apresenta gráficos interessantes, uma jogabilidade simples, mas bem fluída e cenas retiradas do próprio filme que são mescladas com a gameplay e ajudam a contextualizar o enredo (e além disso, há cenas gravadas com os atores do filme apenas para esse jogo, inclusive). Falando em atores, vale destacar que o trabalho de vozes é dos mesmos, reprisando os papéis que tiveram no filme. E além disso, a versão de PC desse jogo recebeu dublagem para Português Brasileiro. Vale a pena conferir, e jogar com pelo menos mais um amigo é muito melhor.


  • A regra desse jogo é clara: aperte todos os botões o mais rápido que puder, uma hora vai dar certo. Sei que estou simplificando muito, mas o resumo tem nexo, isto se considerarmos que Marvel Vs Capcom 2 é um jogo de luta arcade propositalmente imaginado para ser tão frenético e caótico quanto possível. Mas, para ser justo, este é um Street Fighter (referência de jogabilidade) consideravelmente mais rápido e pirotécnico com seus efeitos visuais. Os visuais em 2D são belíssimos, e este se trata de um épico dos fliperamas que foi portado com sucesso para a Sexta e Sétima Geração de consoles. Além disso, ostenta um posto interessante na indústria dos games: é o jogo baseado em super heróis mais bem avaliado pela crítica, e permaneceu nesse posto durante cerca de 8 anos, até a chegada de Batman Arkham Asylum. No caso específico do PS2, a emulação faz muito bem à preservação deste game, que possui requisitos muito baixos para um desempenho satisfatório, por isso, eis um conselho: caso tenha um hardware modesto**, não se limite à resolução nativa do PS2 quando for experimentar. Aventure-se em resoluções mais altas sem nenhum medo, e divirta-se. O melhor jogo para lutas casuais com amigos que eu conheço. **OBS.: No meu caso, a UHD Graphics 630 do meu Intel Core i3 de 11ª Geração aguenta 1080p de resolução tranquilamente (não jogo em resolução mais alta porque não tenho monitor pra isso).

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