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    PS3
    2 months ago

    Para analisar o terceiro jogo da Saga Ultimate Ninja Storm, é necessário ter um detalhe em mente: nesta saga, existem os Jogos de Transição, como ficaram conhecidos (e este aqui é o primeiro deles), e os Jogos da História Principal. Vamos dividí-los nessa classificação mais didática. A primeira diferença que se percebe entre eles fica no título do jogo em si: os Jogos de Transição não são numerados, ao contrário dos jogos da História Principal (Storm 2, 3, 4, etc.). A segunda diferença, em relação ao conteúdo, é perceptível pela classificação que adotamos: os jogos da História Principal adaptam os principais arcos da história do anime em si, enquanto que os jogos de Transição têm bem menos conteúdo (histórico, ou canônico, como preferir), mas se debruçam sobre outra coisa. Essa "outra coisa" nos leva ao principal objetivo deste jogo, e dos demais jogos de Transição: servir de campo de testes para refinamento das mecânicas de combate. Aqui, novidades importantes são introduzidas à jogabilidade e algumas delas se mantiveram nos títulos que se seguiram. Pra começar, o combate está mais rápido e fluído. Foi dada atenção especial à agilidade na movimentação dos personagens, à dinâmica dos suportes (em ataque e defesa), e à fluidez de movimento das cenas de ação. Ao utilizar a defesa, e puxar o analógico em alguma direção, por exemplo, o personagem pode ser movido de maneira mais ágil pela arena, facilitando o desvio de projéteis, parceiros e investidas do adversário. Além disso, personagens que possuem relação entre si na história podem ser combinados nas equipes, e darem ao jogador a possibilidade de usar Técnicas Supremas Conjuntas (por exemplo, Naruto e Sasuke, Time Asuma, e etc.). Na história, animações produzidas pelo próprio Studio Pierrot (o responsável pelo anime) foram utilizadas para esse jogo, e isso deve ser um aditivo interessante para os fãs mais exigentes. Apesar de muito curta, a história sendo contada através dessas animações no estilo do próprio anime é, possivelmente, a melhor maneira de contá-la, se somada às batalhas épicas de chefes, pelas quais a saga é tão famosa (e que estão ausentes, nesse título). Pena que essa combinação não é vista em nenhum título da Série, e muito bom seria se esse fosse o padrão. Por fim, cabe destacar que Generations se enquadra bem no Padrão Storm de qualidade, e que suas adições à saga são muito bem-vindas. Tal jogo merece ser tratado como o que se propõe a ser: mais uma peça no quebra-cabeças que monta o padrão da saga Storm, e se fosse pra situá-lo em um ranking envolvendo os títulos, por toda a combinação de fatores citada, ele estaria em 4° ou 5° lugar (de 7 jogos), provavelmente.

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