Writter_Gab
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@Writter_G

Se o que fazes é importante pra outros além de você mesmo, então será importante por mais tempo

Análises de Writter_Gab

43 análises

  • A regra desse jogo é clara: aperte todos os botões o mais rápido que puder, uma hora vai dar certo. Sei que estou simplificando muito, mas o resumo tem nexo, isto se considerarmos que Marvel Vs Capcom 2 é um jogo de luta arcade propositalmente imaginado para ser tão frenético e caótico quanto possível. Mas, para ser justo, este é um Street Fighter (referência de jogabilidade) consideravelmente mais rápido e pirotécnico com seus efeitos visuais. Os visuais em 2D são belíssimos, e este se trata de um épico dos fliperamas que foi portado com sucesso para a Sexta e Sétima Geração de consoles. Além disso, ostenta um posto interessante na indústria dos games: é o jogo baseado em super heróis mais bem avaliado pela crítica, e permaneceu nesse posto durante cerca de 8 anos, até a chegada de Batman Arkham Asylum. No caso específico do PS2, a emulação faz muito bem à preservação deste game, que possui requisitos muito baixos para um desempenho satisfatório, por isso, eis um conselho: caso tenha um hardware modesto**, não se limite à resolução nativa do PS2 quando for experimentar. Aventure-se em resoluções mais altas sem nenhum medo, e divirta-se. O melhor jogo para lutas casuais com amigos que eu conheço. **OBS.: No meu caso, a UHD Graphics 630 do meu Intel Core i3 de 11ª Geração aguenta 1080p de resolução tranquilamente (não jogo em resolução mais alta porque não tenho monitor pra isso).

  • Capa de Burnout 3: Takedown Burnout 3: Takedown
    no
    PS2
    há 1 ano

    A "Era de Ouro da EA Games" foi uma época muito boa para os fãs de jogos em consoles e PC, e Burnout 3 foi a franquia responsável (ou uma das grandes responsáveis) por elevar a jogabilidade de Corrida Arcade para um nível superior. Junto com NFS Underground 2 e Most Wanted, ele forma a tríade de (minha opinião) melhores jogos de corrida arcade da publisher naquele período (pelo menos na sexta geração de consoles, e isso também de acordo com as principais listas de ranking dos jogos que se encontram pela internet). Mas, voltando a este jogo em específico, basicamente tudo nele pode ser descrito como alucinante: a trilha sonora, os gráficos, os efeitos sonoros, a sensação de velocidade, o nível de detalhes dos carros, pistas e cenários, a gameplay super divertida e fator replay de altíssimo nível. Se nunca o jogou, comece quando puder. Corra, bata uns carros, e depois... tente parar. Eu duvido.


  • Em uma frase: "em time que está ganhando, não se mexe". Dá pra perceber que a desenvolvedora (Warner Bros. Montreal) realmente apostou no seguro com esse título, e na minha opinião, não foi uma escolha ruim. Arkham Origins mantém a jogabilidade magistral criada pela Rocksteady para o Morcego (e extremamente melhorada em Arkham City), e o lançamento desse título foi justificado pelo fato de a Warner não querer deixar o público muito tempo à espera do próximo jogo do Batman (Arkham Knight), que só chegaria dois anos depois desse (e portanto, cerca de quatro anos depois do City). Sendo o primeiro com dublagem completa em Português Brasileiro (e utilizando as vozes dos filmes do Christopher Nolan, muito boas por sinal), possui basicamente as mesmas mecânicas do jogo anterior, com pequenas adições e melhorias no sistema de detetive, na reconstrução de cenas de crime, na árvore de habilidades, no arsenal de gadgets e nos novos tipos de inimigos para o combate. A história introduz vilões criados especialmente para esse jogo, e a ambientação é de uma Gotham mais gelada e realista, na época do Natal, nos primeiros anos de experiência do Morcego, que é mais brutal em seus golpes e interrogatórios, e menos acostumado com o Modus Operandi dos seus vilões. Jogo muito divertido, e que vale a compra. Como pontos de crítica, salienta-se alguns bugs na versão de PS3, o enredo (que apesar de muito divertido, tem seus momentos até bem longos de ritmo muito lento), e a repetitividade de algumas sidequests. Ainda, a dificuldade exagerada e sem contexto de alguns mapas de desafio, além da aparente incoerência temporal da história: afinal, o Batman possui habilidades aqui que não possuía no jogos anteriores, e estes, cronologicamente, se passam depois dele. Ainda assim, vale a pena. Joguei pela primeira vez no PS3 e agora jogo no PC e o jogo é bom. Fica bem na coleção


  • Começa nesse título a construção de uma fórmula, para jogos de luta baseados em anime, que se consagraria como uma das melhores e mais populares em seu gênero. O primeiro título da saga Ultimate Ninja possui as bases de um sistema de combate que seria muito melhorado nos demais títulos, e por isso mesmo (ser o primeiro), pode ser considerado um jogo de teste e revolucionário, ao mesmo tempo. Ambientado em arenas 2.5D, tendo Bola como botão de ataque, Triângulo pra uso de chakra, Quadrado para arremesso de itens, R2 e L2 como botões respectivos para defesa e substituição, Setas e Analógico para movimentação e direcionamento dos combos, L1 e R1 para escolha dos itens de arremesso... eis a fórmula básica da saga Ultimate Ninja. Como jogo individual, vale a pena como jogo de luta casual, pela nostalgia ou pelo prazer de observar as melhorias no decorrer dos demais títulos.

  • Capa de Sonic Riders Sonic Riders
    no
    PS2
    há 1 ano

    Sonic Riders é um jogo que pode parecer, de certa forma, uma contradição no seu conceito principal: colocar o ouriço mais rápido do mundo encima de um veículo voador e fazê-lo competir com seus amigos e outros personagens em um torneio de corrida, organizado por ninguém menos do que o Dr. Eggman. Porém, se deixarmos o plot inicial de lado, com todas as suas aparentes contradições e obviedades simples, este aqui é um jogo de corrida não muito complicado ou complexo, mas que conta com uma certa identidade própria (por incrível que possa parecer). Avaliando conforme os critérios do presente site, e começando pela ambientação, Sonic Riders é um jogo de corrida em 3D, com gráficos que lembram uma conversão bem primitiva de cel-shading com texturas básicas de desenho animado por CGI. O motor gráfico não é muito refinado em sua riqueza de detalhes, mas o seu desempenho e estabilidade nos FPS no PS2 não deixam a desejar. Na jogabilidade, os comandos são simples: o analógico esquerdo serve tanto para acelerar (indo pra cima/frente), dar ré a pé (para trás/baixo) e para os lados. O botão Bola serve para usar o Turbo, que queima rapidamente a barra de combustível à direita da tela, e ela aumenta de tamanho com os anéis coletados: 100 anéis para cada nível de poder. Detalhe: o nitro deixa um rastro de ar que pode ser usado pelos outros corredores para ganharem velocidade, fazerem manobras e até recuperar o combustível. Já o X serve para pular, e se o jogador segurá-lo até a borda de uma rampa, e soltar na hora certa, ele dá impulso para ir muito mais alto e longe. No ar, o personagem pode ser movido em todas as direções e desempenhar diferentes manobras (mais ou menos no estilo Tony Hawk). Dependendo da forma como o personagem cair no chão, receberá uma pontuação por sua manobra (que varia, do pior ao melhor, entre C, B, A, S, SS, K). Só que o curioso é que o jogo nunca te ensinará nada disso. Vc terá que testar os controles e se adaptar por si mesmo. O mesmo vale para os três tipos de personagem: Speed, Fly e Power (Velocidade, Voo e Força, respectivamente). Os do tipo Speed podem usar trilhos pela pista, que encurtam o caminho e recarregam o combustível. Os Fly, por sua vez, podem se aproveitar de rampas amarelas especiais, que os colocam no caminho de aros no ar, que os impulsionam com o vento (e o jogador deve mover o analógico esquerdo pra cima e para baixo, no ritmo certo pra ir mais longe nesse atalho). Os do Tipo Power são os que tem a maior vantagem com os obstáculos físicos na pista, pois podem passar por eles sem ser atrasados, mas destruindo-os automaticamente e ganhando mais combustível. O áudio cumpre bem os padrões da época no PS2, com destaques para a trilha sonora do jogo, que é bastante memorável, apesar de simples. Destaques negativos ficam para os efeitos sonoros nas corridas e nas atuações de voz dos personagens, que beiram o bizarro em algumas cenas. Por fim, Sonic Riders possui uma pequena história, cujo plot inicial já foi mencionado, e é contada em dois capítulos, da perspectiva de Sonic e seus amigos primeiro, e depois, da perspectiva de Jet e os novos personagens que serão rivais do Time Sonic na narrativa. Deve levar cerca de 3-5 horas para ser definitivamente zerada. Por fim, no quesito Diversão, Sonic Riders é um título que não deve decepcionar muito os fãs casuais do ouriço, ou de jogos de corrida mais simplistas, porém, é bom destacar que esse jogo foi desenvolvido em sua época para o público infantil, predominantemente, e isso pode justificar a forma como a equipe de desenvolvimento se atentou aos detalhes. Sua jogabilidade é moderadamente complexa no início, mas se facilita rapidamente, as fases progridem em dificuldade de maneira satisfatória (prepare-se pra algumas horas tentando passar o Castelo Babylon), e a história é simples. Um título casual com um fator replay não muito alto, mas, nessas horas, a nostalgia deve ajudar um pouco...


  • Apesar das claras limitações técnicas da plataforma para a qual foi originalmente desenvolvido, a saber, o PlayStation 2, o projeto inicial da Rockstar em GTA San Andreas pode ser descrito perfeitamente como "ambicioso", e isso se aplica especialmente ao nível de criatividade da equipe de desenvolvimento colocado aqui. Também há de se considerar que os limitadores envolvidos na plataforma de base foram mitigados nas outras versões do jogo, mas, o impacto que isso produziu no produto original não pode passar despercebido. Contudo, sempre bom deixar claro que isso não é a pontuação de nenhum demérito. Assim sendo, não é exagero admitir que sim, GTA San Andreas é de fato um dos jogos em mundo aberto que não só representou um enorme salto dentro de seu gênero, mas também redefiniu os rumos para onde esse gênero de jogos poderia se desdobrar, e dada a complexidade e a imensidão dos recursos colocados e explorados nesse jogo, muita gente importante nessa indústria vai mesmo concordar que se trata de um dos jogos mais importantes da História. Seja para desfrutar de progressão histórica, exploração em mundo aberto, desenvolvimento de personagens, sistemas de customização e até a simulação de engenharia social e política no desenrolar da progressão (bem revolucionário para sua época), vale a pena conferir este título.


  • Este é o segundo jogo da saga que iniciou o processo de consagração de Naruto como um dos principais nomes na indústria de games baseados em anime. Lançado em 2004, possui diferenciações pontuais, mas muito interessantes em relação ao seu antecessor. Os destaques ficam para o modo história com elementos de RPG (mas movimentação no estilo sandbox), design refinado dos personagens em um estilo gráfico de cel-shading bem característico (se comparado aos demais jogos da franquia, com exceção do antecessor, que é bem parecido, porém mais limitado, obviamente), aumento na quantidade de personagens jogáveis, e combate mais balanceado até do que o de seus sucessores, por incrível que pareça. Possui duas versões, sendo uma japonesa e outra para a América do Norte. As diferenças entre elas ficam para o modo de vídeo de cada uma (relevantes para as especificações do PS2) e a quantidade de personagens jogáveis (um pouco maior na versão japonesa). Os gráficos, hoje em dia, ficam especialmente lindos se experimentados através de emulação do Playstation 2 em PC (e as especificações do computador para este jogo não precisam ser muito altas), mesmo considerando que, em sua plataforma original, o jogo já era muito bonito. Um dos primeiros que joguei, e pelo qual tenho um carinho muito grande.


  • PRÓS: Gráfico em Cel-Shading refinado e muito bonito (aquém do UN4 em iluminação e efeitos de cor, mas ainda assim, lindíssimos); Grande volume de conteúdo na Campanha, tanto na História Principal quanto nas Sidequests; Trilha Sonora fenomenal; Melhor Direção de Arte de toda a franquia; Estilo de Animação e efeitos sonoros vibrantes; Maior elenco de toda a franquia, no PS2; Mecânicas de Combate aprimoradas e Fator Replay altíssimo. CONTRAS: Ausência de versão americana do jogo, sendo a eupeia em sistema de vídeo PAL@50fps (e a versão japonesa em NTSC@60fps); Ausência de continuação da franquia até, pelo menos, o arco da Invasão de Pain, no mesmo estilo de jogo e Direção de Arte.

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