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  • Eu joguei em 2023 e me impressionei com tamanha qualidade em um game de mais de 15 anos de idade, Fabuloso. Uma excelente aquisição para a velha guarda dos games de corrida.

  • Picture of Writter_Gab Writter_Gab
    on
    PS2
    2 months ago

    Esse jogo, rodando no PS2, é do tipo que faz qualquer fã de jogos de corrida arcade se questionar: será que esse console é capaz de ir mais longe do que isso (num jogo de corrida, claro)? Bom, pelo menos nessa franquia em específico, creio que muitos fãs vão concordar que esse é sim um dos pontos mais altos de jogos de Corrida na Sexta Geração. Em relação ao seu antecessor, Burnout 3, este jogo recebeu algumas mudanças muito boas, e outras poucas que, particularmente, não considerei tão boas. Começando pelo melhor, a RenderWare (motor gráfico/engine) foi otimizada ao extremo para entregar a maior sensação de velocidade já vista na série até aqui. Os detalhes de cada acidente ficaram mais alucinantes e mais caóticos do que nunca. Os sons do jogo ficaram tão agressivos quanto. Carros e paredes passando por perto em alta velocidade ganharam seus efeitos sonoros próprios, e o Nitro, por exemplo, ao ser acionado, pode até assustar algum desavisado por perto de tão alto que é. Já a jogabilidade continua a mesma do título anterior, mas sofreu duas alterações pontuais em suas mecânicas (e que fazem muita diferença). Primeiro, o jogador conta agora com um recurso que já estava presente apenas nos eventos de Crash do jogo anterior: o Crashbreaker, ou a Explosão, mas agora, ela está em todos os modos de jogo. Ou seja, agora permite-se ao jogador explodir o seu carro pra que tente destruir outros carros próximos com a onda de choque. O Impact Time, recurso do jogo anterior que te permite "dirigir" o carro em câmera lenta, durante uma colisão, para acertar outros veículos, continua presente. Por sua vez, a segunda grande mudança tem a ver com uma limitação da mecânica do jogo anterior que deixa de existir aqui: a possibilidade de destruir os carros do tráfego. Agora, o jogador pode acertar as traseiras de todos os carros de pequeno e médio porte e vê-los serem arremessados como bolas de bilhar nos carros mais a frente (e até mesmo nos oponentes, ocasionando o novo "Traffic Takedown"). O jogador deve evitar, porém, caminhões, trailers e outros veículos maiores, bem como evitar colisões frontais com veículos da contramão, de todos os tamanhos. Contudo, a principal mudança não tão bem-vinda neste título é o limite de tempo (bem mais curto) nos eventos Road Rage e Crash. Em Road Rages, o jogo anterior permitia ao motorista bater quantos carros conseguisse até que os danos do seu próprio carrobse tornassem grandes o suficiente pra destruí-lo, o que poderia motivar o jogador a conseguir número de batidas cada vez maior, conforme se habituasse ao jogo. Agora, a cada takedown, o jogador ganha em seu contador cerca de 3-5 segundos (começando o evento com seu contador em tempos que variam de 45 segundos a 3 minutos, salvo engano). E além disso, o contador vai parar de subir quando o jogador alcançar o número máximo de takedowns (isto é, o que garante a medalha de ouro no evento). Já nos eventos de Crash, o tempo em que a destruição acontece é demasiadamente curto, e o jogador não poderá (como no jogo anterior) apreciar todo o caos que conseguiu criar, arremessando o seu carro a toda velocidade num cruzamento, saltando do 10° andar de um prédio próximo (por exemplo). Por fim, e apesar dos defeitos pontuais citados, Burnout Revenge é possivelmente o jogo de corrida arcade mais destrutivo, frenético, caótico, barulhento e maluco que se pode jogar. E tudo o que faz de um jogo Burnout um jogo Burnout está elevado em sua potência máxima aqui. Com certeza vale a indicação, e vale o lugar na sua coleção.

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