Writter_Gab
51

@Writter_G

Se o que fazes é importante pra outros além de você mesmo, então será importante por mais tempo

Most Liked Reviews


  • Esse jogo pode ser analisado de dois pontos de vista principais: 1. Conceitual/Contextual (relevante para fãs da série Arkham e da DC Comics em geral); 2. Técnico/Objetivo (relevante para jogadores casuais ou interessados em geral, e para os quais o conceito de "Lore" não é tão importante). Começando pelo aspecto técnico/objetivo, o jogo tem a proposta de focar em uma campanha cooperativa 100% online, segmentada por temporadas (estilo Fortnite), e não mais focada em modo Single Player com campanha mais linearizada, como o resto da série Arkham, onde ele está inserido. Seus pontos fracos, na parte técnica, estão justamente na má execução inicial da proposta: jogar online é uma experiência com muitos lags, poluída visualmente, e constantemente interrompida por pausas explicativas, problemas de conexão, e mais cutscenes do que o necessário, quando o assunto é manutenção do ritmo de gameplay. Inclusive, eis uma dica de ouro para o consumo de jogos atuais: se você não trabalha com produção de conteúdo relevante com base nos games, por favor, não gaste mais pela experiência menos refinada possível. Ou seja, NÃO COMPRE JOGOS NO LANÇAMENTO (por mais confiável que pareça o estúdio no qual vc está apostando). Voltando à jogabilidade, por outro lado, o Single Player ainda é uma opção (embora exiga conexão com a internet constantemente), e que curiosamente se sai melhor do que a proposta original do game. Graficamente, os visuais seguem o padrão médio de qualidade atual na indústria (com exceção de alguns bugs recorrentes nessa versão de lançamento), assim como a jogabilidade e a dublagem em PT-BR (cortesia da Warner Bros.). E por fim (da primeira parte), pelo exposto, espere algum tempo para dar uma chance ao título. Até lá, patches de atualização já terão refinado mais a experiência técnica do game (e o preço já terá diminuído drasticamente). Agora, do ponto de vista conceitual/contextual (e aqui o caldo engrossa mais um pouco), o único conselho possível é: quanto mais fã você for (dos personagens, franquia e universo) mais longe deve ficar. No tom da experiência atual, os adjetivos capazes de descrever o tratamento que é dado à franquia, aos personagens, ao seu valor sentimental e simbólico, e à memória afetiva dos fãs, são: desrespeitoso, desnecessário, esdrúxulo, e talvez até... repugnante. Isso parece ser feito de maneira consciente pela DC e pela Rocksteady, o que não é coerente e não faz nenhum sentido. O legado da série Arkham para o mundo dos games é lendário, e era de se imaginar que esse novo título respeitaria todo o construído até aqui, elevando toda a experiência a proporções épicas, com a inclusão do Esquadrão Suicida e da Liga da Justiça no mesmo universo dos jogos anteriores. E o que acontece é justamente o inverso. Pessoalmente, não posso recomendar esse título: nem pelo preço, nem pelo aspecto técnico, e nem pelo seu conceito/proposta. Realmente não vale a pena.

  • Cover of Watch_Dogs Watch_Dogs
    on
    Win
    1 year ago
    9,4

    Se você já estava mais antenado (do que eu mesmo até) nos lançamentos e anúncios de Games desde a E3 de 2012, pelo menos, então vc já conhece a história desse jogo e tudo o que ele representou desde o seu anúncio, e depois do seu lançamento. Se por acaso, ou por causa disso, vc deixou de dar uma chance a ele (até hoje, quem sabe), sugiro sinceramente que repense sua escolha. Pois, apesar dos pesares, ainda é um jogo muito divertido, com uma história simples até certo ponto (mas envolvente) e personagens bem interessantes. Lhe desejo uma boa leitura, nesta Review que busca ser o mais abrangente e direta possível. 1. UM POUCO DA HISTÓRIA DO LANÇAMENTO (pra quem estiver mais por fora do contexto) WATCH_DOGS foi desenvolvido pela Ubisoft Montreal e publicado pela Ubisoft, anunciado pela primeira vez na fatídica E3 de 2012, e lançado em Maio de 2014 (cerca de 6 meses antes do programado). Apresentado com gráficos muito além do que já havia sido visto em qualquer coisa na época, se tornou um dos jogos mais aguardados do período 2012-2014, e um tremendo sucesso comercial e crítico da Ubisoft, com a publisher chegando até mesmo a alfinetar a Rockstar, alegando que seu jogo faria frente com o recém chegado GTA 5 (o que claramente não se mostrou uma boa ideia). Em 2014, o jogo é finalmente lançado e a versão final do game apresentava downgrades (isto é, reduções) consideráveis nos seus gráficos, até na versão de PC (a mais poderosa e versátil das plataformas). E isso pareceu uma tentativa da Ubisoft de "nivelar por baixo" os recursos das diferentes versões do game, para que as versões de console não ficassem muito discrepantes dela. Afinal, dois anos após o anúncio do jogo, já havia hardware poderoso e acessível o suficiente para executar o que foi mostrado na E3, embora a otimização de games no lançamento tenha se tornado um problema cada vez maior nas gerações que vieram depois. Lançado para PS4, Xbox One e Wii U, além de PC, PS3 e Xbox 360 (por incrível que pareça), foi um jogo que acertou bastante na acessibilidade das plataformas, mas errou gravemente no aproveitamento do potencial de todas elas, graças a muitos problemas de desempenho constatados inicialmente em todas as versões do game (sendo a melhor delas a de PS4, na época do lançamento, de acordo com as reviews principais). Como se pode ver, há uma série de promessas não cumpridas que permeiam a história desse game. 2. DA CAMPANHA (sem spoilers) Permeada pela temática de segurança digital, a história do game coloca o jogador na pele de Aiden Pearce, na maior parte do tempo. Aiden é um hacker altamente qualificado que descobre uma vulnerabilidade no ctOS. Este é um software de controle urbano, implantado em várias cidades dos EUA por uma empresa de cibersegurança (Blume), incluindo Chicago, que é onde o jogo se passa. O objetivo do sistema é tornar essas cidades mais inteligentes e seguras, porém, ele também pode ser usado para outras coisas (obviamente). Depois de um assalto a banco fracassado, e mercenários são enviados para matar Aiden e seu parceiro, a sobrinha de Aiden morre num acidente de carro causado por um desses mercenários. Aiden tentará descobrir quem foram os mandantes do crime e desvendar outros segredos do submundo de Chicago, usando o controle que tem sobre o ctOS. Uma trama simples de vingança pessoal, como se vê, mas muito crível e com uma densidade que vai aumentando a cada capítulo, além de ser recheada de personagens bem escritos (com destaque para o principal alívio cômico, Jordi Chin, e para T-Bone), e um final satisfatório e coerente. 3. DAS MECÂNICAS DE JOGO É um mundo aberto de estilo sandbox. Possui elementos de stealth, Tiro em Terceira Pessoa e Combate Veicular. Na movimentação, Aiden pode caminhar, correr, nadar, se esconder, passar por obstáculos baixos, escalar obstáculos um pouco mas não tão altos e cair de alturas "seguras", se machucando ou até morrendo se cair mais alto do que cerca de 7 ou 8 metros. Manuseia armas de fogo, derruba inimigos com um golpe de finalização (não há combate corporal), e dirige veículos terrestres e aquáticos. As mecânicas de stealth são refinadas e funcionais, ao contrário da dirigibilidade, que não é tão refinada assim. 4. DA AMBIENTAÇÃO E DO ÁUDIO O game está completamente dublado e legendado em vários idiomas, incluindo Português Brasileiro, e o elenco de vozes é muito bem selecionado. Porém, é importante ressaltar que não há como desvincular o idioma da legenda do idioma da dublagem. Dessa forma, não é possível jogar com a dublagem original e a legenda em Português, por exemplo (pelo menos não na Complete Edition, da Epic Games). Os NPCs da cidade são gerados de maneira procedural pela engine e cada um deles possui um nome e descrição diferentes no Perfilador. Acompanhar um dos NPCs durante várias horas pode ser algo interessante, porque eles se comportam como pessoas do mundo real, na maior parte do tempo. Chicago é uma cidade viva e muito dinâmica. A alternância entre dia e noite obedece um ritmo confortável e os sons dela são muito bons. Sirenes, buzinas, pessoas conversando. Tudo muito detalhado e orgânico. 5. DOS DEFEITOS PRINCIPAIS I. Downgrade gráfico, se comparado aos anúncios iniciais; II. Mecânicas de stealth e dirigibilidade funcionais, mas não muito caprichadas (nesse último caso); III. Trechos iniciais dos diálogos da história não dublados; 6. DAS QUALIDADES PRINCIPAIS I. História simples, mas cativante II. Personagens bem escritos III. Temáticas pertinentes da atualidade no pano de fundo da trama IV. Lore bem desenvolvida V. Jogo divertido, apesar das falhas técnicas VI. Bem melhor otimizado para PCs menos potentes nas versões mais atuais.

See all ratings (60)
  • 10

    Boa parte dos fãs diz que este é o melhor PES já lançado. Outros defendem que perca apenas para o PES 06. Eu estou no primeiro grupo. Design de produção, jogabilidade, ambientação, fator replay... tudo neste jogo é muito bom, e não à toa, é um clássico. Muito provavelmente, sua popularidade aqui no Brasil foi impulsionada pelo fato de ser um jogo cross-gen entre PS2, Nintendo 3DS, Wii, Xbox e PS3 (mais por PS e Xbox do que pelos outros). Além disso, todas as versões são graficamente agradáveis, e com a jogabilidade não muito afetada pelas diferenças geracionais, o que torna este game uma experiência muito boa, independente de qual plataforma você escolha jogar. Em PC, roda em qualquer batata, aliás...

  • 8,0

    É um jogo de corrida de kart com power-ups que é simples, mas divertido. Reúne 12 dos principais personagens da trilogia original (8 deles bloqueados no início), cada um com suas características de jogabilidade e veículos próprios. As pistas são cheias de obstáculos e atalhos e a criançada deve se divertir bastante com esse game, que fica bem bonito em emulação retro, com aumento de resolução (recomendo a versão de PS2).


  • Esse jogo pode ser analisado de dois pontos de vista principais: 1. Conceitual/Contextual (relevante para fãs da série Arkham e da DC Comics em geral); 2. Técnico/Objetivo (relevante para jogadores casuais ou interessados em geral, e para os quais o conceito de "Lore" não é tão importante). Começando pelo aspecto técnico/objetivo, o jogo tem a proposta de focar em uma campanha cooperativa 100% online, segmentada por temporadas (estilo Fortnite), e não mais focada em modo Single Player com campanha mais linearizada, como o resto da série Arkham, onde ele está inserido. Seus pontos fracos, na parte técnica, estão justamente na má execução inicial da proposta: jogar online é uma experiência com muitos lags, poluída visualmente, e constantemente interrompida por pausas explicativas, problemas de conexão, e mais cutscenes do que o necessário, quando o assunto é manutenção do ritmo de gameplay. Inclusive, eis uma dica de ouro para o consumo de jogos atuais: se você não trabalha com produção de conteúdo relevante com base nos games, por favor, não gaste mais pela experiência menos refinada possível. Ou seja, NÃO COMPRE JOGOS NO LANÇAMENTO (por mais confiável que pareça o estúdio no qual vc está apostando). Voltando à jogabilidade, por outro lado, o Single Player ainda é uma opção (embora exiga conexão com a internet constantemente), e que curiosamente se sai melhor do que a proposta original do game. Graficamente, os visuais seguem o padrão médio de qualidade atual na indústria (com exceção de alguns bugs recorrentes nessa versão de lançamento), assim como a jogabilidade e a dublagem em PT-BR (cortesia da Warner Bros.). E por fim (da primeira parte), pelo exposto, espere algum tempo para dar uma chance ao título. Até lá, patches de atualização já terão refinado mais a experiência técnica do game (e o preço já terá diminuído drasticamente). Agora, do ponto de vista conceitual/contextual (e aqui o caldo engrossa mais um pouco), o único conselho possível é: quanto mais fã você for (dos personagens, franquia e universo) mais longe deve ficar. No tom da experiência atual, os adjetivos capazes de descrever o tratamento que é dado à franquia, aos personagens, ao seu valor sentimental e simbólico, e à memória afetiva dos fãs, são: desrespeitoso, desnecessário, esdrúxulo, e talvez até... repugnante. Isso parece ser feito de maneira consciente pela DC e pela Rocksteady, o que não é coerente e não faz nenhum sentido. O legado da série Arkham para o mundo dos games é lendário, e era de se imaginar que esse novo título respeitaria todo o construído até aqui, elevando toda a experiência a proporções épicas, com a inclusão do Esquadrão Suicida e da Liga da Justiça no mesmo universo dos jogos anteriores. E o que acontece é justamente o inverso. Pessoalmente, não posso recomendar esse título: nem pelo preço, nem pelo aspecto técnico, e nem pelo seu conceito/proposta. Realmente não vale a pena.


  • É triste ver o que a Bandai Namco se tornou, depois de anos gerenciando uma das franquias baseadas em anime mais bem-sucedidas e influentes do mundo dos games. No aniversário de 20 anos do anime de Masashi Kishimoto, com certeza não poderia haver jeito PIOR de comemorar a ocasião, do que com este game. "Dai a César o que é de César". Sendo franco e honesto, em quesito técnico, o jogo é mais uma prova da já consolidada competência técnica da CyberConnect2, mesmo que continue repetindo erros do passado, apesar de décadas a cargo dessa franquia. Apresentação de slides na história, falta de conteúdo (apesar do marketing dar a entender que seria a experiência definitiva, unificando as entradas anteriores da franquia), erros no balanceamento e matchmaking online, grande quantidade de conteúdo que poderia estar no jogo-base direcionado a DLCs, e muitos outros. Depois de anos adaptando com maestria os principais pontos da história, alguém no desenvolvimento achou que revisitar seria o melhor a se fazer, da forma mais desleixada possível. Simplesmente não vale a pena, e demonstra o que exatamente uma desenvolvedora é capaz de fazer, quando seu único objetivo e encher os cofres. Connections é um jogo preguiçoso, desleixado, desrespeitoso, entediante, e familiar até demais. Se você é fã do anime, a sua experiência definitiva será nos Storms numerados (2, 3 e 4), mas não aqui.

See all reviews (43)

Join our Discord server