Writter_Gab
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@Writter_G

Se o que fazes é importante pra outros além de você mesmo, então será importante por mais tempo

Reviews by Writter_Gab

43 reviews

  • Boa parte dos fãs diz que este é o melhor PES já lançado. Outros defendem que perca apenas para o PES 06. Eu estou no primeiro grupo. Design de produção, jogabilidade, ambientação, fator replay... tudo neste jogo é muito bom, e não à toa, é um clássico. Muito provavelmente, sua popularidade aqui no Brasil foi impulsionada pelo fato de ser um jogo cross-gen entre PS2, Nintendo 3DS, Wii, Xbox e PS3 (mais por PS e Xbox do que pelos outros). Além disso, todas as versões são graficamente agradáveis, e com a jogabilidade não muito afetada pelas diferenças geracionais, o que torna este game uma experiência muito boa, independente de qual plataforma você escolha jogar. Em PC, roda em qualquer batata, aliás...


  • É um jogo de corrida de kart com power-ups que é simples, mas divertido. Reúne 12 dos principais personagens da trilogia original (8 deles bloqueados no início), cada um com suas características de jogabilidade e veículos próprios. As pistas são cheias de obstáculos e atalhos e a criançada deve se divertir bastante com esse game, que fica bem bonito em emulação retro, com aumento de resolução (recomendo a versão de PS2).


  • Esse jogo pode ser analisado de dois pontos de vista principais: 1. Conceitual/Contextual (relevante para fãs da série Arkham e da DC Comics em geral); 2. Técnico/Objetivo (relevante para jogadores casuais ou interessados em geral, e para os quais o conceito de "Lore" não é tão importante). Começando pelo aspecto técnico/objetivo, o jogo tem a proposta de focar em uma campanha cooperativa 100% online, segmentada por temporadas (estilo Fortnite), e não mais focada em modo Single Player com campanha mais linearizada, como o resto da série Arkham, onde ele está inserido. Seus pontos fracos, na parte técnica, estão justamente na má execução inicial da proposta: jogar online é uma experiência com muitos lags, poluída visualmente, e constantemente interrompida por pausas explicativas, problemas de conexão, e mais cutscenes do que o necessário, quando o assunto é manutenção do ritmo de gameplay. Inclusive, eis uma dica de ouro para o consumo de jogos atuais: se você não trabalha com produção de conteúdo relevante com base nos games, por favor, não gaste mais pela experiência menos refinada possível. Ou seja, NÃO COMPRE JOGOS NO LANÇAMENTO (por mais confiável que pareça o estúdio no qual vc está apostando). Voltando à jogabilidade, por outro lado, o Single Player ainda é uma opção (embora exiga conexão com a internet constantemente), e que curiosamente se sai melhor do que a proposta original do game. Graficamente, os visuais seguem o padrão médio de qualidade atual na indústria (com exceção de alguns bugs recorrentes nessa versão de lançamento), assim como a jogabilidade e a dublagem em PT-BR (cortesia da Warner Bros.). E por fim (da primeira parte), pelo exposto, espere algum tempo para dar uma chance ao título. Até lá, patches de atualização já terão refinado mais a experiência técnica do game (e o preço já terá diminuído drasticamente). Agora, do ponto de vista conceitual/contextual (e aqui o caldo engrossa mais um pouco), o único conselho possível é: quanto mais fã você for (dos personagens, franquia e universo) mais longe deve ficar. No tom da experiência atual, os adjetivos capazes de descrever o tratamento que é dado à franquia, aos personagens, ao seu valor sentimental e simbólico, e à memória afetiva dos fãs, são: desrespeitoso, desnecessário, esdrúxulo, e talvez até... repugnante. Isso parece ser feito de maneira consciente pela DC e pela Rocksteady, o que não é coerente e não faz nenhum sentido. O legado da série Arkham para o mundo dos games é lendário, e era de se imaginar que esse novo título respeitaria todo o construído até aqui, elevando toda a experiência a proporções épicas, com a inclusão do Esquadrão Suicida e da Liga da Justiça no mesmo universo dos jogos anteriores. E o que acontece é justamente o inverso. Pessoalmente, não posso recomendar esse título: nem pelo preço, nem pelo aspecto técnico, e nem pelo seu conceito/proposta. Realmente não vale a pena.


  • É triste ver o que a Bandai Namco se tornou, depois de anos gerenciando uma das franquias baseadas em anime mais bem-sucedidas e influentes do mundo dos games. No aniversário de 20 anos do anime de Masashi Kishimoto, com certeza não poderia haver jeito PIOR de comemorar a ocasião, do que com este game. "Dai a César o que é de César". Sendo franco e honesto, em quesito técnico, o jogo é mais uma prova da já consolidada competência técnica da CyberConnect2, mesmo que continue repetindo erros do passado, apesar de décadas a cargo dessa franquia. Apresentação de slides na história, falta de conteúdo (apesar do marketing dar a entender que seria a experiência definitiva, unificando as entradas anteriores da franquia), erros no balanceamento e matchmaking online, grande quantidade de conteúdo que poderia estar no jogo-base direcionado a DLCs, e muitos outros. Depois de anos adaptando com maestria os principais pontos da história, alguém no desenvolvimento achou que revisitar seria o melhor a se fazer, da forma mais desleixada possível. Simplesmente não vale a pena, e demonstra o que exatamente uma desenvolvedora é capaz de fazer, quando seu único objetivo e encher os cofres. Connections é um jogo preguiçoso, desleixado, desrespeitoso, entediante, e familiar até demais. Se você é fã do anime, a sua experiência definitiva será nos Storms numerados (2, 3 e 4), mas não aqui.


  • Por ser um sucessor natural do excelente Budokai Tenkaichi 3 (ou BT3, cuja versão de PS2 é a mais famosa aqui no Brasil), Sparkling Zero herda boa parte das qualidades mecânicas e técnicas de BT3, com uma melhora gráfica obviamente impressionante, mas peca na acessibilidade e na escolha da parcela de mercado que gostaria de agradar no Ocidente. O principal problema que acomete Sparkling Zero, aqui no mercado ocidental, é o mesmo de FighterZ: o capricho e o nível de primor técnico de ambos os jogos só perde para uma coisa, que é o seu preço. Este é desproporcionalmente alto, quando se compara com os seus principais rivais no gênero, e nenhum custo de desenvolvimento compensaria isso.


  • Um jogo com personalidade e potencial, mas tão travado quanto o seu limite nativo de 30FPS. Need for Speed Rivals foi uma aposta interessante da EA no primeiro título após a contratação da Ghost Games para cuidar de sua divisão de jogos de corrida (com o suporte da Criterion, desbancada do posto anterior). Foi também o primeiro game da publisher para os então recém-lançados PS4 e Xbox One. Aqui se pode perceber uma diferença interessantes entre as decisões criativas das desenvolvedoras, e isso por conta da similaridade das propostas dos jogos: NFS Rivals é idêntico a Hot Pursuit de 2010 na proposta. Já na execução, as coisas são bem diferentes. Rivals possui duas campanhas extremamente simples que servem como pano de fundo bem raso para a rivalidade entre corredores e policiais, que neste jogo vivem uma eterna perseguição de bandidos e mocinhos em Redville (cidade ficcional do jogo). A dinâmica toda gira em torno das mecânicas de perseguição e variabilidade de ferramentas e objetivos entre os policiais e os corredores. Completando os objetivos e explorando o mapa, o jogador pode prosseguir de maneira relativamente fácil, conseguindo pontos, equipando tecnologias mais poderosas, e colocando os outros pra fora das pistas com mais facilidade (olá, Burnout). Possui uma estilização própria, boa trilha sonora, bons efeitos gráficos da nova engine (Frostbite 3), e mecânicas interessantes, além de um bom modo online. Seus defeitos, por outro lado, são a já mencionada taxa de quadros travada a 30fps, a necessidade de estar conectado à internet o tempo todo para jogar, além da falta de variabilidade na tunagem e personalização dos carros (saudades da época em que a personalização rendia conteúdo quase suficiente pra um jogo inteiro à parte). Apesar de tudo isso, Rivals é um jogo de corrida divertido, mas que por falta da limitação aplicada em muitas de suas mecânicas, poderia se tornar enjoativo muito rápido, se o online, equipado com o excelente Autolog, não o desse um fôlego a mais (ativo até hoje).

  • Cover of Burnout Paradise Burnout Paradise
    on
    PS3
    1 year ago

    De um jeito simples e direto: é o melhor jogo de corrida Arcade de todos os tempos. Duvida? É fácil provar: É acessível, ou seja, roda em qualquer PC ou notebook. É rápido, ou seja, a melhor sensação de velocidade em todo o gênero. A trilha sonora é alucinante. A ambientação é única. Os carros são todos originais (e muito bonitos). O level design é muito criativo. A destruição e os sons de metal se retorcendo nas batidas são um espetáculo à parte na sonorização. A proposta é tão simples (sair por aí dirigindo feito um maluco) que o jogo NEM TEM VELOCÍMETRO. A Criterion Games simplesmente criou uma obra prima dos jogos de corrida com a série Burnout, que chega no seu ponto mais alto nesse título (mas há quem discorde, por conta da existência de Burnout 3). Ao que parece, o título também é a despedida definitiva dos fãs, que desde 2008 não vêem um título novo sair na franquia principal (spin off em 2011 e Remaster em 2018 não contam). OBS.: o mais próximo que se chegou de uma sequência de Burnout, de 2008 até aqui, foi o Need for Speed Most Wanted de 2012. Mas isso é assunto pra outra review...

  • Cover of Batman: Arkham Knight Batman: Arkham Knight
    on
    Win
    1 year ago

    Batman: Arkham Knight redefiniu o significado da expressão "muito à frente do seu tempo". Na verdade, isso pode ser usado pra descrever todos os jogos da Série Arkham, mas aqui, a fórmula chega no seu ápice. De longe, o aspecto considerado mais "resistente ao tempo" é a qualidade gráfica desse jogo. Usando a Unreal Engine 3, a Rocksteady construiu um título que ganha até de títulos mais modernos nesse aspecto. Como novidades principais no título: o combate está muito mais ágil e com inimigos mais diversificados, bem como as possibilidades de interação com o cenário durante a luta. Os trechos de bom uso do modo detetive são poucos, mas muito bem feitos. A velocidade de locomoção pela cidade planando com a capa foi significativamente aumentada (ao ponto de que Batman pode praticamente voar pelos céus de Gotham). E falando em Gotham, o aumento significativo do mapa até rendeu um pouco de polêmica e o famigerado Batmóvel, tão pedido pelos fãs. Esses dois últimos aspectos foram deixados por último na listagem por serem os mais polêmicos das novidades do título. No caso do mapa, o que aconteceu foi uma divergência entre as informações oficiais e as relatadas por fãs. A Rocksteady afirmou diversas vezes que o mapa era 5x maior do que Arkham City. Porém, um fã fez medições aproximadas dos mapas, utilizando os marcadores customizados do segundo jogo, ou as missões que te obrigam a cruzar todo o mapa no primeiro, e através do Teorema de Pitágoras com as distâncias fornecidas, fez as medições. Resultado: Batman Arkham City possui aprox. 172,8m² de extensão, enquanto que Arkham Knight possui aprox. 5km² de extensão, e isso faz dele quase 30 vezes maior do que Arkham City. Já no caso do Batmóvel, apesar de muito pedido pelos fãs, a sua recepção ficou dividida. E isso porque a desenvolvedora fez questão de usá-lo em muitos momentos chave da história, incluindo duas das mais importantes lutas de chefe, o que não faz muito o estilo do Batman em seus outros jogos, e esse aspecto específico ganha muito mais peso porque esse jogo foi lançado após Batman Arkham Origins (sendo que um de seus principais pontos fortes foi justamente esse: as Boss Fights). A história do jogo é envolvente, baseia-se muito em análise psicológica do próprio Batman e de sua relação com os vilões, ressaltando o uso do medo. O jogo está muito otimizado hoje, ao contrário do estado em que foi lançado, em 2015. Chegou a ser retirado das lojas logo depois e relançado em 2016 por conta dos problemas graves de desempenho. Prova da diferença de otimização é que hoje em dia, até processadores dual core, com boa frequência por núcleo, sem placa de vídeo dedicada e quantidade generosa de RAM (12GB ou mais) conseguem rodar o jogo (e sim, esse é meu caso). Por fim, Batman Arkham Knight é um jogo lindíssimo, muito divertido, e que possui seus problemas, se tratando de cadência e gerenciamento de alguns recursos, mas que ainda assim, possui ambientação impecável e gráficos muito bonitos, e nenhum pouco datados até hoje.

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