Análises de Nicholas
75 análises
Depois do sucesso da franquia Crash, a Naughty Dog perdeu os direitos do personagem, já que ele na verdade pertencia a Universal, então a produtora teve que criar um jogo novo que fosse pelo menos tão bom quanto Crash, e foi aí que em 2001 ela lançou Jak and Daxter, the Precursor Legacy. Esse primeiro jogo ainda não tinha uma identidade estabelecida, parecia mais com um Banjoo kazooie ou Crash Bandicoot cujo protagonista fosse um Elfo acompanhado por uma espécie de doninha. Mas mesmo assim conquistou o público e agradou bastante a crítica, conseguindo uma nota 90/100 no Metacritic. O jogo tinha cenários bem diversificados e conectados entre si, exatamente como em Dark Souls 1, mas claro, ao invés de ser calabouços e castelos, temos florestas, bosques, vulcões, praias e etc. É considerado um jogo plataforma, e ele tem uma qualidade bem alta, com ótimos gráficos, uma jogabilidade bem refinada e uma história bem divertida. Jogando hoje, em 2020, dá pra perceber que o jogo envelheceu bem e não perdeu a boa diversão que sempre teve.
Podemos considerar Dragon's Dogma como um daqueles jogos que são incríveis, porém, pouco conhecidos ou comentados. É um Action RPG da Capcom, que é muito bem feito. O combate dele é muito divertido e viciante, a trilha sonora é espetacular, os chefes e inimigos são fantásticos e o jogo conta com 9 classes, ou seja, você tem várias opções de build e onde vai querer se especializar. A campanha também é bem bacana, vai mostrando novas coisas da história e tudo mais. O mapa é bem pequeno e o jogo não tem sistema de crafting, o que é uma lástima, mas pelo menos tem centenas de armas e armaduras super legais disponíveis no jogo. Também existem aquelas missões de contrato, exatamente como em The Witcher, nas quais pegamos no mural de notícias da cidade e em alguns outros lugares. Pra quem pegou a versão Dark Arisen, tem também a expansão do jogo, na qual adiciona a Bitteblack Island, um novo local do jogo e é extremamente difícil, mas que também garante ótimas recompensas. É um título obrigatório pra quem gosta de um bom action RPG.
Se o primeiro jogo já deixou todo mundo de queixo caído por conta dos gráficos e pelo jogo em si, o segundo conseguiu ir além. Ele abusa do poder do console, elevando ao seu limite e mostrando o melhor gráfico do Playstation 2. É claro que só isso não seria o bastante para superar o fantástico primeiro jogo, então o 2 trouxe algumas novidades bem interessantes no gameplay, mais batalhas épicas, mais poderes insanos, os modos de jogo do 1 voltaram e agora adicionaram o New Game+, com direito a blade of Olympus do começo ao fim do game, e as urnas que dão bônus ao jogo. God of war 2 foi tão insano que para ir ainda além do que foi mostrado seria necessário transitar para uma nova geração, tanto que foi isso que ocorreu, onde só pudemos ver a conclusão da saga no Playstation 3, com o terceiro jogo lançado em 2010.
O primeiro capítulo de uma das franquias de maior sucesso da Sony, e já começou super bem. Elevou o Playstation 2 a um novo nível e ao mesmo tempo que ele tem uma história profunda, emocionante e envolvente, também é bastante divertido. O gráfico é excelente, trilha sonora de arrepiar e muitos outros aspectos, fora os extras que são liberados após finalizar o game. Sem dúvidas, um dos melhores títulos do Playstation 2, deixando muita gente incrédula a respeito do poder do console.
Bayonetta não é apenas um Devil May Cry com mulher, vai além do que uma jogabilidade parecida e uma protagonista tão carismática quanto ao caçador de demônios de cabelo branco. Tem uma história bem profunda sobre o equilíbrio do universo e as forças do bem e do mal, e mostra o amadurecimento da personagem no decorrer da trama. O jogo tem diversas armas super legais e alguns itens que dão status positivos pra gente, fora que dá pra fazer alquimia também, é bem básico, mas é bem legal mesmo assim. Tem alguns pontos na campanha que são um pouco chatos, mas nada que estrague a experiência.
Unreal Tournament 3 é um jogo de tiro com um modelo mais raíz, assemelhando-se mais a Doom e Quake. Com várias modalidades off e online, diversas armas bem diferentes uma da outra, cenários muito bem trabalhados e customização de personagens, fora que ele tem um modo campanha (que é bem fraquinho, mas tem) e suporte para mods até na versão de Playstation 3. Dá pra afirmar que ele é um pacote completo, e foi o garoto propaganda da Unreal Engine 3, que acabara de nascer na época.
É um jogo muito bom. Tem alguns problemas técnicos, mas é normal que algumas franquias comecem com alguns probleminhas no primeiro jogo e depois irem melhorando no decorrer dos outros jogos. A jogabilidade é meio travada, mas dá pra se adaptar, a história não empolga tanto, algo que felizmente foi corrigido nos seus sucessores. Em suma, é um ótimo jogo de tiro que explora bem as capacidades gráficas do PS2
Cara, não tenho nem palavras pra descrever o meu amor por esse jogo, é o melhor Resident evil já feito até hoje, pelo menos pra mim, claro. Gráfico, jogabilidade, diversão, áudio, tudo muito foda. A história pode não ser tãaoo incrível assim, mas os personagens certamente te prendem. Mais de 15 horas de campanha, de pura diversão (menos a parte que a gente joga com a Ashley hahaha, ainda bem que é curta). Com armas fodas e chefes que certamente marcam a gente. Um dos melhores títulos do PS2 e sempre tá lançando pra diversas versões. Nunca tive chance de jogá-lo no Gamecube, mas um dia tentarei. A versão de PS3 e sucessores infelizmente deram uma piorada em alguns pontos, o jogo ficou mais fácil e a arma PRL 412 tira toda a graça do jogo, já que na versão de PS2, por mais poderosa que seja, ela tem suas limitações, mas na versão de Wii, PS3 e outros, simplesmente detona tudo e acaba tirando a graça. Mas mesmo assim, é um jogo fantástico e revolucionário para sua época, e com toda certeza, envelheceu muito bem.