Reviews by Nicholas
75 reviews
Embora a franquia Destroy all humans tenha uma fama razoável, na qual ganhou um pouco mais de força após o lançamento do Remake do 1 em 2020 (Que ficou incrível, diga-se de passagem), o Path of the Furon é considerado um game bastante desconhecido, e recebeu uma enxurrada de críticas negativas pela mídia, o que eu definitivamente não concordo. Tudo bem, está certo que a história é fraquíssima e a campanha não é lá essas coisas, fora os bugs presentes no jogo (Que não interferem na experiência, mas não deixam de marcar presença). Mas ainda assim o jogo consegue oferecer uma ótima dose de diversão, com 13 armas ao todo, sendo 8 a pé e 5 no Saucer (O Ovni). As novas habilidades, como congelar o tempo, dão um grau a mais pro game, e as 5 cidades disponíveis são ótimas. Pra mim é o mais divertido da franquia graças às suas armas novas e a possibilidade de controlar o Saucer livremente, já que nos dois primeiros ele só mirava pro chão, e aqui é possível atirar para cima também, uma vez que há helicópteros e naves que lhes perseguem também. O jogo é extremamente raro de se achar, até mesmo na internet é difícil. Eu comprei ele em 2017 no Mercado Livre e o tenho até hoje, mas o jogo não se encontra mais disponível no site, e não conheço absolutamente ninguém que o tenha. Se você conseguir achar em algum canto, considere-se sortudo (a) Em resumo, embora a crítica tenha odiado o jogo, ele é divertidíssimo e vale a pena ser jogado sim. A maior dificuldade é encontrar o jogo, já que poucas cópias foram comercializadas. Quem sabe futuramente a gente tenha um Remake dele né?
Uma evolução considerável em relação ao seu antecessor, Forza Horizon 4. Ao invés de paisagens europeias, agora temos lindas praias e selvas mexicanas. No antecessor, tínhamos as 4 estações do ano, aqui nós ainda a temos, mas o que ganhou mais espaço são as alterações climáticas: Chuvas fortes com raios e trovões que deixam as pistas molhadas, fazendo seu carro derrapar mais. Tempestades de areia, que ofuscam quase que completamente a sua visão, e tem até erupções vulcânicas (mesmo que estejam restritas apenas a algumas missões). O mapa é bem maior que do 4 e tem quase todos os carros do anterior, e muitos outros novos também. A jogabilidade melhorou e o game é um dos mais lindos já feitos até hoje. As músicas nas rádios estão mais interessantes também, e tem muito mais opções de customização de personagem agora, permitindo que seja chamado pelo nome também. Forza Horizon 5 é um jogasso obrigatório para todo fã de carros.
Simplesmente um dos melhores dooms já criados até hoje. Depois que a ID Software foi ``adotada´´ pela Bethesda, DOOM atingiu um novo patamar de qualidade. Gráficos de ponta, jogabilidade rápida, brutal e viciante, arsenal incrível, contando com a icônica BFG 9000 e a estreante Gauss Cannon, que é uma espécie de Railgun, da série Quake. A ambientação infernal, a trilha sonora composta pelo mais puro DEATH METAL e a jogabilidade visceral só torna a experiência a mais brutal possível, e todo esse conjunto só te dá vontade de causar uma carnificina irrefreável de demônios, estraçalhando-os da pior forma possível. Doom Guy ou Doom Slayer nunca esteve tão violento como agora, é a fúria em pessoa praticamente imparável.
Este é um daqueles jogos que são incríveis mas que foram injustiçados. True Crime New York City é um jogo que abusou do hardware dos consoles da época (Playstation 2, Xbox e Gamecube), trazendo gráficos incríveis e ótimos efeitos de som. A cidade de Nova York foi retratada com muita fidelidade da vida real e o jogo beira ao realismo ao percebermos alguns detalhes como: Violência extrema (desmembramentos), possibilidade de usar os membros decepados das pessoas como arma branca (sim, é sério), a maioria das lojas fecham a noite, pode render as pessoas apenas apontando a arma para elas e muito mais. Existem várias lojas de um mesmo ramo (armas, roupas e etc.), mas cada uma vende coisas diferentes, por exemplo, loja de armas, uma vende armas automáticas como metralhadoras e rifles, e tem outra que vende apenas armas mais pesadas como Lança-chamas e RPG-7, e isso é ótimo porque varia os itens vendidos em cada loja. O jogo também tem sistema de carma, ou seja, você pode ser um bom ou mal policial, e isso proporciona ao jogo dois finais diferentes. A liberdade que o jogo proporciona é realmente gigantesca e se equipara com GTA facilmente, podendo comprar e customizar veículos, roupas, armas e muito mais. Pra quem curte GTA, vale muito a pena dar uma chance pra True Crime, porque é um baita de um jogão, e que infelizmente não recebeu o devido mérito.
Gears 5 dá um novo ar pra uma das franquias mais consagradas da Microsoft. Trazendo Kait Diaz no protagonismo ao invés do J.D, o jogo busca trazer respostas de várias coisas obscuras e também, uma certa emoção presente na trama. Em termos técnicos (jogabilidade, gráfico e etc.) Eu posso afirmar com total tranquilidade que Gears 5 é o ápice da franquia. A jogabilidade está a mais fluida possível e a gameplay nunca esteve tão divertida e viciante como está agora. Dois capítulos da franquia são de mundo aberto, com direito a missões secundárias (sim, é sério) e agora temos uma árvore de habilidades para o Jack, o robô que nos acompanha, um elemento de RPG para o game. Fora o modo multiplayer que nunca esteve tão divertido e completo como está agora. Um dos poucos problemas que o jogo apresenta são os bugs, que ainda são presentes. Um exemplo que aconteceu comigo foi eu chegar no objetivo da missão e não acontecer simplesmente nada, daí fui obrigado a dar Loadgame do último checkpoint pra daí sim o jogo processar e acontecer o que tinha o que ter acontecido. No mais, é um excelente game de ação e um dos melhores shooters dessa geração do PS4 e Xbox One.
O primeiro gears já foi um fenômeno por ele apresentar um shooter em terceira pessoa extremamente divertido e visceral, e com um ar bem dark. O segundo melhorou tudo de ótimo que o 1 já tinha e trouxe inúmeras novidades na gameplay, incluindo campanha e multiplayer. Novas armas, novos personagens, possibilidade de realizar execuções, usar os inimigos como escudo, trilha sonora incrível como sempre e muito mais. Além disso, a história ganhou mais destaque, tratando de um tema sério de forma adulta e madura. Você sente o terror da guerra, você sente o medo e o terror que a atmosfera do jogo traz, incluindo uma das cenas mais tristes que eu já vi em um jogo está presente em Gears of war 2. Arrisco dizer que, pelo menos em alguns aspectos, a trama de Gears of war 2 se equipara com The Last of us em termos de maturidade e profundidade. É um jogo que mostra a verdade nua e crua da guerra e é um dos melhores shooter de todos os tempos.
Uma homenagem e presente a todos os grandes fãs de heavy metal, com uma história divertidíssima e uma campanha que, apesar de um pouco repetitiva, cumpre bem o seu papel. A gente se sente na pele do Jack Black enfrentando demônios com o poder do metal. O mundo aberto do jogo é diversificado e tem centenas de coletáveis, e acreditem se quiser, mas o jogo tem grandes reviravoltas e a trama dele é muito bem trabalhada. E o que falar da trilha sonora? Simplesmente impecável, conta com mais de 100 faixas de músicas licenciadas, além da trilha original pro jogo. Dentre as faixas temos SuperBeast do Rob Zombie, Painkiller de Judas Priest, The Metal de Tenacious D (Claro, se tem Jack Black não pode faltar Tenacious D), Mr: Crawley de Ozzy Osbourne e etc.. Falando no Ozzy, ele seria como a firekeeper de Dark Souls 3, ele é o guardião do Metal e é com ele que a gente faz os upgrades, e acreditem, são MUITOS upgrades disponíveis, incluindo as armas que a gente coloca no carro. A direção artística do jogo é nota 10 e conta com muitas estrelas do Rock, como o Lemmy Kilmister do Motorhead (R.I.P) e pra mim foi um dos jogos injustiçados da sétima geração de consoles, mereceu muito mais reconhecimento do que de fato teve. Se você curte um jogo de ação em mundo aberto e com muito heavy metal, esse jogo é pra você!
Sem sombra de dúvidas, é um dos melhores remakes que eu já vi, e eu não falo isso apenas em termos de gráficos, mas sim em tudo que compõe o jogo. O jogo traz de volta o clássico de 1998 mas totalmente atualizado para os dias atuais. A RE Engine da Capcom é um exemplo para as outras empresas e traz um nível de realismo invejável. A paleta de cores reforça bem a atmosfera obscura do jogo e o cenário se comunica com você, pois você sente que está em um mundo de terror, cheio de inimigos e com recursos escassos. Puzzles criativos, leva e trás, Mr:X te perseguindo e muito mais. E claro, o que seria de Resident evil sem as armas especiais? Que fazem a gente querer rejogar o jogo inúmeras vezes pra brincar com elas. O jogo possui tantas qualidades que não cabem citar todas elas aqui. É claro que o jogo não é perfeito, e a única falha grande que o jogo possui seria a bagunça das campanhas de Leon e Claire, pois o que ocorre em uma campanha geralmente contradiz a outra, fora que algumas coisas do original infelizmente foram cortadas no Remake, como por exemplo: Não tem as aranhas e não tem a mariposa. Mas fora isso, acho que não há nada a reclamar, e embora eu tenha dado nota 9,2/10 aqui, eu daria facilmente um 9,7/10 pro game. A Capcom está de parabéns e este jogo é um dos meus favoritos de toda a saga.