Foi realmente muito nostálgico poder rejogar a trilogia original feita pela Naughty dog no final da década de 1990, com gráficos atualizados e o mais legal, sem perder aquela diversão de sempre (E sim, eu sei que foi a Vicarious vision que fez o Remaster). Rejogando agora em 2020, percebo como Crash consegue ser um ótimo game mesmo para hoje em dia, sinal de que o jogo é, de fato, atemporal.

O que posso dizer desse game é o seguinte: Se você procura um jogo com uma trama profunda ou quer algo só pela história mesmo, pode esquecer, Just Cause tem uma história bem meia boca e serve apenas como plano de fundo. Agora, se você não tá nem aí pra história e quer um game só pra desestressar e se divertir, Just cause 3 é o jogo certo pra você, onde você pode sair explodindo com diversas armas e veículos sem pensar muito. Mesmo com foco na diversão (que é bem alta), ele se torna bem repetitivo depois de um tempo, e logo enjoa. Mas mesmo assim, não deixa de ser um jogo muito bom.

Tenho acompanhado as notícias de Horizon Zero Dawn meses antes dele ser lançado, e fiquei muito feliz em ver o quão bem ele havia se saído nas reviews, e até hoje ele é considerado um dos melhores jogos da geração. O jogo é verdadeiramente uma obra prima, com um ótimo enredo e mundo aberto muito grande, com centenas de atividades para serem feitas, nas quais raramente se repetem. Eu só não gostei muito da DLC, mas o jogo base é, sem dúvidas, excelente.

Confesso que nunca tive interesse em jogar a franquia Dragon Age. Não porque eu achava o jogo ruim, mas sim, por não fazer ideia de como era o game, mesmo sabendo que se tratava de um RPG. Após ver um vídeo do Sidão do game em Julho de 2016 sobre os melhores jogos da geração até então, eu me interessei pelo game e acabei comprando ele. Que jogo fantástico meus amigos, possui uma história extremamente rica, personagens super carismáticos, opções de diálogos que mudam o relacionamento dos personagens e o rumo da história e muito mais. Pra quem aprecia uma boa leitura, dá pra passar horas lendo os textos e códices do jogo, fora que ele tem MUITAS opções de crafting, podendo dar nomes para os equipamentos. Além de tudo isso, temos também de brinde, um jogo extremamente divertido, e todos esses pontos tornam Dragon Age Inquisition um jogo muito prazeroso e totalmente digno do título de game do ano. Foi o game que eu mais joguei em 2016, e pra quem gosta de um bom RPG, deve jogar com certeza.

O grande trunfo da franquia Uncharted. A Naughty Dog pegou tudo que ela aprendeu nos últimos anos e aplicou nesse jogo, criando o melhor capítulo da saga. Foi a grande despedida de Nathan Drake e um dos melhores títulos do PS4, mesmo hoje, em 2020. Os únicos defeitos do jogo são os pontos para desbloquear habilidades (nos jogos anteriores eram as relíquias encontradas, coisa que ainda tem nesse jogo, mas não é tão relevante assim) e também, o tiroteio que acaba muito rápido em alguns trechos, o que é uma pena, já que o combate é extremamente prazeroso. Mas ainda assim, é um título fantástico e a produtora, mais uma vez, está de parabéns.

Embora eu tenha jogado o 2 e o 3 ainda no PS3, eu nunca tive nenhum jogo da franquia, os que eu joguei eram emprestados de amigos próximos. Quando comprei meu PS4, pouco tempo depois saiu a coletânea e acabei comprando. É uma excelente opção pra quem nunca jogou nenhum game da saga e quer conhecer. Todos os três jogos tiveram suas resoluções melhoradas, rodam a 60fps e o melhor, estão totalmente em PT-BR, coisa que não tinha no 1 e no 2. O único problema é a ausência do multiplayer, mas ainda assim, vale muito a pena pegar a coletânea.

Adoro a franquia Killzone. Eu gostei do Shadow fall, me diverti bastante jogando ele, mas não dá pra negar que ele é um FPS genérico e veio apenas como marketing do PS4, com a única função de mostrar a capacidade gráfica do console.

É um jogo que merece ser jogado, mas infelizmente não chegou nem perto do que ele deveria ter sido. Tinha um potencial gigantesco, poderia ser um dos melhores jogos dessa geração. É uma pena, mas ainda assim, um bom jogo.