Reviews by Luiz
117 reviews
FEZ é a originalidade em um game. Impossível não se encantar por sua proposta: um jogo 2D quando de verdade é 3D. A trilha sonora é marcante e arrepiante em algumas faixas. A campanha é muito interessante, com muitos levels secretos, envolvendo conhecimento científico de uma forma discreta e bastante singela! Porém há certas coisas que deixam a desejar nesse grande jogo: - quebra cabeças que só podem ser resolvidos com pesquisa extra game - é difícil de se habituar com o botão de pulo, resultando em respawn várias vezes - o mapa do jogo para se teletransportar entre levels é confuso
Talvez o melhor jogo frustrante já feito na história dos videogames. É um daqueles jogos que vc sabe que vai morrer muito até conseguir passar de um level. Sua simples história é contada de forma impecável através de lindas e cartunizadas tirinhas após derrotar um chefe no final de cada mundo. Super Meat Boy é sim, um jogo divertido, e peça obrigatória aos amantes do gênero plataforma e indie.
Um ótimo jogo de ação em 2D, com morte permanente, geração procedural e um vasto leque de itens que favorecem o combate a curta ou longa distância. É daqueles jogos muito difíceis, que beiram a frustração, mas que te entusiasma a tentar mais uma vez até pegar o jeito da coisa. A jogabilidade é excelente! Minha nota abaixo do 8 é porque ao longo do game, você se depara com pontos de habilidade para upar seu personagem em até três áreas: ataque, defesa ou táticas. Porém, upando seu personagem, todos os inimigos upam junto com você e a sensação de progresso é literalmente nula. Foi aí então que percebi uma característica de gameplay de vários youtubers que jogam o game desde sua fase alfa: estilo speedrun, ignorando alguns pontos de habilidade, pois assim os inimigos não ficam "apelões". Outro ponto negativo, são alguns levels estreitos, sendo praticamente impossível de se esquivar ou se defender de inimigos com dano alto.
OnRush é um divertídisimo jogo online de combate veícular. Apresenta 8 classes (6 carros e 2 motos) e 26 circuitos em que nenhum deles existe um ponto de largada ou chegada, ou seja, não é um jogo de corrida. A mecânica básica de OnRush é adquirir boost que faz seu veículo correr mais rápido, tornando então fácil atingir o objetivo nos 4 modos de jogo. Cada classe tem uma forma de adquirir boost, além das peculiaridades do carro da classe. Cada classe também tem um ultimate, que é quando a barra chega aos 100%. Outra característica do game é que batendo certeiramente num veículo adversário, você tira ele temporariamente do "certame". Existem 12 personagens para escolher, mas nenhum deles altera a classe ou modo de jogar. Abaixo vou listar os pontos positivos e negativos do game. Pontos positivos: - Cada classe de veículo muda a forma de jogar - Modos de jogo divertidos - As falas quando você destrói um adversário ou é destruído, são engraçadas e algumas são claras referências a jogos clássicos do arcade - Extensa lista de personalização de personagens, classes de veículos, entre outros (são necessários moedas, mas que são fácilmente obtidas ao jogar) - Mais de 20 circuitos - Mudança climática durante a corrida Pontos Negativos: - Servidores muito instáveis no matchmaking e algumas vezes na finalização da partida, fazendo você cair no ranking - Campanha sem graça (como a maioria dos jogos do gênero) - Apesar do visual ser incrível, algumas vezes não te alerta em que direção seguir ou se existe uma barreira na frente. Quando se ativa o ultimate, este problema é ainda pior
Mais um jogo extremamente superestimado da Sony. Gostei da transição de formato do jogo e esse, definitivamente, não é o problema. Aliás, o jogo de forma nenhuma é ruim. Mas diante da infestação de notas 10 e marketing da Sony, fica sim um gosto ruim. Aliás, se esse jogo tivesse qualquer outro nome fora de uma franquia da Sony, ele não receberia nota acima de 9. Há tantas decepções com esse jogo que enumerarei as principais: - Paredes invisíveis. Você nunca cai de um precípicio e há uma ilusão de liberdade - Loot e progressão de skills chata - Efeito de repetição intensa de inimigos entre os pontos principais da campanha
Voar de wingsuit admirando o estilo de arte das cidades e o mar é super relaxante. O jogo também é divertido por causa do fator destruição. Porém a campanha é muito mal feita, onde você fica perdido diversas no mundo aberto. A jogabilidade também deixa a desejar em muitos pontos. Não compre o jogo se vc quer uma história ou campanha pra zerar. Esse jogo é pra zoar com os gadgets ou voar com o wingsuit.
Driveclub tem gráficos impressionante de lindos. A sensação de velocidade também é algo a ser destacado. O problema é sua Inteligência Artificial que além de não reconhecer sua linha e ocasionar colisões traseiras no seu carro a todo o momento, ela parece muito com Mario Kart em que se você ficar parado por muito tempo você pode alcançar os primeiros colocados bem rápido ou se você estiver dando o melhor de si, fazendo as voltas mais rápidas, a CPU sempre vai estar em sua cola. Isso acaba com toda a imersão no jogo. Os servidores do game sofreram nos dois primeiros meses, mas desde então não apresenta mais problemas.
Apesar do jogo ser razoável, o fator chave para o não sucesso deste game é a obrigatoriedade do aplicativo PlayLink. Dava para jogar normalmente pelo controle utilizando o touchpad. Pelo contrário, o controle é totalmente descartado, dando lugar ao aplicativo que sempre deve ficar em primeiro plano no celular, ou então você é desconectado. Assim como Until Dawn, último jogo da desenvolvedora, Hidden Agenda oferece escolhas e interações que modifica o progresso da história. A campanha é bem curta, girando em torno de 2 horas para cada gameplay. Por vezes, as escolhas são carentes de clareza ou precisão, o que pode deixar o jogador confuso. O final também é abrupto independentemente do desfecho gerado. Os gráficos são estupendos. A produção contou com captura de movimentos realizada por atores e o resultado foi muito bom, embora a movimentação dos personagens em algumas cutscenes precisam de alguns ajustes. A dublagem em português brasileiro embora boa, não tem sincronização correta, o que incomoda bastante. Inglês é a melhor opção. Hidden Agenda faltou entregar um algo a mais. Jogadores que gostam do gênero podem dar uma chance comprando em promoção. Apesar de ser curto, pode render mais tempo para quem quer ver todos os finais. A obrigatoriedade do PlayLink retira qualquer charme que o jogo poderia oferecer.