Análises de Luiz
117 análises
Ghost Warrior 3 perdeu totalmente sua identidade ao desenvolver um mundo aberto invés de manter sua campanha linear, marca da franquia. Mesmo possuindo uma história com um ótimo pano de fundo, a campanha se perde na abordagem da liberdade de fazer missões, tornando o jogo repetitivo. A franquia também nunca foi excelente no quesito jogabilidade. Aqui então, quando se fez necessário trocar a roupagem do game, os bugs se tornam ainda mais presentes. Sniper Ghost Warrior 3 é uma decepção pra quem jogou as duas primeira edições da série de furtividade.
Um belo jogo de plataforma em que você deve resolver quebra cabeças trocando a cor do cenário. Você progride adquirindo mais cores, possibilitando entrar em áreas anteriormente bloqueadas, além de entender um pouco mais da simples mas instigante história que é contada. Semelhante a LIMBO, um hit você morre e volta para onde estava. A dificuldade dos quebra-cabeças também aumentam gradualmente. Hue é um curto título, em que seu gameplay brilha do início ao fim, e é super recomendado aos amantes do gênero plataforma / quebra-cabeça.
DiRT 4 confirma a nova direção da franquia para a simulação, influenciado por seu antecessor DiRT Rally, e ignorando modos de jogo com elementos do arcade como houvera com os três primeiros jogos da série. Houve uma melhora significativa no modo campanha, adicionando patrocínios e muitas opções em eventos. O modo Rallycross, apresentado em DiRT Rally, aparece novamente aqui com ainda mais circuitos e muito fiel ao campeonato da FIA. Junto com o modo Landrush, servem para quebrar um pouco os rallies. O ponto negativo fica por conta dos gráficos, que são extremamente desatualizados, e é difícil não incomodar, até para aqueles que valorizam mais o gameplay. Outro ponto ruim é o número de circuitos do modo Rally. São poucos e acaba enjoando rápido. DiRT 4 é para quem realmente gosta de algo mais simulador em corridas. Quem gostava da pegada do DiRT 2 e 3, que permeava a simulação e o arcade, talvez se decepcione com esse título.
Um dos jogos mais superestimados do mundo indie nos últimos tempos. Celeste é um jogo de plataforma com uma ambientação pixelada muito linda e com um gameplay que sofre muita influência de Super Meat Boy. É um jogo no estilo morra e tente outra vez, com a única diferença que aqui não somos divididos em pequenos levels, de fato temos fases como os clássicos do gênero. A trilha sonora é boa e contém faixas muito semelhantes a FEZ que traz um ar de ficção e apreensão. Mesmo contada de forma subjetiva, o jogo tem uma história muito boa e talvez seja por isso que Celeste recebeu notas infladas em minha opinião, pois mesmo que desafiador, o jogo tem pouca originalidade em seu gameplay, e sua inevitável semelhança a Meat Boy, me faz preferir o outro jogo.
Deadlight poderia ter seu nome como um dos melhores jogos de plataforma. Em meia ao famigerado tema pós apocalíptico zumbi no mundo dos games, Deadlight oferece uma campanha dramática e impecável, além de apresentar mecânicas de gameplay muito interessantes e inabituais do gênero 2D. As cenas de transição entre as fases possuem um magnífico estilo de arte. Os gráficos e ambientação são bonitos e com muito detalhes, com destaque para os zumbis "vindo de trás" do cenário. As vozes dos personagens e o som ambiente também são de muita qualidade. Porém, tudo isso se esmazeia pelos pecados na jogabilidade, no que diz à respeito, o tempo de resposta dos controles. Ele é despropositalmente alto, fazendo que você morra mais vezes por culpa do jogo do que as vezes que você realmente executou algo errado. Isso gera um sentimento de frustração, que é abanado pelo desejo de progredir na ótima história do game.
Muito inferior à edição anterior. O jogo virou uma bagunça desbalanceada com os 6 novos personagens. As quedas constantes de frames deixaram os controles irresponsivos. O jogo tem daqueles menus que você precisa andar num mapa para ativar algum modo. No primeiro jogo era o menu tradicional, simples e efetivo, menos de 1 minuto já estava jogando. Os mapas para os modos de mata-mata são sem inspiração e chatos, quando os mapas no primeiro jogo eram mais largos e com mais levels, proporcionando vários formas de ataque ou investidas. Nessa versão os mapas são legais apenas para os modos de defesa de torre. Foi uma grande decepção, e espero que eles acertem num GW3, se é se tivermos.
Um dos melhores jogos cooperativos locais dos últimos anos, Overcooked se trata de preparar pratos para animais famintos. O grande barato do game é a cooperação com seu amigo(a), em que um pode ir preparando as refeições enquanto o outro pode ir lavando e preparando os pratos além de entrega-los, etc... Para mim o grande defeito do jogo são as fases avançadas da campanha, que tem levels design muito ruins, que ao invés de oferecer diversão através do desafio, mais te estressa. No entanto, o jogo ainda é recomendável para gameplay de sofá com amigos.
Assim como sua versão anterior, OlliOlli 2 tem um conceito de gameplay interessante que consiste em andar de skate numa plataforma 2D com um ponto de largarda e chegada. Também possui um estilo de arte formidável. O jogo poderia ser muito divertido, mas os controles são irresponsivos e para um game que é preciso apertar botões rápidos, um atrás do outro, é um defeito imperdoável.