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A libertação de Roma começou. O melhor jogo da trilogia Ézio (o famigerado GTA da Renascença) É impressionante o nível de cuidado da Ubisoft Montreal da época, absolutamente tudo no jogo faz sentido dentro aquele universo. Brotherhood é a régua. Nenhum Assassin's pode entregar menos do que foi apresentado nessa obra de arte. A única coisa que deixa a desejar nesse game, é a dificuldade, que apesar de ser compreensível pelo fato de Ézio torna-se uma máquina perfeita de matar, tira totalmente o fator dificuldade para jogadores mais hardcores (viciados no jogo).
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This review has spoilers
Teleforum é um jogo indie de Terror/Suspense/Investigação (ou como a Geração Z chama: Horror Analógico) totalmente Brasileiro. E apesar da sua mecânica simples de escolher os diálogos, o grande pulo do gato está no seu fator replay e atmosfera, onde você basicamente você vai desvendando os mistérios do enredo, e a cada jogatina, você vai liberando partes que respondem todas as perguntas chaves da trama. Assim, ao completar todos, você desbloqueia o final verdadeiro do jogo. A premissa do game começa com o suicídio de um apresentador de TV ao vivo (o que por si só já é pesado), então uma amiga de trabalho da emissora decide fazer uma matéria sobre o ocorrido. A princípio você pode escolher duas perspectivas diferentes para fazer a entrevista com a viúva do apresentador (1: matéria sensacionalista - 2: matéria homenageando). Essa repórter arrasta um novato que está meio receoso com tudo, no entanto, aceita. E com o decorrer da jogatina você vai colhendo informações no cenário que vão fazer você progredir para o final verdadeiro. O que mais me pegou nesse jogo, além da sua atmosfera opressora, é que a grande sacada dele (mas que no final torna-se um tiro no pé e eu direi mais lá na frente) foi usar um terror psicológico que vária entre o mito de uma fita amaldiçoada e o pragmatismo de um homem perturbado (Será que a morte do apresentador tem haver com a fita ou não?). As gravações do Apresentador que é Brasileiro e tem uma voz grave, remetendo muito a vibe dos programas de CASOS MISTERIOSOS antigos da década de 80, 90 e 2000. Algo muito característico na TV Brasileira (Lendas Urbanas do Gugu, Pegadinhas do Sílvio Santos e etc). Inclusive, esses pequenos trechos me lembraram muito os vídeo metalinguísticos de Control (onde o doutor que está morto, explica em vídeo como funciona as entidades do prédio, no caso, de teleforum, o próprio apresentador explica o motivo da sua morte e como funciona a dita fita). A trilha sonora apesar de simples, compre seu papel, mas o ponto alto do jogo, está em decifrar cada parte da fita em cada loop de jogatina. Usar o elevador do prédio como um loop é genial combinado coma reação dos próprios personagens ao perceber que estão em uma espécie de déjà vu. A única coisa que me desapontou no jogo foi seu final canônico (onde a maldita fita realmente é amaldiçoada e tem propriedades sobrenaturais). O que na minha visão, desperdiça todo o climax gerado em cima do mistério principal. Não acho que estraga o jogo, mas torna-se óbvio demais e anti climático (pelo menos na minha perspectiva). Entendo que, se o game fosse encerrado com um final ambíguo, com certeza, seria muito frustante encerrar o game sem saber a resposta para o mistério central, mas acredito, que um final em aberto (isto é, sem saber se a fita é mesmo sobrenatural ou não) seria muito melhor, dando margem pra que os jogadores mesmo depois de zerar, ainda sim, teorizar se a fita é realmente amaldiçoada (justamente, a essência do Horror Analógico, onde algo antigo que carrega um mito por trás, mas não se sabe, o que é lenda e o que é verdade). Não acho que estraga o jogo, na verdade, combina perfeitamente com a proposta dele. Ele só não atendeu minhas as minhas expectativas, pois acho meio besta o final canônico (talvez por já ter consumindo muito desse tipo de mídia e achar clichê demais). Isso não me impediu de quase platinar o jogo. Em resumo, um excelente jogo de suspensão e investigação, que devia ter um pouco mais de visibilidade.
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Bravo Six, Going Dark. O Melhor COD de Guerra Moderna da Franquia Clássica (O Mais Difícil também sem dúvida). Esse game surpreende até hoje com as animações, enredo e ritmo de jogo. Cinematográfico, viciante e visceral.
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As mesmas coisas que nós fazem rir, também nós fazem chorar... As ruas são difíceis, irmão. Simplesmente atemporal. Parabéns a Rockstar North. É surreal pensar que um mundo tão detalhado assim roda num PS2. San Andres é sem dúvida um marco na indústria, o melhor jogo da década, um clássico incontestável.