Reviews by Luiz
117 reviews
Eis um jogo com enorme potencial desperdiçado. Old Blood é uma ótima pedida para fãs do bom e velho FPS. Aqui você encontra ótima apresentação e jogabilidade, tipíco dos jogos da Bethesda. A introdução da campanha parece promissora, em que você e Wesley se infiltram no castelo. Mas tudo para por aí... o que se vê depois são hordas e mais hordas de inimigos após frustradas tentativas de passar por salas sem ser visto. A campanha parece só ter progresso entre os capítulos, onde é mostrado uma breve cutscene. Se o jogo tivesse mais variedade e propósito, não apenas se manter fora da vista e enfrentar infinitos soldados ou robôs, o jogo seria mais prazeroso. O jogo não é tão curto como alguns argumentam, ele tem a duração ideal.
Game of the Year de 2012, The Walking Dead é uma obra de arte. Esse jogo consegue ser melhor que a própria série, de onde ele foi originado. Você assume o papel de Lee um rapaz que estava sendo levado para a prisão, justamente quando se inicia o apocalipse zumbi. A mistura de ação com escolhas é casada numa sintonia perfeita. Você cria laços de relacionamento com TODOS os personagens do game, mais profundamente com Clementine, uma garotinha que busca seus pais. E acredite, as escolhas te ferram... cada escolha, uma consequência. E você tem pouco tempo para pensar! O game tem bastante similaridade com TLOU, e em minha opinião, é bem melhor que o jogo da Naughty Dog, levando em conta a campanha, personagens e fator sobrevivência. Seu único defeito é o estilo de arte não muito refinado e a seleção de objetos, ambos melhorados nos jogos seguintes da Telltale, produtora que ganhou popularidade com este game!
Mesmo com um ritmo mais cadenciado e uma nova engine, Fifa 17 falha mais uma vez em entregar uma experiência realista de futebol. A IA ainda é repleta de automatismo e chata. O jogo ainda contém handicap para equilibrar os players em modos online. Minha nota maior em relação às edições anteriores, se deve ao esforço da produtora em modificar lances de bola paradas. Ficou muito mais interessante executar faltas e pênaltis. No entanto, o escanteio ficou ridículo nessa nova proposta. Outro ponto ruim do game, e que acontece desde o FIFA 15, são os horríveis servidores que não contabiliza vitória mesmo quando é o adversário que quita a partida.
Um belíssimo jogo com um final ruim. Game of Thrones é mais uma obra interativa da Telltale, com o enredo moldado através de suas escolhas, dessa vez, com 6 episódios. Sua missão consiste em defender a casa de Ironrath através de 4 histórias paralelas, que a qualquer momento parece se convergirem. Este é o grande barato do game, que consegue te prender por toda a campanha. Apesar de eu não curtir a série original, esse jogo conseguiu me cativar bastante! O único problema é o sexto e último episódio, que não preenche todas as lacunas, te dá uma falsa sensação de escolhas que resultam num mesmo desfecho e te prepara para uma segunda temporada. Um tremendo bola fora da Telltale. Ainda assim, elogio e recomendo Game of Thrones por ótimos 5 episódios. Em minha opinião, ele perde apenas para Walking Dead S1 e Tales of Borderlands.
Apesar de ser o jogo mais simulador que a Codemasters já produziu na série, Dirt Rally não aproveitou seu potencial. O produto possui pouco conteúdo, e apesar da ótima jogabilidade, oferece a impressão que foi um projeto a parte da desenvolvedora, como se fosse um spin-off da série DiRT. Poucas pistas e variações. A apresentação é ruim, com menus genéricos e gráficos da geração anterior. E o que mais me enfureceu: a dublagem do co-piloto feito por um português invés de um brasileiro. Além disso, o game não te dá opção de troca de idioma. O co-piloto é parte essencial em jogos de rally e deveria ter atenção especial na localização.
Enfim, a Codemasters encontrou o ponto ideal entre simulação e diversão. F1 2016 é o melhor jogo de Fórmula 1 dos últimos anos. O jogo consegue agradar tanto jogadores hardcores, que gostam de ter controle sobre tudo, como jogadores casuais, que precisam de assistência em todos os aspectos de direção. A apresentação é ótima, e o senso de progresso durante a carreira demonstra um maior cuidado da desenvolvedora, que nunca se preocupou com esse aspecto em todas as suas franquias de corrida. Minha única reclamação é sobre a IA dos carros adversários que em alguns momentos não respeitam sua linha, ocasionando em colisões. Inclusive, já reportado por fãs.
Sniper Elite 3 é o pior da série. Apenas a apresentação é ok. A Inteligência Artificial dos inimigos é ruim. Logo de início e muitas vezes ao longo da campanha, você cumpre missões sem senso de propósito. O jogo é chato. O multiplayer é legal, e por ser um combate entre snipers, foge da mesmice. No entanto, este modo já está ficando morto por falta de popularidade do jogo, além do modelo de negócios que faz uso de DLCs.
A idéia do jogo é boa, mas foi mal executada. A jogabilidade não ajuda: o personagem só anda reto limitado as quatro direções, além de um pequeno atraso no tempo de resposta de movimentação, o suficiente para resultar na morte inexperada do personagem. Aliás, o tempo que o personagem pode ficar na luz é muito curto, tornando a experiência invés de desafiadora, frustrante. Os jornalzinhos ao final de cada nível explicando o acidente no laboratório é bem legal. Mas o progresso de quebra cabeças não é interessante.