Análises de diogoBRRN

60 análises
  • Capa de Shadow Fight Shadow Fight
    no
    And
    há 2 anos

    Esta análise contêm spoilers

    Shadow Fight, um game que começou como um "joguinho do Facebook" que mais tarde se tornou uma febre no mobile, acredito que se não fosse Shadow Fight, o mercado de jogos mobile de hoje em dia seria bem diferente, pois a importância que este game teve para esse nicho é algo surreal. Se tratando de um dos únicos pontos que Shadow Fight não encanta tanto, vamos tratar do critério sonoro, que infelizmente veio bem raso, com efeitos sonoros e sons ambiente bem fraquinhos que deixaram esta parte do game bem desinteressante, por outro lado, tem a trilha sonora, que inclusive tenta dar uma "salvada" em todo áudio do jogo, mas também não chega nem perto de ser destaque no game. Por uma ótica totalmente diferente(tendo em vista o que foi dito sobre o atributo áudio) tem-se a parte gráfica do jogo, que com cenários magníficos, um estilo de arte ''shadow" muito bem feito e outros efeitos visuais bem arrojados, Shadow Fight fez seu nome neste quesito, acredito que se tivesse dado mais alguns polimentos no visual do game, ajeitando alguns serrilhados, melhorando umas texturas e corrigindo outros pequenos detalhes, o gráfico ia se tornar totalmente primoroso. Entrando no campo da jogabilidade do jogo, adivinha? Se respondeu perfeita, Parabéns! você acertou. Realmente a Nekki, pelo trabalho que fez na gameplay desse game, merece uma salva de palmas, pois os comandos impecáveis, a gameplay super fluida e sem atrasos, talvez fez desse game um dos melhores mobile(se não, o melhor) de sua época. Diferentemente da jogabilidade e gráficos, a campanha do jogo é bem simplista, contudo considerando os padrões(principalmente para jogos mobile) daqueles tempos, acho que pode-se dar um "desconto" na avaliação como um todo, ainda assim, coeficientes como, uma narrativa mais forte e personagens mais marcantes devem sim se fazer presente de melhor forma nos próximos jogos da franquia. Bem, mesmo com todos "defeitinhos" que Shadow Fight tinha, sou suspeito a falar que esse foi um dos primeiros bons jogos que tive contato no mobile, o impacto que ele causou em toda comunidade que estava acostumada com Tetris e ''cobrinha''(não que sejam ruins, mas já estavam enfadando demais) foi enorme, foi como sair da água para o vinho, além disso naquela época não existia(de forma significativa) o câncer do Pay to Win, o máximo que o game te cobrava era alguns trocados por "energia"(que você precisava para jogar), que ainda por cima, já era o suficiente para a maioria dos players. Em suma, acredito que deixei bem elucidado como esse game não foi só um um bom jogo como qualquer outro, mas sim um marco para toda uma comunidade, uma pena que a Nekki fechou seus servidores em 2017, esse tipo de jogo é como uma relíquia, que qualquer um deveria ter acesso, para assim conhecer sua devida relevância.


  • Pro evolution soccer 2011, o game da virada da década da Konami, que em 30/09/2010 veio com uma proposta totalmente diferente dos seus antecessores, e que de certa forma, impactou bastante os fãs. Começando a análise falando da questão da jogabilidade do jogo, acredito que para a mudança totalmente brusca que foi feita os resultados nem foram tão ruins, por exemplo, a questão dos comandos que eu havia reclamado em relação ao PES 2010, nesse jogo foi totalmente corrigido, com controles organizados de maneira muito mais padronizada em relação ao gênero, além disso, a questão de um delay bem chato que havia no PES passado, nesta edição também foi totalmente consertado, sendo bem sincero, acredito que o que "pegou" nesse PES para que o mesmo não tivesse uma jogabilidade impecável foi a questão da fluidez do game, ou seja, começou aqui, aquela velha história de que o PES tem uma jogabilidade "robótica", o que acho meio exagerado na verdade, mas a discrepância entre a movimentação(dos jogadores, da bola, etc.) do PES 2010 e do 2011 é algo bem perceptível. Se tratando da questão do áudio, Pro evolution Soccer 2011 merece aplausos de pé, pois finalmente colocaram uma bendita narração Brasileira, que foi estreada, por nada mais, nada menos que o clássico Silvio Luiz e Mauro Beting, que juntos fizeram uma baita narração, Silvio Luiz com os seus bordões, nossa! É pura nostalgia, creio que se corrigido alguns pontos mudos que tem nas narrações(de todos os idiomas, incluindo a Brasileira), comentários esportivos de luxo é o que teremos nas próximas edições, para mais dessa grande novidade, também gostei do som ambiente do game, sons como da batida da bola, das torcidas e de outros efeitos demonstram bem a melhoria da franquia nesse quesito, e por último ainda tem a parte que toca a trilha sonora, que por mais que novamente tenha tido alguns gêneros(musicais) que não gosto, a abrangência de toda a trilha inclui todo tipo de gosto musical(inclusive o meu), e caso você não goste de determinada canção, so ir nas configurações do jogo e desativá-la. Se tratando da parte parte gráfica do game, acredito que todo o espaço do jogo tenha uma qualidade aceitável, elementos como faces dos jogadores, bolas e gramados realmente estavam muito bem acabado, contudo a parte externa ao campo, outra vez, veio com uma qualidade questionável, outra torcida mal feita, repórteres e imprensa de baixa qualidade, sem contar a "intro" dos jogos, que é totalmente mal feita(com uma imagem JPG do estádio, ao invés de um gráfico 3D decente), realmente eu acho que se a Konami quer começar a ter uma "pegada" mais realista na saga PES, problemas como esses precisam ser corrigidos urgentemente. Bem, mesmo com os problemas que esse PES teve, novidades como libertadores da América realmente "quebram" qualquer fã(principalmente Brasileiro/Sul americano), portanto eu gostei bastante de ter aproveitado meu tempo com esse jogo, e se pararmos para pensar essa inclusão inédita do torneio Sul-Americano foi um alívio a comunidade Brasileira, pois de fato, carimba que a Konami está de olho no nosso mercado. Ainda assim, não podemos "passar pano" para alguns erros, por exemplo, a baixíssima quantidade de estádios dessa edição, onde quem comprou o jogo na data de lançamento teve somente 13 estádios disponíveis para jogar, acho que se a Konami se deu ao trabalho de buscar patrocínio(licença), tanto de Libertadores, tanto de Champions League, cerca de 40 estádios(contando os genéricos) era o mínimo. Ora, como resumo da minha visão sobre o game, é isso, acredito que o jogo entre os trancos e barrancos até que conseguiu evoluir bem em relação a seu antecessor, mas nem vou elogiar(nem criticar) muito, apenas vamos ver o que nos reserva para o PES 2012.

  • Capa de MAG MAG
    no
    PS3
    há 2 anos

    MAG, um game que hoje em dia só esta presente na memoria de quem o jogou. Mas será mesmo, que lá em 26/01/2010, valia a pena comprar MAG? Isso é o que vamos descobrir. Sonoramente falando MAG era um jogo que possuía algum nível de qualidade, pois apresentava uma trilha sonora muito boa, que realmente instigava o player, e se tratando de MAG, instigação era algo que se fazia presente a todo momento, também apresentava ótimos efeitos sonoros no geral, creio que o único defeito em relação a eles era o som dos tiros silenciados, visto que parecia arma de paintball atirando, não uma arma de guerra com aquele som "seco" de tiro, ademais ainda tinha a dublagem do game, que por mais que fosse relativamente agradável, acredito que dava para ser um pouco melhor. Em discordância ao áudio, temos os gráficos do game, que estavam perfeitos, até porque para aquela época fazer gráficos como esses era um trabalho deslumbrante, principalmente se tratando de um jogo competitivo, onde teoricamente o foco visual deve ser ao desempenho e não a qualidade, ainda assim alguns poucos detalhes me incomodaram, como alguns serrilhados e outros efeitos como a explosão, mesmo assim, MAG não deixa de ser perfeito nesse aspecto. Falando agora da jogabilidade acredito que o game nesse quesito cai um pouco de produção, mas vamos por partes, para que assim tudo fique bem claro, primeiramente vamos falar dos controles do jogo, que na minha visão são bons, mas aí que tá, se tratando de um game competitivo, o jogo obrigatoriamente, tem que disponibilizar que o player possa customizar seus layouts, para que assim todos tenha a melhor experiência possível com o game, além disso ainda tem a triste questão de que o game roda a 30 FPS em 720p, Sony, sendo bem sincero, games competitivos precisam rodar em 60FPS(nem que precise baixar a resolução para isso), todos eles, sem exceção, não que os 30FPS atrapalhe muito na gameplay, os comandos acontecem de forma rápida, o jogo tem uma boa movimentabilidade e corre de maneira super natural, mas com certeza se estivesse a 60FPS ia melhorar, e muito, a jogatina. Infelizmente como devem saber, MAG teve seus servidores fechados em 2014 e não pode mais ser jogado(nem sequer o tutorial), mas para quem jogou, sinta-se privilegiado, porque sem dúvida nenhuma, tivemos aqui um dos melhores exclusivos do "Play 3", só de se lembrar daquele modo com 256 players, o espírito de guerra que baixava em todo mundo naquelas partidas, nossa! Aquele game, mesmo com seus problemas, foi demais! Finalizando aqui, deixo bem claro que esse é o tipo de jogo que deixa bastante saudades, mesmo com suas imperfeições era um game que divertia muito, uma pena mesmo ter durado tão pouco.

  • Capa de League of Legends League of Legends
    no
    Win
    há 2 anos

    League of Legends, o jogo com o cenário competitivo mais influente do mundo, uma verdadeira febre dos games, mas que coelho, que a Riot Games tirou da cartola. Falando da parte gráfica do LoL, muitos tendem a ter uma desconfiança e não olhar com bons olhos para o jogo, mas acho que tem que se levar em conta que LoL foi feito para ser um jogo estritamente leve e competitivo, portanto o investimento em relação à desempenho naturalmente se sobressai ao de qualidade, ainda assim, eu gostaria de destacar que LoL não é perfeito no seu visual, alguns serrilhados e outros detalhes podiam ser melhorados, sem muito impacto no desempenho, mesmo assim, está de ótimo tamanho o trabalho que a Riot vem fazendo. Se tratando do áudio do game, acredito que há também um trabalho bacana, uma dublagem de altíssima qualidade para mais de 100 campeões(personagens) realmente chamou minha atenção, além de um som ambiente de perfeito nível no geral, acredito apenas, que a trilha sonora podia ter um peso um pouquinho maior na gameplay, pois acho a mesma muito discreta e maçante, alô Riot? Não é por nada não, mas uma turbinada nessas músicas seria legal. No tocante à jogabilidade do game, a mesma está simplesmente perfeita, não há nada para se reclamar, características como, controles altamente mutáveis para de acordo a necessidade e comodidade do player, além da fluidez e rapidez(já que o jogo quase sempre roda a altas taxas de quadro) com que a gameplay do jogo corre, fazem com que a jogabilidade do LoL seja um verdadeiro triunfo. Pois bem, a partir do que eu falei dos critérios técnicos do game, você pode achar que está tudo perfeito, e não! Pois agora eu vou falar realmente o maior problema no que diz respeito ao League of Legends, nada mais, nada menos que sua comunidade, pessoalmente falando já participei de diversas comunidades de diversos jogos, e nenhuma é tão desagradável quanto a do LoL, e isso é realmente muito triste, pois a Riot não tem como resolver de fato esse problema, Claro! Há formas de se controlar, e a própria Riot até vem trabalhando forte nisso, mas parece que a cada ano que passa, o problema infelizmente só piora, mesmo assim, por mais "tóxica" que seja sua comunidade, realmente acho que LoL em qualquer status que se encontre, sempre vai ter que ser respeitado, porque simplesmente ele foi um dos pioneiros de todos os jogos MOBA do mercado atualmente, portanto realmente acho que pode-se dar uma "passada de pano" pra essa questão(comunidade), principalmente se você for um veterano no jogo, contudo para os players iniciantes, realmente as coisas ficam bem mais desagradáveis, mas acredite em mim, o LoL como jogo, compensa, e como compensa. Em suma é isso, acho que ficou claro como eu gosto desse game e como ele realmente é muito bom, pois um jogo que sempre figura entre os mais jogados do mundo com certeza tem seu diferencial, League of Legends(por mais que você me estresse muito as vezes), você é único.


  • Pro evolution soccer 2010, mais conhecido como PES 2010, foi o jogo que fechou a primeira década do século XXl e que deixou uma marca em muitos fãs da franquia, mas será que é mesmo para tanto? Bem, começando pelo o que há de melhor, iremos falar dos gráficos desta edição, que realmente me surpreenderam, tirando somente a qualidade dos torcedores nos estádios, pois pareciam literalmente um GIF nas arquibancadas, alternando entre ficarem sentados e se levantarem quando um gol era feito, acho que realmente excluindo esse ponto, tudo estava perfeito, as faces dos jogadores estavam muito bem feitas, o gramado dos estádios, além de toda a iluminação do game, ao qual sem dúvidas nenhuma foi um destaque, pois estava muito linda mesmo. e tratando agora da parte sonora do jogo, temos algumas coisas à comentar, primeiramente, por que não tivemos a presença de uma narração Brasileira? Desde sempre o mercado Brasileiro foi um dos mais lucrativos à Konami, realmente achei bem desagradável a ausência de comentários em português(BR), além disso outro problema que afetou a narração(em todos os idiomas) do game, foi a presença de alguns pontos "mudos" durante a gameplay, onde no meio da partida a narração não fala nada, de fato, não foi um problema muito grave, ou que atrapalhasse muito o decorrer do jogo, mas certamente era bem perceptível. Pois bem, tirando esses defeitos no tocante a narração/dublagem do game, ademais estava tudo muito bem elaborado, o som dos estádios, torcidas e tudo mais ficaram bem completo, além da trilha sonora, que achei quase impecável, as músicas da banda Klaxons para mim foram de longe as mais memoráveis, creio que eu só não achei mesmo esta soundtrack perfeita, porque a mesma de fato era muito longa e abrangente em diversos tipos e gêneros de musicas, portanto infelizmente não tinha como agradar a todos. Agora que iremos falar da questão da jogabilidade do game, na minha visão as coisas tristemente começam a dar uma leve degradada, mas vamos por parte, primeiramente vamos falar dos controles, eu queria saber quem foi que teve a bendita ideia de colocar o passe manual no analógico direito, simplesmente para quem gosta de jogar manualmente, ficou impossível de se ter uma boa jogatina, além disso ainda tem a questão do movimento do jogador, que é só para 8 lados(e não um movimento 360 graus) e outras coisas que particularmente não me agradaram, por cima ainda teve um problema relacionado a um delay muito alto nos comandos, que obviamente afetava a todos, mas para o pessoal que jogava online, francamente... era insuportável! Ora, por mais que eu tenha minhas severas criticas à essa edição do Pro Evolution Soccer, não posso negar que me diverti muito durante o tempo que passei com ele, era um baita jogo, principalmente para convidar os amigos e "bater" aquele "campeonatinho" no final de semana. Para jogar em single player também era agradável, o modo master liga tinha melhorado bastante, era bem legal de se jogar, na verdade, parando pra pensar aqui, percebi que esse game, lamentavelmente, quase não trouxe novidades em relação a seu antecessor, somente alguns ajustes e melhorias pontuais(como a da master liga, que falei), portanto se você, lá naquela primavera de 2009, acabava por decidir comprar PES 2010, você sabia exatamente o que estava levando, não havia nenhuma surpresa, tanto negativa, quanto positiva. Bem, fechando as cortinas por aqui, gostaria de novamente deixar claro que PES foi um jogo bem interessante e que merece seu devido respeito , tinha seus defeitos, tinha! E muitos por sinal, mesmo assim, pelo menos por mim, sua importância jamais, deixará de ser destacada.

  • Capa de Plants vs. Zombies Plants vs. Zombies
    no
    And
    há 2 anos

    Plants vs. Zombies, um game que marcou a infância de um pessoal, principalmente da oitava geração, sem dúvidas nenhuma um jogão, que talvez nem se imaginava ser o sucesso que foi(ou será que imaginava? vai saber, o pessoal da PopCap sempre me pareceu ter uns parafusos a menos). Falando da parte acústica do game, admito que de fato não foi o destaque do jogo, não que seja ruim, aliás a maioria dos sons em relação aos efeitos do jogo, como áudios de tiro, de impacto, das plantas em zumbis em geral foram muito bem produzidos, diferentemente da trilha sonora, que eu diria que nesse game, teve seus altos e baixos, uma hora eram músicas super empolgantes e legais, outrora eram mais discretas e sem graça, contudo, pensando bem no geral, achei até bem agradável toda a trilha em si, na verdade o que mais gostei no tocante a parte sonora foi a "voz" do Dave doidão, aquele cara é muito legal mesmo. Entrando no campo da jogabilidade, não espere nada muito fora dos conhecidos padrões desse tipo de gênero(Tower Defense), um bom trabalho aonde a PopCap somente fez o dever de casa, na verdade no quesito jogabilidade, o único ponto que realmente vale a pena destacar é o fato de que como o jogo é muito leve, a sua fluidez e naturalidade ao ser rodado até nas plataformas mais fracas é um grande diferencial, principalmente para quem vai jogar modos mais frenéticos, como o modo survival na dificuldade endless, onde cada segundo faz total diferença. Se tratando agora do aspecto visível do jogo, considerando que é um game de 2009, ou seja que já tem uma bagagem de anos de lançamento nas costas, e que também veio com uma proposta de ser um jogo bem leve para todas as plataformas, admito que o visual é bem bonito, simplesmente não tem um gráfico muito serrilhado, não tem uma textura mal feita e também tem um estilo de gráfico, meio "desenhado" que achei bem interessante, principalmente para o público mais infantil, logo diferente de muitos, não acho que o visual desse game seja um fator extremamente decisivo para sua avaliação, tanto para pior, tanto para melhor, na minha visão é um elemento neutro, digamos assim. Bem, como pode ter sido visto acima, o jogo nos mais importantes critérios "técnicos" não é o melhor de sua era, mas acredite em mim, ele desconta tudo isso em sua diversão, por experiência própria te afirmo, que não tem como ficar entediado com esse game, é só alegria do início ao fim, e de fato as vezes fico pensando o que os desenvolvedores tiraram da cabeça para pensar em um jogo onde plantas guerrilham com zumbis, só a PopCap para nos trazer essas pérolas mesmo, pérola esta que nem eu e nem ninguém(acho eu) esperava que ia cativar tanto uma comunidade, puramente fantástico! Nada mais. Acabando meu parecer por aqui, admito novamente que esse game me trouxe muito mais do que eu esperava, um belo de um passatempo, tenho ótimas memorias com esse jogo, meus parabéns a PopCap, de fato merecem.

  • Capa de GoldenEye 007 GoldenEye 007
    no
    64
    há 2 anos

    Esta análise contêm spoilers

    007 Goldeneye, mas que baita jogo(e filme também, cá entre nós) que o Nintendo tirou da manga em 97, GoldenEye chegou mesmo para arrebentar com tudo e finalmente colocar a saga 007 de vez no mercado, mas sem perder mais tempo, vou começar a descrever minha opinião sobre esta obra. Começando o review falando do que há de melhor no jogo, vamos falar dos gráficos, o game, sem meias palavras é muito bem feito, em plenos 1997 fazer texturas e cenários em 3D(que relativamente falando ainda era uma novidade) com essa qualidade realmente merece aplausos de pé. Falando ainda de algo muito bom no jogo(não tão bom quantos os gráficos, mas bem agradável também), vamos falar sobre a jogabilidade, achei a mesma muito boa, nada muito fora do padrão dos jogos FPS de hoje em dia, mas como não tem nenhum defeito significativo, não há o que se criticar muito. No tocante a campanha do jogo, temos alguns pontos a se destacar(infelizmente, negativamente falando), por mais que o jogo não tenha uma historia própria e sim uma baseada em um filme, senti bastante falta de cenas presentes nos filmes, que foram cortadas do jogo, por exemplo cenas(no filme) do James Bond e a M, o Q ou a própria Moneypenny conversando e interagindo que foram minimizados a simples textos para se ler antes das missões, além da cena do satélite Goldeneye explodindo a base russa em Severnaya(e a Natalia quase morrendo), do general Ourumov traindo sua nação e mentindo para seus governantes, enfim, muitas cenas que foram cortadas e que podiam facilmente serem transformadas em curtas cutscenes sem problema algum, por fim também acredito que tudo isso traria mais profundidade aos personagens durante o jogo. Saindo da campanha e entrando em áudio, tenho somente um adendo à se fazer, a questão da dublagem do jogo, melhor dizendo a inexistência dela, sinceramente achei meio tosco em alguns momentos os personagens ""falando""(pelas legendas) sem ter uma mínima dublagem para os mesmos, acho que uma dublagem super simples já daria uma boa incorporada no game caso tivesse sido acrescentada, tirando esse pequeno ponto tudo estava bom, os demais elementos sonoros estavam bem bacana, na verdade se tratando da trilha sonora, a mesma estava mais do que bacana, estava perfeita! Cada theme music uma melhor do que a outra, simplesmente empolgava o jogador ainda mais nos vários momentos de ação extrema do jogo. No quesito recreação, sendo honesto, me diverti muito com esse game, é um jogo relativamente difícil para quem joga da primeira vez, então a sensação de desafio é ainda maior, passei momentos nervosos com esse game, uma aflição enorme, mas sem dúvidas nenhuma no final valeu a pena, realmente fico muito feliz com quem teve esse jogo como símbolo da sua infância, um jogo único, que realmente juntava todo mundo na casa de um amigo, pra jogar aquele multiplayer na tela dividida. Ainda assim como tudo não é so flores e arco-íris, o jogo tem sim suas irregularidades, por exemplo o fato de não ter uma mira na tela, ter que ficar apertando o gatilho do controle para aparecer o alvo, foi algo que me incomodou, além disso o game não tem opção de você alterar a sensibilidade da mira, então você querendo ou não vai ter que se adequar a "sense" do jogo, para mais ainda tem outros defeitos que eu citei lá atrás, por favor não ache que esse game é perfeito, pois não é. Arrematando aqui o review acho que minha visão sobre o jogo ficou bastante visível, um game muito bom com alguns defeitos, mesmo assim fiquei bem feliz de tê-lo jogado, parando pra pensar é bem legal que temos aqui um bom jogo, para também um bom filme.

  • Capa de E.T. the Extra-Terrestrial E.T. the Extra-Terrestrial
    no
    At26
    há 2 anos

    Esta análise contêm spoilers

    E.T. the Extra-Terrestrial, o único game que foi literalmente enterrado, causador do declínio do Atari e dos videogames na década de 80. Ainda bem que tudo isso virou historia, já pensou não termos videogames e jogos hoje em dia por causa de um fracasso de 80? Bem, que o jogo foi um desastre todos já sabem muito bem, mas vamos falar um pouco mais a fundo sobre cada parte do game, para explicarmos melhor os fatores que levaram à catástrofe. Começando pelo a parte acústica de E.T, as coisas já ficam deploráveis de cara, o jogo sem mais nem menos carece de sons, o jogo não tem fala dos personagens, gritos, ruídos ou algo do tipo, basicamente os únicos sons que o game apresenta é um efeito que acontece quando caímos em um dos buracos(e ainda é um som muito irritante por sinal), uma "musiquinha" no início do game e um som de quando corremos, eu sei que obviamente para aquela época, não se dava para ter uma sonoplastia de luxo para os jogos, mas o que foi feito foi muito abaixo de qualquer padrão de qualidade daqueles tempos. Na parte gráfica o game, até se apresenta melhor do que no áudio, mas mesmo assim, não deixa de ser abaixo, eu diria que o que mais irritou-me foi a quantidade de pixels invisíveis que faz o jogador cair naqueles malditos buracos, simplesmente é insuportável, tirando isso o jogo até tem um desenho aceitável e uma variedade de cores boa, uma pena, um trabalho que engatinhou para ser bom, que no final ficou bem longe do quase. Entrando na parte da jogabilidade, outro pesadelo, o game até tem os controles fáceis e razoavelmente intuitivos, porém o tempo de resposta de alguns comandos, vez ou outra dava a impressão de que estava alto, os movimentos pareciam "bruscos" e a própria movimentação dos personagens estavam ruins, sinceramente o game é descalibrado em todos os pontos a respeito da jogabilidade, sem exceções. No critério história o game segue ruim(para variar), E.T representa totalmente a definição de uma campanha rasa, sem dinamicidade e progressão, fico feliz que ainda colocaram o Elliot(por mais que ele seja inútil, praticamente) no game, por que se não ia parecer somente um jogo genérico de um "alienígena fugindo de uns caras", realmente é lastimável o que a Atari fez em 25/12/1982. Bem, pelos comentários acima, acho que já deve-se saber minha opinião sobre o jogo e como foi pra mim passar um tempo com ele, pra resumir, eu passei 1 mês só tentando descobrir do que o jogo se tratava, mais ou menos assim, "poxa, apertei Start, e agora? o que faço?" o jogo não tem sequer um tutorial, indicativo ou comentário explicando o que tem que se fazer, na verdade tem uma seta que mais deixa o player confuso do que ajuda, acho que esse foi o primeiro jogo que mais "quebrei a cabeça" para zerar, sério! não estou brincando, o que dei de "rage" nesse game foi brincadeira, imagino como deve ter sido para o pessoal da década de 80, que mal tinha jogos no mercado para poder se divertir e teve que se deparar com um game como esse, que além de tudo, deve ter iludido muita gente, pois o filme foi um sucesso, muito bom para aquela época, o jogo, por outro lado... uma tragédia. Enterrando aqui minha análise, deixo uma dica pra vocês, não joguem isso, por sua própria saúde mental, me arrependo até hoje pois quando me lembro do filme E.T, uma obra espetacular, está me vindo a cabeça esse game, muito obrigado Atari! por mandar menos de meia dúzia de desenvolvedores fazerem um jogo completo em menos de 5 semanas, esta aí o resultado.

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