Most Liked Reviews
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Esse jogo é único, e muito diferente. Eu imagino que não funciona com todo mundo, e para mim, é uma experiência excelente. É um jogo curto e com uma estrutura bem simples de exploração e interação, o que é ótimo para quem não tem tempo e só quer uma experiência diferente. Para quem consegue se relacionar com os problemas relatados na história talvez vão compactuar bem mais e se sentir muito mais imersos dentro do jogo, mas mesmo sem isso, o jogo é bem imersivo. A arte é opressiva, o som é desconcertante, tudo funciona para passar essa atmosfera caótica e aterradora do jogo. Com certeza um experiência própria e muito intensa
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A melhor história e jogabilidade da franquia inteira. Aprimorou literalmente tudo e fez um pacote enorme e maravilhoso de se jogar. O tema de conexão sempre presente na saga, aqui tem seu ápice ao incorporar um jogo que lida com propósitos e expectativas, ao mesmo tempo que faz um real retrato da sociedade, com uma história madura, complexa e muito intrigante. Além de ter mecânicas ótimas, trazendo coisas da franquia inteira, como a negociação retornando muito bem, além de aprimorar muito o sistema de turnos de um RPG, deixando o jogo mais frenético e muito mais acessível, mesmo para quem detesta esse tipo de jogo, fora a direção de arte lindíssima, que tira um ótimo proveito das limitações gráficas do jogo. Simplesmente um espetáculo, uma das melhores obras que eu já consumi
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Um belíssimo exercício de empatia. Coffee Talk é um jogo não só muito bonito e relaxante, como sensível também. As histórias aqui apresentadas são muito verossímeis, dentro de um mundo bastante peculiar e ao mesmo tempo próximo ao nosso. O ato de fazer uma xícara de café ou chá, como aqui temos, é bastante simbólica para demonstrar essa empatia ao próximo, que ali estão a procura de um lugar para espairecer a cabeça. E mesmo aqueles que parecem inteligíveis, ou mesmo soam como alienígenas aos nossos olhos, talvez possam ser entendidos, se você ao menos se oferecer a escutá-los. Jogão, jogão mesmo. Não é recomendado para quem não curte histórias (algo que o próprio jogo reconhece) ou experiências mais lentas, mas vale demais a pena.
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Não é um jogo de kart ruim, mas é bem abaixo do que essa franquia já fez. É um jogo feito para quem já conhece e gosta de Sonic, o que não é algo ruim, mas carece de profundidade. O número de personagens é até ok, considerando que você joga com trios, mas a customização é muito ruim. São poucas peças por personagem, pouca liberdade em customização de cores e disposição delas nos karts respectivos. Fora também, que para conseguir essas peças, é um sistema de gacha, você não sabe que peça você vai conseguir, e tem que torcer para vir uma do personagem que você usa. É um jogo também muito cru em modos, praticamente não tem nada além do modo singleplayer offline, o modo online e um modo história bem qualquer coisa, onde você joga missões repetidas ao longo de alguns capítulos e é isso. Não tem muito o que falar sobre o resto, é um jogo bonito, a trilha sonora é boa, e o controle dos karts é muito bom, muito responsivo e prazeroso de jogar, mesmo que as partidas sejam um tanto lentas. É um bom jogo, dá para se divertir por algumas horas, mas não é nada demais.
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Jogo extremamente divertido. Shotgun King usa as bases de xadrez para construir em cima das regras do jogo a sua própria fórmula, não sendo necessário saber de prévio como funciona xadrez, até porque é possível ver como cada peça se movimenta durante o jogo. Os power-ups são bem inventivos também, principalmente por você precisar escolher um para você e para as peças brancas, o que te obriga a ter que prestar atenção para conseguir tirar vantagem do que está sendo atribuído as outras peças também. É criativo e diferente, bem bom. Joguinho divertido e que dá pra passar o tempo. Não é um excepcional roguelike, mas é bom.
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A Arc System Works é um senhor estúdio de jogos de luta. A direção de arte do jogo é muito boa, tem uns cenários lindos, os modelos dos personagens são ótimos, e mecanicamente é muito divertido. A variedade de personagens é ótima também. O jogo é muito ágil, os combates são fluídos e muito rápidos. A ideia das mecânicas simplificadas é interessante, é uma medida de acessibilidade, mas ela ajuda a dar profundidade para o combate, já que ao invés da dificuldade seja na execução dos comandos (Como é o caso de um Street Fighter por exemplo), a flexibilização dos comandos permitiu uma maior variedade de combos e quantidade de golpes pros personagens. Agora, em relação aos modos, o Arcade poderia ter finais mais recompensadores, e o Modo RPG é massivo demais. A ideia desse modo é boa, mas ele enjoa muito rápido, porque você basicamente faz a mesma coisa por umas 10 horas. Bate em meia dúzia de inimigos - que são praticamente os mesmos com skin diferente - bate no chefe, e repete isso ad infinitum. É um bom jogo de luta, mas acho que faltou um pouco mais de polimento no modo principal do jogo, e ter mais modos além dele, algo que não é exclusivo desse jogo, nem da Arc System, é da estrutura de jogos de luta de hoje, mas vale a pena testar esse jogo para quem é fã de jogos de luta e da franquia Granblue.