Reviews by Samir
130 reviews
Tem sua magia. Jogar esse jogo é como se fosse jogar Daytona Usa do Saturn: um jogo colorido, com uma ótima trilha sonora e ritmo frenético. As corridas são bem divertidas, a jogabilidade é muito funcional, e tem diversos itens de customização para os carros. Uma coisa interessante é que os personagens selecionáveis tem uma história própria, seus veículos até um final diferente no modo copa. Dois defeitos do jogo podem ser levados em consideração: o visual que, apesar de ser bom na pista no estilo low poly, é muito feio na modelagem dos personagens (parecendo um jogo do Saturn, todo quadrado). O segundo problema é que, apesar do jogo ter legendas em, PT, nem as falas dos personagens e nem seus finais possuem legendas, o que se torna ruim pra quem tem dificuldade de ouvir.
Um degrau maior de ascensão à Uncharted. A sequência do jogo de 2007 melhora bastante em relação ao seu antecessor. Gráficos melhores, jogabilidade mais polida e uma narrativa mais cinematográfica que antes. Sua história não abandona a essência sessão da tarde, mas fica bem mais interessante, principalmente com a variação de cenários na história e seus personagens novos marcantes, como Chloe Frazer, figurinha carimbada na franquia. Sua trilha sonora é tão boa quanto do primeiro jogo. Não tiro méritos de ter sido o GOTY de 2009.
Um beat em up muito bom de DBZ. Dragon Ball Saga pode não apresentar os melhores gráficos e nem a jogabilidade mais polida, mas consegue divertir mesmo assim. Também pode resumir até demais as sagas do Saiyajins até a saga Cell, mas possui fases divertidas, uma boa mecânica, uma quantidade vasta de poderes e golpes e um modo coop para ajudar mais na diversão.
Cínico e simplório. O jogo parece ser um projeto indie não finalizado (até a interface dos menus são ridiculamente simples). Gráficos dignos de um PS2, jogabilidade travada, repetitiva e mediana, áudio que oscila entre aparecer e não aparecer, uma campanha que só se resume em passar por fases com hordas de inimigos e a ausência quase completa de história (só a Ayumi, a protagonista, atrás de um tesouro). A única coisa que surpreende neste jogo é a trilha sonora que é muito boa, com um rock sensacional (como no menu principal) e as músicas nos combates. PS: não me incomodo com coisas como o design da Ayumi.
This review has spoilers
Confuso, e isso não é um bom sinal. Control, um jogo da grandiosa Remedy, nos leva para um cenário peculiar: um grande escritório cheio de setores e mistérios. A história é a mais complexa e confusa dos jogos da Remedy, com diálogos que aparentam ser desconexos, personagens misteriosos e "tango" (que até hoje não entendi onde entra). Apesar da complexidade, o que atrapalha Control é sua performance horrível nos consoles, quedas de frame e principalmente bugs de renderização (nem o mapa, que é outro defeito do jogo, carrega quando preciso). Devido à bugs e design confuso e não intuitivo, acaba sendo tortuoso jogar a história, que já é complexa por si só, desmotivando bem mais. Além disso, a Jessie não é lá muito envolvente ou carismática. Preferi a Pope e o faxineiro. A melhor coisa do jogo, sem dúvida, é o crossover com Alan Wake.
Uma joia japonesa feita por mãos americanas. Uma empresa americana, a Sucker Punch, consegue trazer uma experiência do Japão feudal mais mítica e épica do que muitas empresas japonesas. Ghost trás uma Tsushima maravilhosa, com gráficos insanos de lindos, excelente ambientação e cheia de conteúdo. Sua história, que demonstra a jornada de Jin Sakai, é linda e suprema, tanto pela qualidade narrativa, quando pelo carisma do protagonista. Sua jogabilidade nos torna quase que verdadeiros samurais, com ótima precisão nos comandos e diversas mecânicas (o único porém é a performance que em alguns lugares do mapa possui uma queda BRUSCA de FPS, prejudicando a experiência). Por fim, sua trilha sonora é lindíssima, remetendo ao antigo Japão de maneira impecável. Um dos melhores jogos da Sony e ambientados no Japão já feitos.
Um ótimo jogo do Jack. Stuntmaster nos leva à uma aventura super simples, mas bem divertida, com ótima trilha sonora e fases, e momentos engraçados que referenciam a essência de Jack Chan. A jogabilidade é boa, mas meio confusa e desengonçada as vezes. Jack é meio travadão, e além disso, o jogo nos prega peças os tempo todo, o que chega a ser maçante, com vãos que aparentam ser possíveis de pular ou invisíveis, mas que na verdade são quedas que nos tiram uma vida. A campanha não é nada demais, valendo mais pelas fases do que a história, e seus gráficos são medianos.
Uma obra de arte feita por uma criança de 12 anos. Concrete Genie é um bom jogo, com uma história tocante, abordando o bullying e a arte, essa que é uma das suas principais mecânicas: poder fazer diversas pinturas pela cidade e controlar gênios, elementos importantes da história, para livrar Denska da escuridão. Apesar da ideia e direção de arte muito bons, a jogabilidade nem tanto. É bem simples, repetitiva e confusa, principalmente para controle das pinturas e desenhos e até para interagir com os gênios. Dificilmente dá para fazer um desenho legal ou encaixar direito as pinturas que o jogo oferece.