Imagine-se diante do nada, perdido no meio do planeta, lutando pela própria subsistência e contra vorazes predadores... Isso é Age of Empires I, superação e busca por evolução. É quando o homem descobre o potencial que tem, sai de sua zona de conforto e inicia o processo de saída do paleolítico para o neolítico. Uma casa se torna duas, duas se tornam três, três se tornam vilas, vilas se tornam cidades, cidades se tornam impérios. A dificuldade do jogo varia, e no início pode ser difícil, mas é divertido. Proteger-se de inimigos e explorar o desconhecido são apenas algumas das tarefas que o jogo nos proporciona, e toda a dificuldade uma vez superada transofarma-se em orgulho ao ver a prosperidade do local que antes era nada em um potente império, pronto para se defender e atacar inimigos quando necessário. O jogo também contém um ótimo modo edição, além, claro, de reunir grandes as grandes civilizações e heróis do passado. Um belo jogo que com certeza está entre os melhores de estratégia de guerra já feitos.

Revolucionário. The Sims é um jogo para todas as idades, e esse The Sims representou a realização de um sonho para diversos jogadores que sonhavam com um jogo simulação de vida real onde poderiam recriar a si próprios e trilhar um modo de vida divergente ou semelhante ao da vida real. Porém, o jogo foi muito além. A possibilidade de criar toda uma família, vizinhos, amigos, casas, etc. e aproveitar o universo do game representam um jogo que para época era único e extremamente divertido. Diversas formas de jogar fazem do primeiro The Sims um dos jogos mais históricos da indústria dos games. É quando o mundo real choca-se com o virtual.

O problema desse jogo é que o modo individual não é atraente o suficiente, o que faz baixar sua nota. Em contrapartida, trata-se de um jogo excelente para jogar no modo multiplayer. No fim das contas, essa falta de equilíbrio baixa um pouco sua nota, mas há de se destacar a diversidade de carros, cenários e, principalmente, o multiplayer.

Uma excelente opção para quem descobriu a franquia The Elder Scrolls por meio do Skyrim e quer se aprofundar mais por outros títulos. Oblivion pode não ter o mesmo charme que seu sucessor, mas tem histórias tão boas quanto. Nele também temos diferentes raças, cidades, organizações e tudo mais que é característico dos jogos da franquia. Os gráficos e os personagens estão um pouco aquém para o nível da época, mas não deixa de ser um jogo estiloso e com ambientes interessantes e diversos. Vale a pena aventurar-se por Cyrodill e suas cidades e estradas, principalmente a Cidade Imperial, além da grande aventura em Oblivion. Menos divertido que Skyrim, mas tão desafiador quanto.

Esse é o famoso jogo que só quem não gostou foi quem não viveu a época do play2 ou não jogou o jogo. Maravilha de jogo. Quem nunca passou a tarde inteira correndo -- sozinho ou com amigos -- pelas ruas de San Diego, Atlanta e Detroit não sabe o que está perdendo. O jogo traz uma série de carros e até motos que podem ser customizados em oficinas das cidades. Todas as cidades são ótimos ambientes para correr, contendo diversas rampas, locais de manobra, atalhos, rodovias de alta velocidade... sobre as missões, não são espetaculares, mas são divertidas de jogar, além de difíceis. O jogo também traz uma grande e bela pasta de músicas que dão ainda mais prazer ao correr. Ótimo jogo para todas as idades.

Magnífico, este é The Elder Scrolls V: Skyrim. Um jogo que respeita sua essência, mas que também teve um toque essencial para alavancar sua popularidade e atingir o mundo. Skyrim honra o que seus antecessores têm de melhor e também aplica conceitos novos que chamam a atenção de qualquer um. Trata-se de um jogo insaciável, cujas novas tarefas sempre podem ser encontradas. A liberdade proporcionada, aliada a bem representada província de Skyrim, representa um jogo onde só não se diverte quem não quer. Marca característica dos jogos de RPG e da franquia, temos um personagem totalmente customizável (o dragonborn) que é livre para decidir suas próprias ações no jogo. A diversidade é enorme, raças, armas, cavernas, cidades, governantes, bandidos, assassinos, dragões, seres místicos... bem, melhor parar por aqui, há tanto o que se fazer no jogo que é melhor que cada um descubra por conta própria.

Ótimo jogo, especialmente para crianças. Os jogos da franquia Lego foram inovadores e esse foi um que marcou época. Bom para jogar individualmente, ótimo para jogar em dupla. O jogo é ambientado em diversos cenários, tem diversos vilões, diversos equipamentos, veículos, e permite jogar até mesmo com vilões e o seu próprio personagem. Não exige muito dos jogadores, mas em alguns momentos requer raciocínio. Enfim, diversão garantida para a garotada.

Far Cry é uma excelente franquia, das melhores quando se fala em tiro em primeira pessoa. Como toda franquia que pretende se manter ao longo do tempo, busca adaptações. Ok, mas e quando a adaptação não é positiva? Far Cry 5 manteve elementos dos seus antecessores, porém retirou alguns também. A saída do minimapa, das torres que liberam partes do mapa e de um personagem com nome, aparência e estilo próprio, representaram alterações que eram marcantes nos outros jogos da franquia. Assim, buscou-se algo novo, uma leve mudança para eles, mas talvez uma mudança não tão leve assim para jogadores que são grandes apaixonados pelos títulos anteriores. A pergunta é: valeu a pena? Na minha opinião, não! o jogo falha em tentar se reinventar, perde parte da essência que o consagrou e não a preenche. Apostou-se que o novo estilo e a narrativa mais "adaptável" fosse trazer novas legiões de fãs. Não trouxe. Apesar de divertido, ter uma bonita paisagem, armas legais, boa exploração e etc., falha no mais importante: alma. Trata-se de um jogo interessante, misterioso, mas, por vezes, sem sentido. Falta coerência, faltam explicações, falta progressão. Não adianta o jogo ser legal se a história, apesar de misteriosa, não te prende. Na teoria podem ter tido uma boa ideia, mas na prática não se consolidou. O que está acontecendo no mundo? por que alguém como Joseph sabe de tanto, ele quer mesmo salvar as pessoas? por que aquele lugar em específico? que fim é aquele? queria entender melhor, talvez no futuro isso se explique. Não gostei da campanha e isso consequentemente afetou a diversão. Antes que eu me esqueça, como é chato o tal recruta.