Análises de Civilizador
19 análises
Conforme o site solicita, farei a avaliação em consonância com à época de lançamento. E para iniciar, começo parabenizando os desenvolvedores pela história alternativa e recheada de mistérios envolvendo a sociedade dos assassinos e templários, bem como pelos belos gráficos. As cidades são belíssimas, cheias de detalhes, o gráfico não deve em nada para o seu sucessor -- e cá entre nós, prefiro o deste. O áudio do game acompanha o ritmo do visual e entrega resultados satisfatórios com sotaques fiéis aos do povo retratado, e com som ambiente característico da região. Bom, agora começa a parte negativa. Em que pese a ideia do jogo tenha sido ótima, e isso se confirma ao longo do tempo com a franquia, senti que a execução deixou a desejar no primeiro título. A física é bem realista, as escaladas são divertidas, mas os combates são um tanto monótonos, já que há pouca variedade de golpes possíveis para Altair, incluindo a dificuldade para matar silenciosamente. Então, o jogo até é realista, a jogabilidade não é sobrenatural, mas senti um pouco de limitação, o que acaba tornando as ações muito repetitivas, e para época se esperava mais. E a limitação, infelizmente, não fica somente nos controles, é uma pena que as missões, tanto as principais quanto as secundárias, sejam tão parecidas. Salvo um chefe ou outro, tudo parece iniciar e terminar de modo semelhante, especialmente durante as primeiras visitas nas três cidades principais. Apenas quando o jogo se encaminha para o fim é que as missões principais melhoram um pouco. E claro, tudo isso que citei, somado a outros detalhes, como: conversas muito longas, muitos retornos a sala de Desmond Miles, mesmas dinâmicas para desbloquear as missões e a falta de legendas, tornam o jogo entediante. Em resumo: o jogo acerta na ideia, acerta na construção dos personagens, do ambiente, mas peca na execução, não souberam extrair mais do Altair e das missões, que parecem mais cópias umas das outras. Recomendo para quem gosta da franquia e deseja jogar com Altair, os gráficos são belos e o jogo tem suas dificuldades, mas se você não está interessado na história de Altair, dos assassinos, dos templários, e dos acontecimentos da época e quer somente se entreter, não jogue.
Adore ou odeie, GTA III foi um jogo revolucionário, a Rockstar deu tudo de si para a produção deste jogo e o resultado foi um sucesso. A chegada de GTA ao mundo 3D foi extremante impactante em 2001, pois tratava-se de algo totalmente diferente da realidade da época. Imagine a representação de uma das maiores cidades do mundo em um simples videogame no qual o jogador pode desfrutar de um mundo aberto para ser explorado dá forma como bem entender, podendo andar em carros, motos, barcos e até aeronaves... tamanha liberdade encantou jogadores do mundo todo e o resultado não poderia ser outro que não um sucesso. Sobre o jogo em si, retratou muito bem a essência do jogo, possibilitando que comandemos um personagem envolvido em meio ao roubo, tráfico, etc. que busca crescer de patamar nesse meio e também realizar algumas vinganças. A história e algumas missões são interessantes, mas nada épicas ou muito impressionantes, uma pena que o personagem principal praticamente não interage, pois a dublagens e os sons no geral foram bem feitos. A representação de Nova Iorque (Liberty City) está longe da perfeição, mas para os padrões da época está mais do que suficiente e o ambiente foi muito bem retratado. Pode não ter uma história envolvente e ter faltado polimento, mas por toda a inovação que representou para a franquia e para os jogos do futuro, trata-se de um jogo incrível... e só diz que não é um jogo divertido quem não o jogou na época de lançamento ou tem algum preconceito com o jogo, pois era o sonho de todo garoto e até mesmo adultos estar no comando de Claude.
Um jogo que divide opiniões, assim como divide a minha. Se por um lado eu não gostei nada da falta de animações, diálogos, fatalities... enfim, de um trabalho mais polido, por outro o jogo traz uma diversidade de personagens, arenas e modos de jogo que certamente fizeram com que os fãs da franquia matassem o desejo de jogar com quem e como quisessem. O jogo também seguiu apostando no estilo 3D, que agrada alguns e não agrada outros. Eu particularmente gosto, mas entendo que não foi assim que Mortal Kombat se caracterizou. Enfim, faltou polimento, mas o jogo é bom, o combate foi bem feito e o modo Konquest é bem legal. Então fica assim, se você gosta de um Mortal Kombat mais tradicional, com animações, personagens e duelos mais vivos, não jogue o MK. Armageddon; mas se vc quer diversidade de opções para se fazer no jogo e gosta de luta em 3D, eu com certeza indico.
Far Cry 4 dá sequência ao ótimo Far Cry 3 e não decepciona. O jogo se passa em um locais mais impressionantes do planeta, o Himalaia. Trata-se de uma região surpreendente e pouca explorada pelos jogos em geral. Desde o início, nota-se que o jogo foi muito bem produzido. A saga de Ajay já se inicia com muitas informações e metas a serem cumpridas, o jovem que apenas queria levar as cinzas da mãe para um determinado templo, acaba caindo nas mãos do então rei do local, Pagan Min, comandante do exército real. Ajay, então, se depara com um grupo de rebeldes que luta pelo controle da região; a partir disso, Ajay começa a se aventurar por Kyrat em busca de libertar a região. No que diz respeito a história e missões principais, Far Cry 4 fica abaixo de Far Cry 3, porém, o jogo traz histórias e missões secundárias muito mais divertidas e bem planejadas do que as do antecessor, o que torna o jogo uma excelente opção para quem deseja passar horas se aventurando por Kyrat. Enfim, no geral é um jogo excelente e sem pontos fracos, missões diversas em uma região única e de cultura única, talvez não tão intenso e com protagonistas principais menos marcantes, mas um jogo equilibrado, com bom enredo, com muita coisa pra fazer e que proporciona uma aventura única.
O responsável pelo salto de qualidade na franquia. Far Cry sempre foi um jogo de muito potencial, mas faltavam missões e narrativas mais envolventes. No Far Cry 3 esses problemas não só foram solucionados, como foram muito bem explorados. O jogo contém diversos elementos que nos instigam a querer jogá-lo. A saga de Jason Brody para resgatar seus amigos e a si próprio começa de maneira frenética, colocando nossa adrenalina em 100% desde o início. A progressão da história, então, consegue manter o padrão inicial ao longo da trama, as missões de resgate, em busca de informações e destruição dos inimigos nos fazem sentir um gosto de quero mais a cada nova missão completada, e o melhor? O jogo oferece mais! Poucas vezes vi um jogo tão alucinante do início ao fim. Mas não para por aqui, o jogo também foi muito bem estudado, o clima equatorial da ilha é exemplo disso. As ilhas foram muito bem detalhadas e o ambiente é imersivo, a paisagem, os animais, as plantas, nativos, construções... Tudo isso foi bem feito. Definitivamente é um ótimo ambiente para um jogo de ação, no qual sentimos a melhor adaptação/evolução do personagem principal com o passar do tempo. E é claro que não dá pra deixar de citar os antagonistas do jogo, em especial Vaas, o pirata é sem dúvida um dos melhores personagens da história dos jogos, suas armadilhas e interações são inesquecíveis, uma pena apenas que o duelo final não tenha sido tão épico, mas continua sendo um ótimo enredo, do qual quem joga não se esquece.
Um dos melhores jogos de campanhas militares da geração PS2, sem dúvida é boa opção para aqueles que procuram se divertir contra golpistas, bandidos e ditadores. A jogabilidade é muito boa e os comandos funcionam muito bem. Talvez o jogo perca um pouco em campanha, pois são diferentes histórias e talvez o jogador não se sinta imerso em todas elas, além disso, faltam diálogos entre os personagens, o que faz com que tenhamos uma relação fria com os personagens que comandamos, também poderia ter trabalhado melhor a questão dos inimigos, pois apesar de boas missões, geralmente o jogo nos distancia muitos dos inimigos. Porém é um jogo diverso e para quem curte o gênero vai gostar bastante.
Desde o lançamento de Yu-Gi-Oh, diversos foram os jogos que tentaram emular o jogo de cartas em ambientes virtuais. Afirmo sem a menor dúvida, Duel Links foi o primeiro grande sucesso. Apesar de possuir regras distintas do jogo tradicional, as adaptações feitas casaram muito bem com o jogo. A disponibilidade de cartas que o jogo possui é imensa, praticamente todas existentes. Além disso, trazem diversos personagens históricos da franquia, independente de qual geração seja, sem falar nos diferentes ambientes de jogo e personalização que oferece. Resumindo: boa interface e boa imersão no universo Yu-Gi-Oh. O jogo possui uma grande quantidade de eventos (alguns repetitivos), mas oferece diversas formas de jogo. O modo PvP é bom, mas complicado, bem difícil na verdade; pois quem não coloca dinheiro no jogo fica dependente de determinados decks para subir, e se algum desses decks perderem força, fica difícil encontrar outros. No geral, é um bom jogo. A experiência de jogo é ótima, e na data de lançamento foi realmente algo inovador. A parte ruim é que é difícil manter uma regularidade no jogo, e da trabalho conseguir as cartas. Porém para quem gosta de Yu-Gi-Oh, é uma boa pedida.
Um jogo de difícil avaliação. Por um lado, é um jogo onde nem sempre o melhor ou mais esperto vence, tampouco pode-se dizer que é um jogo justo. Por outro lado, a imprevisibilidade e a emoção que o jogo passa a cada nova sala é realmente vibrante. Matar um jogador atrás do outro e descobrir quem é o impostor são emoções únicas que o jogo transmite. Gostei da originalidade, faltava um jogo Multiplayer nesse estilo investigativo, gostei também de como o jogo, apesar de simples, tem uma arte muito diferente e única. Porém, na maior parte da vezes as partidas são muito bagunçadas e espertinhos tiram proveito para aborrecer boas partidas. Falta também um pouco de organização no menu. Enfim, é divertido, viciante, oferece liberdade, mas também os problemas que citei como a bagunça generalizada nas salas e a falta de recompensas fazem do Among Us um jogo passageiro, já que apesar de viciante, seu vicio é curto, com alguns meses de jogo o encanto se perde e o jogador se cansa das repetições e frustrações diárias. Mas vale a pena jogar.