Análises de Samir
130 análises
Quase celestial. Celeste traz uma narrativa profunda e tocante, abordando a depressão, ansiedade e a auto aceitação (inclusive, já citei esse jogo no ENEM), a trilha sonora e a criatividade das fases tornam o jogo interessante e até divertido (apesar de eu não saber como a Madeline tem o poder de dar dashes no ar e mudar a cor do cabelo). Apesar da proposta icônica, o jogo não consegue ser tãããão marcante na sua jogabilidade, sendo um jogo plataforma okzinho. Inclusive, Celeste me fez olhar os indies com outros olhos: não basta o jogo ser pixelado e de plataforma para ser diferenciado do mercado ou marcante. Jogos assim precisam ter algo a mas, senão, vai saturar o próprio gênero indie, cuja proposta era ser diferenciado nas mãos de uma equipe menor.
Bom sozinho, mas coop é bem melhor. O universo sádico e maluco estilo RPG de Borderlands é bem interessante e incentiva o jogador a continuar explorando. O conceito do loot é bem aplicado e é compensador, pincipalmente considerando a enorme diversidade de armas e variações da mesma. Pelo fato do jogo ser majoritariamente melhor jogando com alguém, jogar sozinho é beeeeeeem sem graça, principalmente a história que, apesar do universo e os conceitos de Pandora, e o Claptrap, não são tão cativantes assim. É aquele tipo de RPG feito pra montar equipes e zerar até o final, sem um protagonista com linhas de diálogo ou algo do tipo.
Não dá! Para 2007, foi uma proposta promissora: o envolvimento do passado com o presente, em uma luta contra uma organização de épocas medievais é muito interessante. Graficamente, o jogo é muito bonito, com uma ótima ambientação e uma excelente retratação história das cruzadas, porém, a jogabilidade é muito ruim, e envelheceu ainda pior. Comandos extremamente confusos e imprevistos, Altair não consegue acertar o inimigo direito, e na maioria das vezes erra o salto ou na hora de agarrar algo pra subir (estragando a parkour), NPC's que atrapalham MUITO a jogatina, principalmente as três mulheres que ficam em volta do personagem, e uma campanha que obriga o personagem a fazer as mesmas coisas o tempo todo, além de conter um mapa que não informa direito onde tem que ir. Se não fosse pela história, esse jogo poderia ser esquecido. AINDA BEM que, com a narrativa interessante e o universo apresentado, Assassin's Creed se tornou uma grande franquia, graças ao AC 2.
Uma profunda e tocante aventura pestilenta. A proposta do jogo é extremamente criativa: uma dupla de irmãos cuja arma é uma boleadeira (que além de upgrades possui várias propriedades) contra, além dos cavaleiros que destruíram sua família, os perigosos e mortais ratos! Sua narrativa, além da muito boa relação dos irmãos, também conta com personagens muito carismáticos que ajudarão Amicia e Hugo em sua jornada. A jogabilidade, e os visuais, são até que simples, mas muito bons, com capítulos divertidos envolvendo combate, puzzle e principalmente stealfh.
TESTORENA, DEDO NO C@# E GRITARIAAAHH!!!! Bulletstorm é um FPS divertido e intenso! O seu principal atrativo é sua jogabilidade, usando a criativa mecânica do chicote e da voadora para fazer diversos tipos de assassinatos, um mais maluco e grotesco que o outro, ganhando mais pontos e cumprindo objetivos. Apesar de momentos engraçados e até algumas cenas emocionantes, a história é meio simples, e o protagonista, Grayson, é um personagem bem ruim: piadas péssimas, imaturo e até cínico e/ou psicótico (parece até um tipo de coisa que eu riria quando tinha 14 anos). Ishii, seu parceiro, acaba segurando as pontas na narrativa, um ponto bem fraco no jogo. A trilha sonora, os efeitos sonoros e os visuais são características que acabam sustentando o jogo também, sendo muito boas, tanto o original quanto o remaster. Uma experiência de ação e emoção descontraída e extremamente divertida.
Vergonhoso! Eu lembrava que, ao longo dos trailers, o jogo teria um gráfico mais realista, mas ao passo que seu lançamento se aproximava, o mesmo ficava pior, o que foi traduzido ao jogo final. Graficamente, é nojento e muito mal feito. Sua jogabilidade é razoável. No começo, até que é divertido e interessante, mas depois o jogo fica MUITO REPETITIVO, chato e até ridículo, com o nível das missões e até seus objetivos. Os mapas, uma das principais marcas da série, não possuem nenhuma inspiração ou carisma, sendo totalmente genéricos. Além de não ter inspiração, carinho ou alma, Tony Hawk's Pro Skater 5 é pobre de conteúdo, sem quase nenhum modo offline ou extras relevantes (além de uma skin de tartarugas ninjas que buga sempre quando seleciona e leva muito tempo pra renderizar). A ÚNICA coisa que se salva é a trilha sonora, com umas músicas muito boas.
Uma obra de arte digna do Morcego. Sua história, que ocorre após Arkham Asylum, é emocionante e épica até o fim, com uma representação incrível do Batman e dos demais personagens. Graficamente, apesar de ser incrível, possui algumas pequenas falhas de texturas, mas nada a incomodar. Sua jogabilidade é sensacional, podendo fazer de tudo um pouco na pele do Batman (menos chamar o Batmovel), como lutar contra dúzias de inimigos e usar diversas ferramentas do heróis, além do stealfh excelente, e o mapa dá um charme especial, com uma cidade que, além de grande, é misteriosa e até melancólica. Por fim, a trilha sonora ajuda a compor uma campanha épica e emocionar fãs de heróis e de ótimos jogos. Um dos melhores jogos de heróis já feitos e, pra mim, a melhor representação do Batman em qualquer mídia.
Com os dois pés no peito. Para 2001, Burnout trouxe uma frenética e excitante experiência: correr em altíssima velocidade em estradas movimentadas pelo mundo. A jogabilidade é incrível e extremamente divertida, juntamente de uma (impressionante) IA, que é competitiva e inteligente. Além disso, seus gráficos são lindos, com detalhes na física das colisões e na ambientação. Sua trilha sonora também é sensacional, com músicas muito boas e que constratam muiito bem o ambiente. Mesmo com poucos carros, Burnout traz uma jogatina muito divertida.