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822 reviews

  • Real Bout Fatal Fury é um verdadeiro clássico da saga, é uma versão (bem) melhorada de Fatal Fury 3, com mais personagens e sistema de mudança de planos simplificado em relação ao jogo anterior. Antes em Fatal Fury 3 para se mudar de planos, era preciso apertar os botões A e B ou B e C. Em Real Bout, basta usar o direcional + D, o que facilitou as coisas. A jogabilidade é perfeita e os controles respondem muito bem. Real Bout também trouxe o sistema de "ring out", ou seja: caiu fora do cenário, perdeu a luta. Também introduziu na série os golpes secretos diferenciados, mais fortes do que os golpes secretos normais, que estão disponíveis com a barra de energia piscando e a barra (sim, agora ela existe) de golpes cheia. Os cenários são relativamente simples, mas muito benfeitos. Muitas animações dos personagens e sprites bem detalhados, como de praxe no Neo Geo. As músicas são impecáveis, sobretudo na versão para Neo Geo CD. Se ainda não o jogou, corra! O jogo vale cada centavo investido. É um dos melhores jogos do Neo Geo e, na minha modesta opinião, o melhor de todos os Fatal Fury's.


  • Sem dúvida nenhuma, é um dos melhores jogos de survival horror que ja joguei, atmosfera tensa claustrofóbica e angústiante, vc nunca sabe o que te espera enquanto avança, tendo aque administrar seus recursos com sabedoria, pensar em estratégias pra compensar sua falta de recursos, gerenciar até mesmo a estamina do personagem que é fumante, um desafio dosado e uma história intrigante que t deixa na expectativa do que esta acontecendo realmente com o personagem. É um titulo obrigatório pra amantes do gênero


  • A dublagem e os efeitos são ótimos, o gráfico é simplesmente lindo o jogo tem uma história até legal, o problema é a jogabilidade ser muito repetitiva e fácil, voce luta igual praticamente toda a campanha, sem liberar nenhuma arma ou técnicas diferentes, os inimigos são praticamente os mesmos o jogo todo, e isso se torna irritante e enjoativo...a equipe criativa foi bem incompetente em dar a necessária variedade de inimigos que um jogo desse tipo precisa. O game diverte se jogado um pouco a cada dia...mas n oferece um desafio real...não espere um combate profundo com uma infinidade de combos e armas, como devil may cry ou ninja gaiden, ou vai se decepcionar. Resumindo o game é legal, mas tinha potencial pra ser muito mais do que isso, com uma equipe mais criativa encabeçando o projeto.


  • O jogo possui uma grande idéia eu diria, porém está muito claro que não estava pronto e foi lançado antes da hora. As mecânicas de navegação em grupo com outros players é muito bem bolada e divertida, mas jogando sozinho é terrível, o gráfico carton é bem legal mas senti falta de polimento em alguns elementos do cenário, a física do navio e beleza da água impressionam. Não há muito o que se fazer no jogo além de matar esqueletos durante as explorações de ilhas monótonas com uma biodiversidade muito pobre, praticamente não se vê mais que galinhas, porcos e tubarões... aliás caçar esse tipo de animais é uma das poucas coisas que se faz no jogo, fora isso vc escava pra encontrar baús com tesouro, e batalha com outros players durante a navegação. O sistema de recompensas do jogo é vergonhoso, vc simplesmente só ganha itens cosméticos quando completa as quests e isso desmotiva qualquer um de continuar jogando...não há progressão, é um looping eterno de "mata caveira, escava e pega o tesouro, caça galinhas e porcos" aleatoriamente pode acontecer encontros com o Kraken...mas aí outra decepção não fizeram o monstro, vc luta apenas com os tentáculos...no fundo da água não há nada. Quem sabe no futuro o jogo melhore quando estiver realmente pronto, mas o momento não é agora, e gastar com um jogo tão vazio de conteúdo é o mesmo que rasgar dinheiro e jogar os pedaços no fogo

  • Cover of Crackdown 3 Picture of Bruno Marques Bruno Marques to Crackdown 3
    on
    Win
    5 years ago

    Me surpreendi positivamente, esperava que o jogo fosse um verdadeiro desastre mas ele tem seus pontos positivos. O mundo aberto é um tanto vazio e não muito intereativo mas tem um visual cyberpunk bem agradável, oferece atividades que ate divertem por um tempo, mas são atividades repetitivas e simplistas que vão te cansar se jogar por muitas horas sem pausa... é bem divertido vagar pelo mapa com saltos e habilidades do super agente, e destroçar os inimigos com um grande e diversificado arsenal a sua disposição, lembra bastante franquias como prototype, saints row e infamous, no estilo de gameplay. A história é fraca, e serve apenas como background pra justificar o por que de voce estar ali. A Microsoft precisa urgentemente investir de verdade nos seus projetos, ou vai continuar lançando jogos medíocres que não agradam ninguém ou jogos fracos que só agradam parte do seu público...e isso não é nada bom. Bom: *trilha sonora *jogabilidade divertida *grande variedade em arsenal Ruim: *historia fraca *gráficos e movimentação do personagem datados *destruição somente no multplayer e totalmente inferior a mostrada nas gameplays de anúncio

  • Cover of FEZ Picture of Rodrigo Campanini Rubio Rodrigo Campanini Rubio to FEZ
    on
    360
    8 years ago

    Mais um indie game genial que salva a Gamescape da mesmice! A cada período de tempo, entre as trevas de dezenas de jogos iguais e pasteurizados produzidos com orçamentos milionários por grandes produtoras, surge um pequeno herói para acabar com a escuridão que assombra a Gamescape. Desta vez nossa heroína é a Polytron, desenvolvedora desta pequena jóia chamada FEZ. Dizem que as idéias realmente geniais são as mais simples, mas que ninguém foi capaz de pensar até então. E é basicamente com uma premissa bastante simples e absurdamente original de jogabilidade que esse jogo nos conquista. ENREDO: No jogo você é Gomez, um personagem bidimensional em um mundo aparentemente plano como os velhos jogos de plataforma 2D. O visual inclusive é bastante "retrô" embora absurdamente detalhado e colorido. Após receber um Fez (aquele chapéu marroquino vermelho com um rabicho, e que dá nome ao jogo) Gomez passa a enxergar um mundo MUITO maior e complexo que jamais pôde imaginar em sua vida pacata no vilarejo onde vive. Pra complicar, em sua interação no espaço tridimensional o grande Haxaedro é destruído e o mundo começa a sofrer glitches e bugs (sim como falhas em jogos e códigos de computador) gerando buracos negros que vão consumir todo o universo se nada for feito. Resta a Gomez, o único com capacidade de enxergar além, a tarefa de coletar os cubos e restabelecer a ordem. GRÁFICOS: Bonitos, coloridos e tecnicamente impecáveis, mantendo uma cara retrô "pixealizada" aos moldes de "Minecraft". Os efeitos e transições são muito bonitos mas em especial preste atenção aos detalhes. Houve uma preocupação de dar "vida" ao mundo de Fez, o que faz com que cada cenário, cada parede, cada placa tenha uma história pra contar. E em muitos momentos a chave pra seguir em frente e entender melhor o jogo vai estar nestes pequenos detalhes. SOM: Mesclando algo "new age" e "old style gaming" e totalmente eletronicamente composta por Disasterpeace a trilha sonora e sons são um espetáculo à parte, casando perfeitamente com cada cenário. Me peguei adquirindo a trilha sonora depois de terminar o jogo pra ouvir no carro e antes de dormir. JOGABILIDADE: Aqui é onde o jogo reina absoluto. Parece um jogo de plataforma familiar até a primeira mudança de perspectiva, quando você entende a mecânica absurda do "3D irresponsável" virando 2D. É aí que sua imagem do jogo muda e você vicia. O objetivo do jogo basicamente é recuperar os cubos e salvar o mundo, porém logo se descobre que a coisa vai bem além. Alguns puzzles são simples enquanto outros são insanamente difíceis! Mas a satisfação de resolver cada um deles vai te trazer de volta aquele sorriso que você esqueceu nos jogos desafiantes de 8 e 16 bits. Muitas soluções inclusive estão FORA do game e vão exigir algum conhecimento de mundo e pesquisa (viva a internet) pra se chegar à solução. Por fim como o desafio são os quebra cabeças não é possível morrer nesse jogo, aliás até dá, mas as vidas são infinitas e você volta pro último lugar que esteve antes de morrer. E acredite, isso não torna o jogo fácil. Só não vale trapacear e procurar pelas soluções (ok umas duas ou três são praticamente impossíveis então estão perdoados). FALHAS: Apesar de todos os elogios o jogo possui suas falhas : 1. Bugs - o jogo "emula" várias falhas clássicas de games antigos, mas alguns são reais, incluindo uma atualização recebida pela Live que destrói seu savegame! Quando comprar baixe imediatamente a atualização antes de começar a jogar pra evitar que isso aconteça; 2. Um ou dois puzzles praticamente impossíveis de resolver, exigindo que os jogadores se juntassem pela internet e o resolvessem por tentativa e erro. Uma pena algo tão "preguiçoso" e frustrante pra um jogo tão bem construído. VEREDITO: FEZ é aquele jogo que a Gamescape precisa receber de tempos em tempos pra nos mostrar que ainda dá pra ter esperança de algo inovador, diferente e ousado sem necessitar de um grande estúdio por trás. Ao lado de "Limbo" e "Braid", constitui uma tríade de jogos "bonitos mas não ordinários" e cuja idéia, jogabilidade e estilos gráficos o colocam quase ao pedestal de "arte interativa".

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