Análises Mais Curtidas
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O jogo é muito bom, porém tinha muito, mas muito potencial para ser uma experiência muito mais épica e grandiosa, veja, o jogo tem estampado no título e na capa "Ragnarök", o fim do mundo nórdico, e se você está esperando, ou esperou algo como God of War III, eu também esperei, e os trailers, ah, os trailers deixaram muito a entender que seria. Entretanto, a campanha decepciona com momentos onde a história atola e não avança, como as malditas horas de gameplay com o Atreus em Jotunheimen, ou todo o tempo onde você vai do Ponto A para o Ponto B, e diferente do seu antecessor, os diálogos desse game não tem o devido desenvolvimento e peso que deveriam ter, muitas vezes são rasos e maçantes. Além disso, as cutscenes que deveriam ser memoráveis não tem impacto algum, o plano sequência inclusive colabora para isso, adicionando também que elas costumam ter os piores diálogos do jogo, o que é uma pena. Mas o jogo ainda segue lindo visualmente, com plots interessantes e cenários de arrepiar, a luta inicial é uma das melhores da franquia e é o jogo onde finalmente o Kratos consegue o que quer, e é lindo quando acontece. Eu acho sinceramente que se o jogo tivesse o título de: "God of War: Forgiveness", ou algo do tipo, e fosse vendido dessa forma, seria bem melhor, já que é isso que se trata o jogo realmente, e não me leve a mal, é a melhor lição que pode ser transmitida, mas me prometeram uma guerra, e ela infelizmente fica em segundo, terceiro ou quarto plano.
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O melhor jogo de super-herói já feito, e não me arrisco a dizer, um dos melhores da história. Marvel's Spiderman conta com uma campanha tão bem escrita, que chega a impressionar, com pontos precisos e plots tão bem colocados, uma sensação de ameaça e progressão que raramente se vê, além de ser, para mim, a melhor história do Homem-Aranha fora dos quadrinhos. Sentimos o peso de cada ação, de cada acontecimento, a cidade se comporta quase como um personagem, se alterando conforme a narrativa, se tornando um espaço que passa ao jogador exatamente o que o jogo quer nos fazer sentir, ela é cinza em momentos de derrota, mas é deslumbrante e traz um sentimento de liberdade quando estamos por cima. A jogabilidade é fluida e viciante, sendo convidativo abrir o jogo apenas para se balancear por horas com o Peter enquanto esquecemos do mundo real, porque é algo muito intuitivo e relaxante, além do combate que é frenético e te faz se sentir na pele do herói, com habilidades e dispositivos únicos que só aumentam a diversidade das batalhas. Nenhuma missão é repetitiva ou desinteressante, até as que parecem mais simples te prendem e te deixam vidrado, o humor é bem colocado, com piadas muito precisas e engraçadas, tanto como os momentos sérios e pesados da narrativa, que te deixam realmente magoado. O mundo aberto te convida a explorá-lo, o melhor sistema de colecionáveis que eu já vi em um videogame, as recompensas também são satisfatórias, missões secundárias interessantes e um mundo vivo que responde a tudo em sua volta. A variedade de trajes no jogo é bem divertida, com você quase se comprometendo a desbloquear cada um deles, até seus menos favoritos, para testá-los e provar suas habilidades únicas, e isso realmente agrega na gameplay. Em sua, principalmente narrativamente, é um jogo perfeito, com um mundo aberto incrível e um sistema de progressão intocável, não é atoa que se tornou o fenômeno que é.
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Esta análise contêm spoilers
O jogo é extremamente divertido e empolgante, tem uma gameplay que te atiça a querer jogar mais, com um parkour bem desenvolvido e um sistema de fugas promissor. Entretanto, o jogo peca, e muito, em sua campanha. Eu joguei o jogo dublado, e a dublagem só piorou isso; definitivamente, joguem esse jogo no idioma original, por favor. A história é fraca, e isso não seria um problema, já que títulos como Dead Island, seu antecessor espiritual, também tem esse tipo de história menos desenvolvida, mas o problema é que Dying Light se leva muito a sério. O jogo tem diálogos super fracos, além de expositivos, personagens que mudam de personalidade a todo momento (inclusive o protagonista) e o roteiro insiste em fazer "grandes cenas de morte" com personagens que você deveria se importar, mas que no final se torna tudo muito cômico, porque são personagens que apareceram por pouco tempo, e quando apareceram, foram totalmente genéricos e sem sal. Ver o jogo trazendo uma carga dramática para essas cenas, além de ser interessante, também te deixa confuso do porquê que o Crane se importa tanto, sendo que são pessoas totalmente comuns que ele passou 1% do seu tempo, isso falando dos NPC's principais, já que eu me importava bem mais com os personagens das sidequests do que com os do elenco principal. O vilão também... Meu Deus, sua personalidade dele muda literalmente do nada, de um maníaco louco, para um maníaco louco com propósitos, isso é muito feio, porque você é apresentado e passa o jogo todo com o vilão com determinados tipos de fala, jeito de se comportar e afins, e tudo isso muda duas missões antes de terminar o jogo. Além de ser um vilão totalmente fraco e nada ameaçador, chato, e que você torça que morra não por ele ser malvado, mas porque assim ele finalmente calaria a boca. Em suma, a campanha de Dying Light é extremamente fraca, você não se importa com ninguém além do Crane (mais por mérito da gameplay do que da campanha), porém, o jogo diverte em sua gameplay empolgante e cenários lindos, uma das melhores ambientações em um jogo de videogame.
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O jogo é muito bom, porém tinha muito, mas muito potencial para ser uma experiência muito mais épica e grandiosa, veja, o jogo tem estampado no título e na capa "Ragnarök", o fim do mundo nórdico, e se você está esperando, ou esperou algo como God of War III, eu também esperei, e os trailers, ah, os trailers deixaram muito a entender que seria. Entretanto, a campanha decepciona com momentos onde a história atola e não avança, como as malditas horas de gameplay com o Atreus em Jotunheimen, ou todo o tempo onde você vai do Ponto A para o Ponto B, e diferente do seu antecessor, os diálogos desse game não tem o devido desenvolvimento e peso que deveriam ter, muitas vezes são rasos e maçantes. Além disso, as cutscenes que deveriam ser memoráveis não tem impacto algum, o plano sequência inclusive colabora para isso, adicionando também que elas costumam ter os piores diálogos do jogo, o que é uma pena. Mas o jogo ainda segue lindo visualmente, com plots interessantes e cenários de arrepiar, a luta inicial é uma das melhores da franquia e é o jogo onde finalmente o Kratos consegue o que quer, e é lindo quando acontece. Eu acho sinceramente que se o jogo tivesse o título de: "God of War: Forgiveness", ou algo do tipo, e fosse vendido dessa forma, seria bem melhor, já que é isso que se trata o jogo realmente, e não me leve a mal, é a melhor lição que pode ser transmitida, mas me prometeram uma guerra, e ela infelizmente fica em segundo, terceiro ou quarto plano.