Análises de Samir
130 análises
Tentou, tentou bem, mas não foi nada demais. Dante's Inferno bebe muito da fonte de God of War, com um hack n slash dinâmico, violento e que se passa até nas profundezas do submundo, trocando o Hades de GOW para o Inferno da Divina Comédia. Seguindo Dante (não o de DMC), vemos sua trajetória nesse mundo caótico para salvar sua esposa. Não sei o que esse jogo fez de errado, ou não fez de certo, mas nada dele, tirando a história, é excepcional. Gráficos medianos e jogabilidade também simples, porém não tão divertida e até confusa, principalmente com a mecânica de escolher qual alma salvar ou "destruir". Nada nesse jogo é incrível ou algo do tipo, apenas ok.
O embate dos deuses e mais um degrau para o sucesso da Nether. Após o sucesso de MK, Injustice, que não tem nada a ver, atua quase como uma franquia irmã de Mortal Kombat: jogabilidade similar e ótima e visuais realistas e não muito puxados para as HQs. Sua história é muito boa, adaptando o arco de Injustice dos quadrinhos, que, graças a dublagem BR, fica ainda melhor, chamando os dubladores mais famosos daqui e veteranos das mídias DC. Sua jogabilidade é muito boa, pegando elementos de MK 9, mas com suas individualidades, como interação com o cenário, choque entre golpes e até falas próprias entre os personagens (coisa que seria levada em MK X). O único ponto fraco são os gráficos que, apesar de bonitos em gameplay, são bem inferiores, muito inferiores, em cutscenes.
Que jogo divertido! Beach Spikers traz uma proposta simples, mas que funciona MUUUUITO BEM! Vôlei de praia. Graficamente, o jogo é lindo, não só os cenários, que trazem uma atmosfera muito boa de um torneio de praia, como também por parte das jogadoras. Seu ponto mais alto é sua jogabilidade, extremamente divertida e que responde bem, com comando simples e intuitivos. Como jogo, é bem completo, com quatro modos de jogo bem distintos no Versus e o Modo WORLD TOUR, podendo até criar suas próprias atletas e interagir com sua parceira. O jogo é extremamente divertido de se jogar, tanto com a máquina quanto com amigos.
Incrível jogo de corrida, mas sem o carisma do primeiro jogo. Saindo dos EUA e indo para a fronteira da França e Itália, Forza Horizon 2 traz diversas mudanças para franquia, como gráficos LINDOS e de se encher os olhos, e a chuva, que, além de mudar a jogabilidade, dá um novo charme para o jogo, com fases noturnas com uma chuva imponente e climas nublados. Além disso, traz mais carros e um mapa maior a ser explorado. CONTUDO, ele perde muito do carisma e leva alguns defeitos: a dinâmica do Horizon é chata, não tendo os icônicos rivais do primeiro jogo e nenhum personagem interessante (tirando a mecânica) que te guia. O jogo tem várias estações de rádio, mas os radialistas só sabem falar sobre o sol que está tendo ou que está chovendo, SÓ. O Horizon deixa de ser um evento de superação para ser um evento simples e que pode ser repetido várias vezes, perdendo sua relevância, além de não ter mais as corridas de rua do primeiro jogo.
Um ótimo survival horror no mar. Cold Fear é um jogo de ação e aventura com pegada e terror MUITO parecido com RE4, como no protagonista e principalmente no sistema de mira, mas que não deixa de ter suas características únicas. O cenário do jogo, bem como seus visuais, são muito bons e criativos, utilizando bem o cenário de um navio cargueiro e uma plataforma no meio do mar para dar uma ótima atmosfera de terror e ação. Sua jogabilidade também é muito boa, mas a história, apesar de misteriosa, é muito simples e não muito marcante.
Um clube da meia-noite mediano. O primeiro Midnight Club se mostrou um jogo razoável para bom, mas mesmo assim com alguns deslizes. Graficamente, o jogo é bem bonito para os padrões da época, tendo uma modelagem de carros boa e as duas cidades bem detalhadas (tirando os NPC's). A jogabilidade, contudo, mesmo sendo boa, possui duas falhas cruciais: o sistema de colisão do jogo é bem ruim, as vezes o carro nem sente o efeito da batida, ou outras vezes o carro atravessa estruturas do cenário dependendo do tipo de batida (já cheguei a atravessar uma ponte durante uma corrida só porque eu bati na quina da mesma). A outra falha é o sistema de progressão da campanha: pra você progredir nas corridas, você tem que correr atrás dos rivais (tipo Forza), mas a IA da máquina é bem tosca, e, além de demorar muito para "ativar" a corrida, também tem que esperar a IA querer começar a corrida, e as vezes o rival buga e fica rodando infinitamente, às vezes tendo que resetar essa perseguição.
De mexer com a cabeça, literalmente. Dead Head Fred é um grande beat em up, com uma história ácida, sarcástica, engraçada e muito boa de se acompanhar, dentro de uma temática de detetives e máfias. Fred, o protagonista, faz diversos monólogos e piadas direto. A jogabilidade, assim como a história, possuem pontos altos. A principal característica do jogo é o sistema de cabeça, onde Fred consegue alternar sua cabeça para outras criaturas, podendo acessar áreas específicas e alterando o combate, com novos golpes e execuções nos mais variados tipos de inimigos. Um outro grande ponto positivo do jogo, é o quão grande e completo ele é, com bastante conteúdo, além das missões principais e secundárias, impressionante para um PSP, como pesca, sinuca, pimball e até aposta e rinha de galo, enriquecendo bastante o jogo. Por fim, seus visuais são excelentes para o nível do portátil, com uma direção de arte que colabora muito bem com a história cômica, e sua trilha sonora muito boa que passa a vibe de investigação policial e máfia.
Bom pra um começo de vida de console. Knack é um jogo de plataforma que foi lançado juntamente do PS4, e traz uma ideia interessante: controlar uma criatura composta de milhares de pecinhas. Sua jogabilidade, baseada nesse aspecto, é decente, trazendo um combate bom, e uma mecânica diferenciada de alterar as propriedades do Knack, o protagonista, de acordo com os tipos de peças que se encontra nas fases, podendo alterar golpes e até tamanho. Sua campanha é boa e BEEEEEEEEEEEM normal, nada de alarmante, além do carisma do Knack.