Inferno musical. Neon Drive tem uma vibe lo-fi em um mundo de música eletrônica, neon e estilo futurista. Seu gráfico e jogabilidade são básicos e atendem a proposta. A verdadeira questão é o inferno da dificuldade, que é extremamente desafiadora, e coloca em prova agilidade e reflexo diante do ritmo das músicas em cada fase

Mostrando sinais de envelhecimento. Revelations revela os últimos anos de Ezio, em uma aventura com personagens carismáticos, um protagonista mais sentimental e velho, um desfecho épico, e mais reviravoltas no arco de Desmond. Seus visuais não mudam muito de jogos anteriores, mas a ambientação de Constantinopla é linda e relaxante, dando vontade de andar por lá pessoalmente e repousar. Sua jogabilidade se expande, aprimorando o sistema de recrutamento de assassinos, a montagem de bombas, permitindo a criação de algumas builds, e um tower defende de bases. Apesar de avanços, Ezio se mostra mais escorregadio e meio capenga no parkour, caindo fácil e travando no meio do caminho, o que causa certa confusão na jogabilidade.

O suco da criatividade. Portal consegue inovar os gêneros FPS e puzzle com uma coisa simples: uma arma que cria dois portais que servem de transição entre si. A partir desse ponto, várias fases inteligentes e desafiadoras, com um dinamismo divertido que aproveita ao máximo sua mecânica. Além disso, Glados, a antagonista e quem nos acompanha durante as fases, é um show de carisma e personalidade, com um estilo único de ser, o que aumenta o interesse pela história, que apesar de conceitual, é muito cativante.

Não precisa se lamentar. Laments of Innocence é um Castlevania 3D excelente, com uma jogabilidade funcional, história boa e, principalmente, uma exploração extremamente divertida e motivadora. Durante as fases, enfrentamos desafios interessantes e chefes com personalidade, enquanto observamos a missão de Leon Belmont. A única questão que eu apontaria, é que andar de ponto A até B é meio cansativo, pois o mapa é gigante. Poderia ser dado logo de cara uma função para facilitar isso.

Missão cumprida. O primeiro COD da história mostra-se competente como jogo. Possui ótimos gráficos, jogabilidade boa e variada, e um bom arsenal de armas, além de uma trilha sonora envolvente. Apesar de tudo, a história, que é dividida em três vertentes (EUA, Reino Unido e Rússia) não é interessante, e não tem nenhum personagem marcante.

Um pecado que vale apena o sacrifício. Sinner é simples, sendo um mano a mano com 8 chefes do balacobaco, mas traz uma ideia desafiadora: a cada progresso feito, você fica mais FRACO e sua habilidade é reduzida, aumentando o desafio. Apesar disso, é possível usar o macete de correr e usar o ataque forte do espadão, o que funciona na maioria das vezes. Sua mitologia e o conceito do pecado são interessantes.

Tiro, porrada e bomba. Cannon Spike é um jogo de proposta arcade com uma jogabilidade simples, mas divertida, cumnprindo muuuuito bem seu papel. Passamos por algumas fases com o objetivo de derrotar todos os inimigos e chefes, podendo selecionar 7 personagens jogáveis. Tudo nele é simplificado, mas muito bom e frenético. Minha única crítica seriam para os finais de cada herói, que são muito rushados e não dão profundidade para o pano de fundo que é a história.

Eu deixaria queimar no sol. Primeiramente, a maior qualidade do jogo está em seu texto. Sua história é muito boa e interessante, e TODOS os personagens possuem profundidade e estilo, até mesmo os NPCs. Isso tudo é ainda intensificado com a ótima dublagem e trilha sonora. De resto, o jogo é mediano pra medíocre. Performance muito ruim, com incontáveis bugs e crashes, obrigando a reiniciá-lo. Sua jogabilidade é até boa, mas repetitiva e enjoativa, com a única coisa criativa sendo a forma de ganhar experiência matando e escolhendo o destino de outros personagens. SÓ! Apesar de não ser péssimo, eu jogaria alho, cruz e luz em cima do jogo.