Quase celestial. Celeste traz uma narrativa profunda e tocante, abordando a depressão, ansiedade e a auto aceitação (inclusive, já citei esse jogo no ENEM), a trilha sonora e a criatividade das fases tornam o jogo interessante e até divertido (apesar de eu não saber como a Madeline tem o poder de dar dashes no ar e mudar a cor do cabelo). Apesar da proposta icônica, o jogo não consegue ser tãããão marcante na sua jogabilidade, sendo um jogo plataforma okzinho. Inclusive, Celeste me fez olhar os indies com outros olhos: não basta o jogo ser pixelado e de plataforma para ser diferenciado do mercado ou marcante. Jogos assim precisam ter algo a mas, senão, vai saturar o próprio gênero indie, cuja proposta era ser diferenciado nas mãos de uma equipe menor.

Celeste é um jogo muito super estimado! Sim, ele não é tudo que dizem e na verdade não tá nem perto, eu podia começar xingando ele mas vou começar a dizer o que é bom de verdade nesse jogo, a direção artística desse jogo merece uma salvação de palmas de todos que jogaram, porque sim, esse jogo é muito bonito e tem músicas que combinam perfeitamente com suas fases, e falando em fases, o level desing desse jogo é muito bom, todas as fases são muito boas e tem mecânicas únicas que diferencia elas entre si e as fases combinam muito bem com a gameplay, mas a gameplay... ELA É HORRÍVEL!!! Eu tenho tanta coisa pra reclamar que eu nem sei por onde começar, bem, vou falar da gameplay em si primeiro, você só tem três comandos, o de pular, o de dar dash e o de agarrar nas paredes, e o jogo inteiro te passa desafios envolvendo esses comandos, PORÉM, se você não apertar o botão certo na hora certa, você morre, ou seja você tem que aprender quando você tem que apertar os botões na hora certa, ok é um estilo de gameplay interessante e que se diferencia dos outros jogos de plataforma, mas a longo prazo, isso fica chato, nas primeiras fases não vai te incomodar tanto mas nas últimas, a sua vontade vai ser de enfiar a cara na privada e se questionar por que você tá jogando esse jogo, eu sei que tem outros jogos que fazem o mesmo mas Celeste só te mata porque "você apertou o botãozinho 0,0001 milissegundos antes então você morreu ahahhahaahhaha" você tem uma janela MINÚSCULA de tempo pra conseguir apertar o botão, e como se isso já não é o bastante, você tem sessões muito grande e que são muito chatas, aí você morre no final e depois tem que passar tudo de novo, eeeeeeeehhhhhhhh que divertido, e também tem a história, bem, ela é boa sim, e ela se desenvolve bastante durante o jogo, mas histórinha com temas de depressão e ansiedade não são o tapete que vai cobrir a sujeira que é a gameplay péssima desse jogo

Um dos jogos mais superestimados do mundo indie nos últimos tempos. Celeste é um jogo de plataforma com uma ambientação pixelada muito linda e com um gameplay que sofre muita influência de Super Meat Boy. É um jogo no estilo morra e tente outra vez, com a única diferença que aqui não somos divididos em pequenos levels, de fato temos fases como os clássicos do gênero. A trilha sonora é boa e contém faixas muito semelhantes a FEZ que traz um ar de ficção e apreensão. Mesmo contada de forma subjetiva, o jogo tem uma história muito boa e talvez seja por isso que Celeste recebeu notas infladas em minha opinião, pois mesmo que desafiador, o jogo tem pouca originalidade em seu gameplay, e sua inevitável semelhança a Meat Boy, me faz preferir o outro jogo.

Não estava com muitas expectativa para Celeste, e acredite: eu fiquei surpreso! Como um jogo pixelado pode transmitir sentimentos tão bem? A campanha do game é muito boa, tendo uma narrativa muito forte com personagens carismáticos; trilha sonora perfeita, combinando com o visual simples e agradável; jogabilidade mesmo não sendo inovadora funciona muito bem, sendo bastante desafiador. Sem dúvidas um dos melhores jogos independentes de todos os tempos. Recomendo a todos.