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Assassin’s Creed e sua crise de identidade O que falar desse jogo... A melhor franquia de todos os tempos com gráficos e mapas que melhoram a cada jogo! Para começar sem dar um chute no peito com críticas, vou falar dos pontos positivos que realmente existem. Seus gráficos como já dito cada vez melhores, mapa mundi muito maior e com muito mais coisas pra fazer nele, poder subir em praticamente tudo, a águia de verdade em vez da “visão de águia”, árvore de habilidades, duas opções de armas, level do personagem e das armas e alguns movimentos, como a própria escalada se tornando mais prática Mas eu como fã e jogador da franquia desde AC 1, com nosso glorioso Altair, me faz pensar: AC Odyssey e até mesmo seu anterior são mesmo um Assassin’s Creed? Em minha humilde opinião, não muito, se não fosse pelo “salto de fé” e suas escaladas, se tornaria praticamente irreconhecível. Assassin’s Creed era muito conhecida e muito aclamada pela mídia e mais importante, pelo seus fãs, um jogo que se passava em momentos históricos mas que também tinha sua identidade no mundo atual (Desmond), ser muito realista em suas batalhas, sendo sua principal batalha “nas sombras” (stealth), seus personagens principais sempre com características fortes que cativavam o público e criava também mais identidade para o jogo, O assasino e o personagem do mundo atual eram realmente conectados e por último o enredo em conjunto (para mim o mais importante) da luta entre Assassinos e templários, repito, tanto no tempo histórico quanto no tempo atual e a procura das relíquias (maçã de Eden). Isso para mim em alguns aspectos se desviaram e outros se perderam totalmente, criando um crise negativa de identidade. É verdade que para não ficar enjoativo é necessário ter mudanças, mas não deveria mudar suas características principais, sendo, repito negativamente em minha opinião em comparação aos “tempos gloriosos” de AC: 1: Com a opção de escolha em AC Odyssey o personagem acaba perdendo sua identidade, tirando um aspecto importante já citado acima. 2: Suas lutas (desde o Origins) estão muito rápidas e irreais, um grande “bate bate” sem sentido com poucas animações de finalização e os personagens parecem estáticos quando levam golpes. Que para mim deveria voltar ao estilo de luta de AC Unity que esse sim era mais difícil em comparação aos seus jogos passado e seus sucessores e concerteis era mais realista e cadenciado. 3: Tentar fazer missões completamente com Stealth estão praticamente impossíveis, sem seus assassinatos duplos e outros aspectos que de certa maneira perdeu a identidade, pois era uma característica muito forte do jogo. Mas acredito e espero do fundo do coração que este modo sem muito stealth e com muita luta corpo a corpo seja pela época que se passa e não uma mudança definitiva do jogo. 4: Sem muitas críticas, mas é necessário ressaltar, a identidade do tempo atual, que se me lembro bem (e com muita alegria) Desmond era super jogável (até lutava) e era realmente conectado com Ezio e Altair até vendo coisas do passado. É isso tinha se perdido totalmente, após a morte de Desmond, mas parece que com a Ayla isso pode estar voltando e nos fãs estamos mais para “vamos esperar para ver no que vai dar”. 5: Sem criticar esses dois últimos jogos da franquia, pois se nem irmandade tinha na época imagine a luta entre Templários e Assassinos. Mas nos fãs queremos muito a volta disso como era na época de Ezio que de longe foi a luta entre os mesmos mais impactante em busca da Maçã de a Eden (tanto do passado quanto no atual). 6: Alguns aspectos “idiotas” que parece mais que se esqueceram de colocar do que qualquer coisa. Como por exemplo o simples fato de encostar na parede para se esconder ou assassinar alguém sem ser percebido, as missões a serem realizadas nas missões principais (não ser visto, matar alguém de algum jeito específico...) e também a escolha de armas (dardos tranquilizantes, bombas etc...) que antes era super rápido, fácil e prático que se podia fazer jogando agora é necessário pausar e trocar a arma desejada. 7: As áreas de sincronização ou mais conhecidas como pontos de “salto de fé “ antes tinham extrema importância para o jogo de poder abrir o mapa para descobrir missões e baús agora me parece que sua maior função é se tornar um ponto de “viagem rápida”, assim tirando de certa forma a importância do “salto de fé”. 8: Por último e não menos importante (não menos mesmo) o jogo que era super realista em diversos aspectos a partir do Origins se tornou bem diferente parecendo aqueles “joguinhos de RPG” como por exemplo nas suas já ditas lutas tanto em questão de modo de combate, jogabilidade e suas “batidas” com a espada além do “poder” que ele consegue (rb + rt), os navios que parecem que soltam turbo e a contagem de dano que aparece em cima dos personagens , que sim pode ser tirado mas com isso se torna mais parecido com “joguinhos de RPG” que não combina nenhum pouco com a franquia e com o que ela quer mostrar. Então de um grande fã apaixonado pela franquia espero que tais aspectos sejam notados e melhorados para o futuro do jogo. E que se torne como antes um jogo exemplo e que todos queiram copia-lo, que se torne de novo uma influência e não continue como um jogo influenciado. “Quando os outros homens seguirem cegamente a verdade, lembra-te...Nada é verdade. Quando os outros homens estiverem limitados pela moralidade ou pela lei, lembra-te...Tudo é permitido. Nós trabalhamos nas sombras para servir a luz. Nós somos Assassinos. Nada é verdade, tudo é permitido” “Esta vida é a melhor, espero que nunca mude, nem nos mude” - Ezio Auditore da Firenze
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Odyssey nos transporta para uma Grécia Antiga e um mundo vivo que pode ser um grande colírio para os olhos de seus jogadores, mas é o tipo de obra que possui questões suficientes para que também seja o motivo de sua cegueira. Odyssey é um novo marco para a franquia, uma mudança drástica de jogabilidade que particularmente vejo como necessária, porém bem arriscada. Seu novo estilo de jogo é bom, intrusivo e que segue as raízes de jogos RPG como The Witcher 3 e a franquia Dark Souls, com uma vasta escolha de armas, equipamentos e diversos sistemas interessantes de progressão de nível, como juntar equipamentos e armaduras do mesmo tipo para ganhar bônus ou lutar contra mercenários para conseguir seus equipamentos especiais. Sua jogabilidade é de fato uma coisa sublime em comparação com o restante da obra, conseguindo se encaixar de forma perfeita e extremamente imersiva com a ambientação do jogo, algo que em um produto final, importa muito. Mas, mesmo que sua direção de arte seja impecável e extremamente marcante andar pelo seu enorme mapa e mesclando-se de forma natural com sua gameplay, sua história é o que mais deixa a desejar. A escolha de personagem é algo interessante, poder escolher o gênero do personagem com que podemos jogar foi uma mudança boa, afinal, os personagens que vimos são apenas Avatares, mas, quando toda a escolha de personagem se torna algo novo dentro do jogo especificamente por conta de machismo, é realmente algo bem nocivo. (Se você não sabe, apenas Kassandra seria jogável, mas Alexius foi adicionado justamente pela Ubisoft acreditar fielmente que o jogo não venderia por ter uma protagonista feminina.) A narrativa é fraca, entediante, que definitivamente não vale sua atenção, toda a história principal se passando antes mesmo da Ordem dos Assassinos existir já havia sido um alerta para nós, mas acabou sendo tremendamente pior que o esperado e colocando novamente os antecessores dos templários, que por mais que interessante, consegue ser algo ainda mais chato de apresentar. Se você quer saber como esse jogo tem o nome de Assassin's Creed, é fácil, o jogo foca bastante no que são os Isu (uma peça fundamental de Assassin's Creed... mas que ninguém tem o mínimo de interesse.). Caso você queira algo que tenha mais sentido com a franquia, bom, é bom você desembolsar um bom dinheiro por uma DLC só para ver o nascimento da primeira lâmina. Nem os personagens se salvam desse abismo que a narrativa entra, com nenhum pouco de carisma ou personalidade, sendo o mais notável as figuras históricas presentes. Toda a progressão do jogo é entediante, te forçando a evoluir seu nível diversas vezes com missões secundárias - que por sinal, são ótimas - e um mapa gigantesco que por mais que belo é muito mal explorado com diversas possibilidades não aproveitadas. Possui um final terrível que parece ter sido feito às pressas e colocando uma questão familiar extremamente falha nos maiores holofotes.
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Esse foi o meu primeiro assassin's Creed jogado, gostei muito do jogo, só não gostei tanto da campanha que é muito longa, e pra ser sincero mesmo não conhecendo a franquia sei que o jogo não tem a real indentidade da franquia assassin's Creed, mas não se deixe levar por isso, gostei muito da exploração do jogo e de algumas missões secundárias
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Eu sei que muitos acham que Assassin's Creed perdeu a identidade -- e estão certos --, mas não é por isso que o jogo é ruim. Se você for fã ou gosta muito da franquia, esquece que isso é um AC e pense que está jogando um RPG na Grécia antiga, está bem? Então, vamos lá. Os gráficos estão muito bonitos, junto com um mapa aberto enorme que lhe dará dezenas de horas apenas explorando. A história do jogo é ótima, te prendendo do começo ao fim. A possibilidade de poder escalar em qualquer coisa que você vê, torna a jogabilidade extremamente divertida. Porém, se tu é uma pessoa que curte jogar no modo furtivo, sinto muito lhe dizer mas já não se usa muito; ainda tem, mas o combate corpo-a-corpo será mais necessário. A trilha sonora foi muita bem produzida. Agora, em relação a bugs, há bastante no jogo, desde dos mais pequenos aos que interfere nas missões. No geral, Assassin's Creed Odissey é um game que te proporcionará horas e horas de diversão, em um mundo muito bem feito da Grécia antiga. Mas caso você seja um fã ou não está acostumado a jogar games mundo aberto RPG, pode esquecer. Como não sou esse tipo de pessoa, estou tendo uma excelente jogatina ;)
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Introdução AC Odyssey é o segundo jogo da franquia nessa pegada de RPG que veio causando muita treta entre os fãs de assassin's creed, tocando nesse tema, odssey veste a camisa nos elementos de um bom jogo RPG, você sente sua progressão conforme vai subindo de nível, upando habilidades, vestimentas e armas. A ideia de trazer jogos RPG para a franquia não me parecia muito agradável, mas se tornou completamente viável partindo do ponto que o jogo exerce com excelência os atributos de um RPG, trazendo bem mais diversão e horas de jogo do que os antigos, além de ser mais agradável a um público mais global. Sinto saudades do formato dos jogos antigos, mas isso não torna os jogos RPG's de AC ruins, pelo contrário... é notável que em vários quesitos se tornam melhores que os anteriores, me dói falar isso, mas é a true da true :p. História Campanha principal O jogo possui uma historia emocionante e cativante, cheia de mistérios que você quer entende-los a todo momento, dando um gás para querer finalizar as missões principais. Como nos outros jogos, a história é muito rica em personagens históricos em que você vai interagindo durante a jornada, como Sócrates, Leônidas, etc... Sempre mantendo muito bem os aspectos da época em que o jogo se passa, com cenários bastante realistas, escrituras, desenhos e outros sendo feitos da maneira mais próxima possível da realidade. Os vilões, protagonistas e aliados são muito bem trabalhados, possuindo uma lore gigante cada um, é muito bom você jogar sabendo que não ta rodeado de NPC's random que só tão enchendo linguiça. As missões principais são rodeadas de momentos épicos com uma trilha sonora incrível padrão de AC. Joguei esse por 100 horas e tenho que admitir que se tivesse mais coisas da campanha principal eu jogaria feliz da vida. Missões secundárias As missões secundárias são bem diversas, algumas podem ser longas, outras podem ser curtas e outras precisa de mais de 100 horas para progredir, tem as missões mais simples e genéricas (vá ali pegar algo, mate alguns inimigos e volte :p), como também tem as mais complexas e bem trabalhadas que dão gosto de faze-las, sendo tão boas quanto missões da campanha. Existem várias missões que tratam de histórias ou contos sendo reais ou não, que são conhecidos pelo mundo todo, a sensação de estar jogando algo que real aconteceu é muito dahora, é muito rico você aprender um pouco de história e cultura enquanto joga vídeo game :p. Gameplay Combate e habilidades O combate é como se fosse uma mistura de um souls like + the witcher só que no estilo de luta medieval/espartano, os ataques e habilidades variam de acordo com o tipo de arma, espada, lança, arco, etc... O tipo de arma também altera a maneira como interage com certas habilidades, por exemplo: a espada daria uma estocada enquanto a lança faria um ataque em área, mas ambas sendo a mesma habilidade. Você pode ir variando e treinando com todos os tipos de armas, ou pode jogar apenas com um estilo que curtiu, ou até mesmo fazer uma build de caçador e focar no arco. Lembrando que as armas podem ser melhoradas para o nível atual do personagem, então da pra manter a mesma arma o jogo todo caso queria, mas é uma perca de recuso e força considerável. A árvore de habilidades é muito completa sendo pra stealh, combate ou arco. Algumas habilidades podem tirar um pouco da imersão, porque basicamente da "poderes" ao protagonista. Não curti muito isso por quebrar a imersão, mas não posso deixar de admitir que as habilidades são muito loucas! Os combates trazem o estilo espartano de guerras muito bem, você sente como é lutar como um espartano, sendo de maneira agressiva ou mais defensiva. Mundo aberto Cara... o mundo aberto disso aqui é algo fora de série! Os locais de exploração são sinistros, cada local é único e contam uma história do lugar que na maioria dos casos é bastante interessante! Quase não existe cenários repetitivos Gráficos Gráficos muito bonitos, consegui rodar no ultra e em vários momentos parei pra observar os gráficos em uma paisagem ou construção que ficou bem trabalhado. O mundo é extramente bonito com um mapa GIGANTE para explorar, a cada passo que eu dava eu tirava uma print em um paisagem, estátua, npc malucão, construção sinistra ou algo do tipo, os elementos do cenário contribuem demais para imersão do game, cada local herda uma cultura e caracterização do seu povo abitante. Finalização Poderia falar de outros pontos específicos do elemento RPG ou da franquia, mas acho que seria útil para a análise. Recomendo demais esse jogo, seja você fã ou não da franquia, não se preocupe se não jogou os jogos anteriores, será uma experiência única, se tiver jogado os outros jogos terá uma experiência melhor e entenderá algumas referências, mas whatever, não muda muito na experiência com o jogo. Espero que essa análise tenha lhe ajudado a tirar alguma dúvida sobre o jogo! Boa diversão!
Game Details
Name | Assassin's Creed Odyssey |
Release Date | 05/10/2018 |
Platforms | Microsoft Windows PlayStation 4 Xbox One |
Genre | Action & Adventure |
Game Modes | Single-player |
Characteristics | Crafting Open World |
Themes | Alternative Historical Mythology |
Developers | Ubisoft Cingapura Ubisoft Kiev Ubisoft Montpellier Ubisoft Montreal Ubisoft Quebec Ubisoft Shanghai |
Publiser | Ubisoft |
Franchise | Assassin's Creed |
Correct data |