Ótimos gráficos, a jogabilidade é ótima também, e a função do motion control do dualshock 4, que permite a você controlar o volante do carro pela rotação do controle, melhora, e muito, a imersão do jogo, embora não substitua o volante. O jogo peca um pouco no áudio, onde esse mesmo é “borrado” quando você chega perto de um outro carro, além de ser desproporcional com a realidade (você não escuta o ronco do motor do fusca, por exemplo). Outro ponto negativo é a quantidade de pistas, contendo num total 30 circuitos, um número muito inferior ao Project Cars 3, por exemplo, que contém 49, porém superior ao F1 2021, com 20. Um ponto positivo, fora da jogabilidade, é a presença de documentários e “museus” dentro do jogo, no modo Brand Central. Neste modo, onde você também pode comprar carros, está disponível a história de Lewis Hamilton, da Super Formula, um documentário sobre Nürburgring Nordschleife, e varias outras coisas interessantes. Outro grande problema é o peso do jogo, 106gb, e a falta da presença de chuva, essa estando disponível apenas para Red Bull Ring, Spa-Francorchamps e Tokyo Expressway. A falta de modo carreira também prejudica, e o Gran Turismo tem coragem de chamar o tutorial de um modo campanha. O jogo também conta com um ótimo sistema de personalização de carros, macacões e capacetes, e você também pode baixar e usar pinturas que outros jogadores criaram. Para jogar contra a IA, o modo Gt League é a melhor opção, onde é possivel competir torneios contra a IA. Mesmo que este modo seja teoricamente offline, necessita de uma conexão com a internet para jogar. Para jogar realmente offline, estão disponíveis modos entre corrida personalizada, tomada de tempo e tela divida. Resumindo, o jogo é bom, vale sim os 100 reais, porém está longe de ser um jogo perfeito.