Batman: The Enemy Within é uma sequência digna, mantendo a qualidade narrativa característica do primeiro jogo, mas ampliando o drama da história a novos níveis e trazendo diversos vilões marcantes das histórias do Batman. Como citado anteriormente a história é um ponto muito forte, trazendo uma nova narrativa contada de uma maneira nunca vista antes, aproveitando cada personagem e detalhe desse magnífico universo ao qual somos apresentados, além disso a narrativa é capaz de nos mostrar não a evolução de um, mas de varios personagens. A trilha sonora do jogo é outro ponto muito forte e presente nos momentos chaves e mais dramáticos da trama, quanto aos outros quesitos técnicos o jogo traz o visual padrão da Telltale e bons efeitos sonoros. Concluo que vale muito a pena jogar esse título pelo novo ponto de vista narrativo do universo do Batman, além de trazer vilões icônicos e excelentes estudos de personagens.

Call of Duty: Modern Warfare 3 é uma conclusão épica e quase perfeita de uma série de jogos no qual as campanhas são maravilhosas. Nesse jogo momentos cheios de ações e cenas épicas são recorrentes, tornando a campanha em uma dose bem caprichada de adrenalina. O esquadrão com Price, Soap, Frost, entre outros torna ainda mais divertido joga-lo. Tenho somente algumas ressalvas com a parte sonora, pois apesar do jogo ter um áudio muito bom e uma ótima trilha sonora, eu acho que a mixagem dos sons no jogo são mal trabalhadas. Tirando pequenos problemas na parte sonora, temos mais um jogo da franquia que vale a pena ser jogado.

Mortal Kombat X é o quarto jogo de luta 2D que eu jogo a campanha e o segundo da franquia que zerei e após a campanha exaustiva do Mortal Kombat (2011) minhas expectativas eram extremamente baixas para esse jogo, mas que bom que eu arrisquei joga-lo. A campanha desse jogo é muito boa para o gênero, tem uma história divertida e muito bem contada, com idas e vindas por diversos tempos diferentes e uma progressão bem trabalhada até sua conclusão. Agregue isso a um design de áudio muito bom, com bons efeitos em 3D e uma trilha sonora muito bem produzida e a campanha se torna ainda melhor. O jogo introduziu também alguns novos personagens e por mais que não sejam tão carismáticos, são ótimas adições ao jogo. A jogabilidade mantém o excelente padrão que o título anterior já possuía e adiciona diversos modos, além da ótima campanha.

Marvel Snap é o primeiro jogo eletrônico de cartas que eu jogo e que jogo bom. O jogo é simples, mas isso o torna acessível e tranquila a curva de aprendizado, as batalhas são bem estratégicas e bem rápidas, impedindo-as de ser exaustivas. Outro ponto bem bacana do jogo é que ele não aparenta ser um Pay to win, mesmo possuindo itens para compra, o que é normal já que o jogo é gratuito. Apenas mais uma vantagem desse jogo. Marvel Snap é um jogo para você que tem um tempinho livre ou até mesmo você que fica horas no celular jogando. Muito bom!

Artísticamente perfeito, Abzû é uma aventura linda, um esplendor visual em seu mais alto nível, além de também ser um esplendor sonoro com uma trilha sonora muito bela, contudo o jogo é apenas essa jornada aquática em que não se há muito para fazer, enquanto em Journey tínhamos os amigos solitários, aqui temos a companhia de diversos peixes e seres aquáticos. Com exceção da câmera que é bem confusa, o jogo não apresenta nenhum problema. Vale a experiência para quem gosta de jogos visualmente belos.

Far Cry 2 é antes de tudo, uma ótima experiência de se jogar, principalmente se você já se aventurou por outros títulos da franquia, é uma evolução gigantesca do primeiro jogo e joga-lo faz compreendermos o porquê sua sequência é tão aclamada. Isto acontece porquê ao mesmo momento que esse jogo evolui entregando um mundo aberto muito grande para época, visuais simples mais com melhorias significativas e uma história que por mais que não seja brilhante, nos da algumas opções de escolha que refletem levemente na narrativa, mas ao mesmo tempo possuí diversas limitações, bugs e uma inteligência artificial bizarra. Sobre a história do jogo, ela é bem básica, mas ainda assim é interessante de se acompanhar devido os caminhos no qual você pode completa-la.

Journey é um jogo com visuais deslumbrantes, que entrega uma das melhores direção de arte que já vi em um jogo, além disso o jogo possui uma trilha sonora maravilhosa e um final filosoficamente belo, no entanto acho exagero ser indicado a jogo do ano e coisas assim, o jogo é básico demais, mas no fim é uma bela jornada.

Antes de deixar minha análise quero ressaltar que infelizmente não tive a oportunidade de jogar a versão original de Resident Evil 3, dito isto minha análise será única e exclusivamente dedicada ao que achei jogando esse jogo aqui. Primeiramente a existência dele é muito importante para quem não teve a oportunidade de jogar o jogo original e não conhece completamente a história, visto que os acontecimentos de Raccon City são um dos pontos chaves de toda a franquia, então por mais que de maneira muito simples, o jogo faz com que você conheça mais da história e da franquia em si. A trilha sonora do jogo é fraca e completamente esquecível, mas os efeitos sonoros de tiros, ambientes e assim são muito bem feitos. A gameplay do jogo também é muito boa, mas a exploração me pareceu muito simples e direta, há um constante problema de iluminação, onde os cenários são bem escuros e o personagem simplesmente não utiliza a lanterna, além do jogo ser bem curto e apresentar poucos puzzles. Concluo que Resident Evil 3 tá longe de ser um grande jogo, mas que vale muito pela experiência, principalmente aos que não tiveram assim como eu, a oportunidade de jogar a obra original.