Batman: Arkham Knight redefiniu o significado da expressão "muito à frente do seu tempo". Na verdade, isso pode ser usado pra descrever todos os jogos da Série Arkham, mas aqui, a fórmula chega no seu ápice. De longe, o aspecto considerado mais "resistente ao tempo" é a qualidade gráfica desse jogo. Usando a Unreal Engine 3, a Rocksteady construiu um título que ganha até de títulos mais modernos nesse aspecto. Como novidades principais no título: o combate está muito mais ágil e com inimigos mais diversificados, bem como as possibilidades de interação com o cenário durante a luta. Os trechos de bom uso do modo detetive são poucos, mas muito bem feitos. A velocidade de locomoção pela cidade planando com a capa foi significativamente aumentada (ao ponto de que Batman pode praticamente voar pelos céus de Gotham). E falando em Gotham, o aumento significativo do mapa até rendeu um pouco de polêmica e o famigerado Batmóvel, tão pedido pelos fãs. Esses dois últimos aspectos foram deixados por último na listagem por serem os mais polêmicos das novidades do título. No caso do mapa, o que aconteceu foi uma divergência entre as informações oficiais e as relatadas por fãs. A Rocksteady afirmou diversas vezes que o mapa era 5x maior do que Arkham City. Porém, um fã fez medições aproximadas dos mapas, utilizando os marcadores customizados do segundo jogo, ou as missões que te obrigam a cruzar todo o mapa no primeiro, e através do Teorema de Pitágoras com as distâncias fornecidas, fez as medições. Resultado: Batman Arkham City possui aprox. 172,8m² de extensão, enquanto que Arkham Knight possui aprox. 5km² de extensão, e isso faz dele quase 30 vezes maior do que Arkham City. Já no caso do Batmóvel, apesar de muito pedido pelos fãs, a sua recepção ficou dividida. E isso porque a desenvolvedora fez questão de usá-lo em muitos momentos chave da história, incluindo duas das mais importantes lutas de chefe, o que não faz muito o estilo do Batman em seus outros jogos, e esse aspecto específico ganha muito mais peso porque esse jogo foi lançado após Batman Arkham Origins (sendo que um de seus principais pontos fortes foi justamente esse: as Boss Fights). A história do jogo é envolvente, baseia-se muito em análise psicológica do próprio Batman e de sua relação com os vilões, ressaltando o uso do medo. O jogo está muito otimizado hoje, ao contrário do estado em que foi lançado, em 2015. Chegou a ser retirado das lojas logo depois e relançado em 2016 por conta dos problemas graves de desempenho. Prova da diferença de otimização é que hoje em dia, até processadores dual core, com boa frequência por núcleo, sem placa de vídeo dedicada e quantidade generosa de RAM (12GB ou mais) conseguem rodar o jogo (e sim, esse é meu caso). Por fim, Batman Arkham Knight é um jogo lindíssimo, muito divertido, e que possui seus problemas, se tratando de cadência e gerenciamento de alguns recursos, mas que ainda assim, possui ambientação impecável e gráficos muito bonitos, e nenhum pouco datados até hoje.

Jogo legal. A jogabilidade continua a mesma dentre os jogos antigos, ao meu ver não mudou muita coisa nela. Os gráficos são incríveis e bem feito. As texturas e modelos também são maravilhosos e bem detalhados em cada personagem do jogo. A dublagem está ótima, porém, em algumas partes do game sinceramente poderia ter mais emoção nas falas do morcego. Uma vez ou outra ocorre erros na dublagem, mas são erros raros de se encontrar. Os vilões são bem elaborados e o Arkham Knight (Cavaleiro de Arkham) me impressionou muito pelo plot-twist que ocorreu durante a campanha. Charada não tenho nada a dizer, não vou mentir, passei raiva coletando as Charadas porém ainda sim foi um ótimo vilão. Todos os vilões foram bons, entretanto, infelizmente o Exterminador foi o pior de todos. Eu confesso que esperava uma batalha muito foda e cheia de ação com o mesmo, assim como foi no Origins. Mas, no final, foi uma luta sem graça e usando o bat-móvel contra tanques. Sobre o bat-móvel, ele é bem bonito e suas mecânicas são bem feitas e interessantes. Mas, o uso excessivo dele estragou toda minha experiência no game. Os combates contra os tanques inimigos são entediantes e forçados, quase todas as batalhas do game teve o uso do bat-móvel, infelizmente. E o final, ao meu ver, foi broxante e duvidoso. Mas ainda sim, eu curti bastante a história ao decorrer da campanha, com muitos plot-twist e acontecimentos. "E foi o que aconteceu... foi assim que o Batman morreu."

A campanha é excepcional, brilhante, muito cativante, a sensação de urgência é bem realista, fora que os personagens que aparecem são incríveis, as missões secundárias são muito legais tbm, as lutas contra chefes são muito bem feitas, só acho que exageraram no número de vezes que vc usa o Batmóvel e no número de troféus do charada, o visual é lindo de mais, tanto da cidade, da armadura, dos personagens, do carro, tudo, a jogabilidade é um pouco confusa, os combos são bem difíceis e nada intuitivos de se ultilizar, mas dá pra jogar só batendo em todo mundo com o quadrado. Um final digno de um dos maiores heróis de todos os tempos

O jogo se encontra disponível “de graça” para os assinantes da PlayStatio Plus. Então, por ter jogado os seus antecessores no PS3, resolvi baixa-lo. Foi uma grata surpresa. Pra quem jogou algum titulo Arkham anteriormente, a mecânica de jogo é a mesma: ha uma história principal (a qual é muito boa) e centenas de missões secundárias, que vão sendo liberadas à medida que você avança no jogo. Assim, combata o crime, lute contra desordeiros, resolva charadas, solucione assassinatos, cace monstros sinistros, investigue cenas de crime, participe de corridas, acabe com os planos de diferentes vilões (Pinguim, Duas Caras, Vagalume, etc...), evolua suas habilidades, apetrechos, adquira novos equipamentos, jogue também com a mulher gato e o Robin, etc. Há muitas coisas para se fazer, o que não deixa a jogatina chata. O jogo, com uma temática sombria, possui gráficos impressionantes e excelente som, assim como boa jogabilidade, oferecendo centenas de horas de gameplay. Os pontos negativos ficam por conta da jogabilidade que, as vezes, parece um pouco travada e com comandos um pouquinho imprecisos (principalmente durante os combates), e para a utilização do Batmóvel que, apesar de legal, é meio forçada. Afinal, a série sempre foi stealth e o veículo, com suas perseguições e explosões, quebra essa pegada. Assim, as missões onde é obrigatório o uso do Batmovel são um pouco chatas. Enfim, o jogo é muito bom e merece ser jogado com calma, aproveitando-se a historia, missões secundárias e os belos gráficos.